Revista Ação Ergonômica
https://app.periodikos.com.br/journal/abergo/article/doi/10.4322/rae.v15n2.e202105
Revista Ação Ergonômica
Artigo de Pesquisa

O VENDEDOR AMBULANTE E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM SÃO LUÍS (MA): CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA AO ENTORNO DO COMÉRCIO INFORMAL

THE STREET VENDOR AND WORKING CONDITIONS IN SÃO LUÍS (MA): CONTRIBUTIONS OF ERGONOMICS TO THE ENVIRONMENT OF INFORMAL COMMERCE

EL VENDEDOR PERSONAL DE CALLE Y CONDICIONES LABORALES EN SÃO LUIS (MA):CONTRIBUCIONES DESDE ERGONOMÍA HACIA ALREDEDORES HACER NEGOCIO INFORMAL

André Luís de Oliveira Lima, Raimundo Lopes Diniz, Yrisvanya Joana Birino Macedo

Downloads: 3
Views: 625

Resumo

O comércio informal é plena realidade no entorno das cidades, incluindo São Luís (MS), caracterizado principalmente pela atuação dos vendedores ambulantes e os postos de trabalho elaborados por eles nas praças, ruas, avenidas e principais pontos de fluxo de pessoas. Tal contexto, pode ter a atuação da ergonomia, considerando as condições de trabalho para a comercialização de variados tipos de produtos (alimentos, bebidas em geral, utensílios, vestuário etc.). Desta forma, a presente pesquisa pretende descrever um cenário relativo aos aspectos que poderão ser explorados pelas intervenções ergonômicas, ou seja, a problematização preliminar (análise da demanda) quanto a situação das condições de trabalho dos vendedores ambulantes. Foram realizadas observações sistemáticas e entrevistas estruturadas das atividades dos vendedores, além da tipificação de artefatos usados para a comercialização de produtos diversos. Foi possível reconhecer que o perfil dos vendedores, em geral, é constituído de homens, com nível de escolaridade reduzido e que trabalham sob condições inadequadas (expostos a intempéries, fatores ambientais, com postos de trabalho que não consideram os princípios da ergonomia - de ordem biomecânica, antropométrica, informacional, dentre outros).

Palavras-chave

Comércio Informal, Vendedores Ambulantes, Problematização (Análise da Demanda), Ergonomia.

Abstract

Informal commerce is a complete reality around cities, including São Luís (MS), characterized mainly by the activities of street vendors and the jobs created by them in squares, streets, avenues and main points of flow of people. Such a context may involve ergonomics, considering working conditions for the sale of various types of products (food, drinks in general, utensils, clothing, etc.). In this way, the present research intends to describe a scenario relating to the aspects that can be explored by ergonomic interventions, that is, the preliminary problematization (demand analysis) regarding the situation of the working conditions of street vendors. Systematic observations and structured interviews of the sellers' activities were carried out, in addition to the typification of artifacts used to sell various products. It was possible to recognize that the profile of salespeople, in general, is made up of men, with a low level of education and who work under inadequate conditions (exposed to bad weather, environmental factors, with jobs that do not consider the principles of ergonomics - of order biomechanical, anthropometric, informational, among others).

Translation version DOI:  https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202105.en

Keywords

Informal Commerce, Street Vendors, Problematization (Demand Analysis), Ergonomics.

Resumen

Comercio informal y lleno realidad nodo alrededores de ciudades, incluido Ellos son Luís (MS), caracterizada principalmente por las actividades de vendedores ambulantes y empleos elaborar poner ellos en el plazas, calles, avenidas y principal agujas de flujo de gente. Tal contexto puede tener el desempeño de la ergonomía, considerando las condiciones de trabajar para la venta de diversos tipos de productos (alimentos, bebidas en general, utensilios, ropa, etc.). De esta manera, la presente investigación tiene como objetivo describir un escenario relacionado con los aspectos que pueden ser explorados por las intervenciones ergonómicas, es decir, la problematización preliminar (análisis de la demanda). sobre las condiciones laborales de los vendedores ambulantes. Se realizaron observaciones sistemáticas y entrevistas estructuradas de las actividades de los vendedores, además de la tipificación de los artefactos utilizados para las ventas. de productos varios. el era posible reconocer que el perfil de vendedores, en general está compuesta por hombres, con bajo nivel educativo y que trabajan en condiciones inadecuado (expuesto el mal tiempo, factores ambiental, con publicaciones de trabajar que no consideran los principios de la ergonomía - biomecánica, antropométrica, informacional, entre otros).

DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202105.es

Palabras clave

Comercio Informal , Vendedores Ambulantes, Problematización (Análisis de la Demanda), Ergonomía.

Referências

Alfers, L. (2009). Saúde e segurança ocupacional para comerciantes e vendedores ambulantes em Acra e Takoradi, Gana.

Arai, A., Tanaka, A. K. R., Mendes, F. M. A., Ribeiro, G. A. R. P., Naveiro, J. T., de Jesus, L. S. (2003). Projeto de produto aplicado à situação de trabalho dos vendedores ambulantes de praias: o desenvolvimento de caixa térmica ergonômica. In Anais do XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto: ABEPRO, pp. 1-8.

Carvalho, S. S., & Nogueira, M. D. (2020). O trabalho precário e a pandemia: os grupos de risco na economia do trabalho. Mercado de Trabalho, (70). 

Chaffin, D. B., Anderson, G. B. J., & Martin, B. J. (2001). Biomecânica ocupacional. Belo Horizonte, MG: Ergo.

Costa, A. M. da S. (2007). “É um trabalho muito puxado”: significados e práticas associados ao trabalho do vendedor ambulante e suas implicações para a saúde – um olhar etnográfico (Dissertação de Mestrado). Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Couto, H. de A. (2002). Ergonomia Aplicada ao trabalho – conteúdo básico. Belo Horizonte: Ergo.

da Silva, L. N. B., da Silva, P. S., Barreto, T. M. A. C. (2021). Alterações físicas autopercebidas nos trabalhadores informais Venezuelanos em Boa Vista-RR. Saúde em Redes, 7(1). https://doi.org/10.18310/2446-48132021v7n1.3055g636

dos Santos, S. A. N., Miranda, C. S., Cantalice, J. D. A. (2017). Ergonomia e o vendedor ambulante: geração de requisitos dos usuários para o projeto de um carrinho de caldo de cana na cidade de Maceió-AL. In Anais do 16° Ergodesign – Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces Humano Tecnológica: Produto, Informações Ambientes Construídos e Transporte 16° USIHC – Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces Humano Computador CINAHPA | 2017 – Congresso Internacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem. Florianópolis.

dos Santos, D. R., & Mesquita, A. A. (2016). Avaliação das condições de trabalho e sofrimento psíquico em camelôs. Revista Psicologia e Saúde, 8(2), 29-42.

Guérin, F., et al. (2012). Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgar Blücher.

Macedo, Y. J. B., & Diniz, R. L. (2020). Ergonomia e o design de base popular, uma reflexão teórica. Revista Triades, 2(9). Recuperado em 25 de feveriro de 2021, de https://triades.emnuvens.com.br/triades/article/view/300

Melo, W., Verissimo, B., & Barros, B. (2015). Ergonomia e comércio informal: redesign de um posto de venda de cases para celular. Blucher Design Proceedings, 2, 854-865. https://doi.org/10.5151/designpro-CIDI-80

Moraes, A. de, & Mont’Alvão, C. (2010). Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: 2AB.

Pick, W. M., Ross, M. H., Dada, Y. (2002). The reproductive and occupational health of women street vendors in Johannesburg, South Africa. Social Science and Medicine, (54), 193-204.

Vasconcelos, H. L., de Vasconcelos, A. L., & Barros, B. (2015). O mercado informal e a ergonomia: uma avaliação e projeto ergonômico de uma recheadeira de churros. Blucher Design Proceedings, 2(1), 646-657. https://doi.org/10.5151/designpro-CIDI-82

65b9997ca95395798b481494 abergo Articles
Links & Downloads

R. Ação Ergon.

Share this page
Page Sections