AVALIAÇÃO DE CONFORTO NA POSIÇÃO SENTADA: VARIAÇÃO POSTURAL COMO MEIO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DOS USUÁRIOS DE CADEIRA DE RODAS
COMFORT EVALUATION IN THE SEATED POSITION: POSTURAL VARIATION AS A MEANS OF PROMOTING HEALTH AMONG WHEELCHAIR USERS
EVALUACIÓN DE COMODIDAD N / A POSICIÓN SESIÓN: VARIACIÓN POSTURAL COMO MEDIO PARA PROMOVER LA SALUD DE LOS USUARIOS DEL CONSEJO RUEDAS
Michele Barth, Jacinta Sidegum Renner, Eliane Fátima Manfio
Resumo
A permanência prolongada na postura sentada em cadeira de rodas, sem que ocorra frequente mudança postural, favorece o desenvolvimento de lesões por pressão, desconforto nas costas, entre outros problemas de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o conforto de usuários de cadeira de rodas, considerando a variação postural na posição sentada. A pesquisa se caracteriza como teórico-aplicada, de caráter descritivo e realizada sob o paradigma quantitativo. Participaram do estudo sessenta e quatro sujeitos divididos em dois grupos: Grupo Cadeirantes e Grupo Controle. O conforto foi avaliado nos ângulos de inclinação em 90°, 100°, 110° e 120° do encosto e apoios de pés de uma cadeira experimental. Os resultados não mostraram diferenças significativas na percepção de conforto entre os dois grupos. Os ângulos 100° e 110° foram os que apresentaram maiores níveis de conforto. Acredita-se que a presença de mecanismos para variação postural na cadeira de rodas poderá auxiliar no conforto e na saúde dos usuários de cadeira de rodas considerando a diminuição de pressões e redução da dor/desconforto nas costas.
Palavras-chave
Abstract
The prolonged permanence in the sitting posture in a wheelchair, without frequent postural change, favors the development of pressure injuries, back discomfort, among other health problems. The aim of this study was to evaluate comfort of wheelchair users, considering the postural variation in the sitting position. The research is characterized as theoretical-applied, descriptive and carried out under the quantitative paradigm. Sixty-four subjects participated in the study, divided into two groups: Wheelchair Group and Control Group. Comfort was evaluated at 90°, 100°, 110° and 120° inclination angles of the backrest and footrests of an experimental chair. The results did not show significant differences in the perception of comfort between the two groups. The 100° and 110° angles showed the highest levels of comfort. It is believed that the presence of mechanisms for postural variation in the wheelchair may assist in the comfort and health of wheelchair users considering the decrease in pressure and reduction of back pain/discomfort.
Translated version DOI: https://doi.org/10.4322/rea.v14i1-9.en
Keywords
Resumen
Permanencia prolongada en silla de ruedas, sin frecuentes cambio postural, favorece el desarrollo de lesiones por presión, molestias de espalda, entre otros problemas de salud. El objetivo de este estudio fue evaluar la comodidad de los usuarios de silla de ruedas, en vista de el variación posturales en posición sesión. EL buscar si caracteriza como teórico-aplicado, de personaje descriptivo y llevado a cabo bajo el paradigma cuantitativo. Participaron en el estudio sesenta y cuatro sujetos, divididos en dos grupos: Grupo de Silla de Ruedas y Grupo Control. EL comodidad el era evaluado a nosotros anglos de pendiente en 90°, 100°, 110° y 120° de respaldo y apoya de pies de uno silla experimental. Tú resultados No presentado diferencias significativo en percepción de comodidad entre tú dos grupos. Tú anglos 100° y 110° Ellos eran tú qué presentado más grande niveles de comodidad. se cree qué el presencia de Los mecanismos de variación postural en la silla de ruedas pueden ayudar con la comodidad y la salud del usuarios de silla de ruedas en vista de el disminuir de presiones y reducción desde dolor/malestar en la espalda.
DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rea.v14i1-9.es
Palabras clave
Referencias
Barth, M., Renner, J. S., Ferro, B. H., Souza, M., & Wolff, B. G. (2016). Parâmetros de design ergonômico e de conforto para cadeira de rodas: um enfoque para o encosto. In Anais do 18º Congresso Brasileiro de Ergonomia (7 p.). Belo Horizonte, MG.
Barth, M. (2017). Parâmetros ergonômicos e de conforto para usuários de cadeira de rodas: um enfoque para saúde e inclusão social (Dissertação de Mestrado). Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS.
Basso, C. R. (2013). Parâmetros ergonômicos de conforto para usuários de cadeiras de rodas (Monografia). Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. (2001, 3 de setembro). Nota Técnica 060/2001, de 3 de setembro de 2001. Brasília: MTE.
Chaffin, D. B., Anderson, G. B. J., & Martin, B. J. (2001). Biomecânica ocupacional. Belo Horizonte, MG: Ergo.
Costa, M. P., Sturtz, G., Costa, F. P. P., Ferreira, M. C., Filho, T. E., & Barros, P. (2005, maio). Epidemiologia e tratamento das úlceras de pressão: experiência de 77 casos. ACTA Ortopedia Brasileira, 13(3), 124-133.
Costa, V. S. P., Melo, M. R. A. C., Garanhani, M. L., & Fujisawa, F. S. (2010, julho-agosto). Representações sociais da cadeira de rodas para a pessoa com lesão da medula espinhal. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(4), 8 telas.
Coury, H. J. C. (1994). Programa auto-instrucional para o controle de desconfortos posturais em indivíduos que trabalham sentados (Tese de Doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Ding, D., Leister, E., Cooper, R., Kelleher, A., Fitzgerald, S. G., & Boninger, M. L. (2008). Usage of tilt-in-space, recline, and elevation seating functions in natural environment of wheelchair users. Journal of Rehabilitation Research and Development, 45(7), 973.
Dudgeon, B. J., & Deitz, J. C. (2013). Seleção da cadeira de rodas. In C. A. Trombly & M. V. Radomsky (Eds.), Terapia ocupacional para disfunções físicas (6a ed., pp. 487-509). São Paulo: Santos.
Ergström, B. (2002). Ergonomic seating: A true challenge. Germany: Posturalis Books.
Fogliatto, F. S., & Guimarães, L. B. M. (1999). Design macroergonômico de postos de trabalho. In ENEGEP, 4, 16 p.
Huet, M., & Moraes, A. (2003, novembro-dezembro). Medida de pressão sobre a pelve na postura sentada em pesquisas de ergonomia. Fisioterapia Brasil, 4(6), 438-444.
Hunt, P. C., Boninger, M. L., Cooper, R. A., Zafonte, R. D., Fitzgerald, S. G., & Schemeler, M. R. (2004). Demographic and socioeconomic factors associated with disparity in wheelchair customizability among people with traumatic spinal cord injury. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, 85, 1859-1864.
Iida, I., & Guimarães, L. B. M. (2016). Ergonomia: Projeto e produção (3a ed.). São Paulo: Blücher.
Kroemer, K. H. E., & Grandjean, E. (2005). Manual de ergonomia: Adaptando o trabalho ao homem (5a ed.). Porto Alegre, RS: Bookman.
Lueder, R. (2003). Ergonomics of seating: Case for & against movement for its own sake. Humanics Ergonomics. Recuperado em 1 de julho de 2015, de http://www.humanics-es.com/rethinkingsitting.pdf
Moraes, A., & Pequini, S. M. (2000). Ergodesign para trabalho em terminais informatizados. Rio de Janeiro, RJ: 2AB.
Moraes, H. S. (2009). Projeto conceitual de sistemas de assento para cadeira de rodas: uma abordagem sistemática (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Morse, J. M. (1992). Confort: The refocusing of nursing care. Clinical Nursing Research, 1(1), 91-106.
Nordin, M., & Frankel, V. H. (2008). Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Panero, J., & Zelnik, M. (2011). Dimensionamento humano para espaços interiores. Barcelona, Espanha: Gustavo Gili.
Rio, R. P., & Pires, L. (1999). Ergonomia: Fundamentos da prática ergonômica. Belo Horizonte: Health.
Teixeira, E., Sauron, F. N., Santos, N. S. B., & Oliveira, M. C. (2003). Terapia ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca.
Waugh, K., & Crane, B. (2013). A clinical application guide to standardized wheelchair seating measures of the body and seating support surfaces (Rev. ed.). University of Colorado/Assistive Technology Partners, Denver, Colorado, USA.
