O papel das avaliações na construção e melhoria de políticas de inclusão produtiva. Uma entrevista com Ricardo Paes de Barros
Vahíd Shaikhzadeh Vahdat, Laura Almeida Ramos de Abreu
Resumo
Diante da importância crescente das políticas de inclusão produtiva, é fundamental reconhecer o papel que as avaliações têm a desempenhar e os desafios que enfrentam. Nesta entrevista com Ricardo Paes de Barros, é destacada a heterogeneidade que marca esse campo, tanto em termos dos seus beneficiários como dos tipos de intervenção que podem ser promovidos. Devido a essa característica, os avaliadores precisam lidar com tamanhos de amostra pequenos e a aprendizagem tende a avançar lentamente. No entanto, é por meio do acúmulo das percepções geradas pelas avaliações ao redor do mundo que será possível esclarecer o que pode funcionar e para quem. Para enfrentar esse desafio, as avaliações não podem se restringir a avaliar o tamanho do impacto no seu resultado final. Além de partir de um diagnóstico cada vez mais sofisticado, as avaliações precisam dedicar maior atenção a esclarecer o modelo de mudança que está sendo experimentado, mensurar os resultados intermediários e lançar mão de métodos mistos
Palavras-chave
Referências
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. (2016, abril 8). Institui o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais – CMAP (Portaria Interministerial nº 102, de 7 de abril de 2016). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília. Recuperado em 6 de junho de 2023, de https:// bibliotecadigital.economia.gov.br/bitstream/123456789/1086/1/Portaria%20102-2016.pdf
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Submetido em:
06/06/2023
Aceito em:
06/06/2023