Revista Diverge
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Revista Diverge
Poesia

Ó Pátria 

Tuas filhas choram

Tuas filhas gritam

Tuas caçulas temem

Tuas pequenas meninas

Nas ruas não saem

Ó pátria

Por que dá força aos mais fortes

Enquanto suas filhas somem

Eles impunes saem 

Andam por cima dos rios de lágrimas delas

Ó Pátria

Por que fecha teus olhos?

Muitas das tuas filhas nem veem mais Muitas das tuas filhas nem falam mais

Muitas das tuas filhas já perderam a voz

Saiba que tu, só tu

Deu poder a eles

Ó Pátria

Por aquelas que não gritam mais

Por aquelas que a voz perderam

Pelas suas pequenas filhas que ainda virão

Gritaremos, o que for necessário

Pelas que ainda que tentam falar

Ó pátria

Por favor

Ouça os gemidos

Veja as lágrimas

Leia os apelos

Das tuas filhas que ainda somem

As filhas que nunca dorme

Por que morrem de medo

Imploram por sua ajuda

Tuas pequenas são fortes

Mas já estão mutiladas

Ó pátria

Cadê tua justiça?

Etimo

 

 

POESIA

A dialética do tempo (mas abolição) 

Se o presente é lotado de passado e ele for de luta, 
quer dizer que o futuro nos pertence 

Mas o futuro tá ameaçado 
na medida em que o passado tá matando o presente 
Mas se o presente é pra sempre essa morte é evitada pela gente

Mas será que é pra sempre?
Se o passado conseguir matar o presente como é que vai ter futuro?
A gente pode matar o passado e salvar o futuro 

Mas o passado é o futuro presente 
e do povo depende,
então podemos construir um futuro pra gente 
Sem presidente, sem corrente e independente 

Se o presente determina o futuro,
Nem precisa pensar muito pra afirmar que se o presente é de luta,
O futuro é popular

 
 
Editor-chefe


Periodicidade:
Indefinido


Alyn Batarce

Tem 19 anos, estudante do Bacharelado de Ciências Sociais pela UEL e diretore chefe da Revista Diverge. Alyn é da cidade de São Jeronimo da Serra - PR, concluiu o curso formação de Docentes (magistério) na sua cidade, onde lecionava na educação infantil e atualmente reside em Londrina. Elu faz parte dos projetos de pesquisa GEMARX (estudos Marxistas), Artes do fazer (estudo antropológico urbano) e Entretons (Comunicação contra-hegemonico e contranarrativas radicais), além de fazer parte da gestão do Centro Acadêmico de Ciências Sociais, gestão da chapa José Montenegro de Lima, também é militante da União da Juventude Comunista (UJC). Alyn se interessa nos debates e ciência da antropologia e politica, principalmente sobre assuntos de não binaridade, marxismo e educação.

Heloisa Luz

Heloisa Luz, 21 anos. Graduanda em Ciências Socias - bacharelado pela UEL, e membro do corpo editorial da Revista Diverge. Atualmente integra o Grupo de Estudo Marxistas - Gemarx. É, também, estagiária pela Prefeitura Municipal de Londrina. Possui interesse nas áreas de teoria política e pensamento político, com ênfase em conservadorismo e irracionalismo.

Janaína Camila

Janaína Camila, 22 anos, faz graduação em Ciências Sociais- bacharelado pela UEL  e faz parte da direção da Revista Diverge, cuidando da manutenção e publicação da Revista e na comunicação. Faz parte do projeto de ensino de teoria política (ENSIPOL), estuda maxismo, especialmente as obras marxianas, pesquisa o conceito de Estado chinês e as relações com as minorias étnicas chinesas. Também estuda a questão indigena no Brasil com uma analise marxista, trazendo o pensasmento de Mariátegui. 

Milena Serpeloni

Milena Serpeloni, 22 anos, compõe o corpo de direção da Revista Diverge e cursa Bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Londrina. Além de estudante, também é professora de inglês e interessada na área de Antropologia e suas ramificações.


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