Promoção da saúde em contexto educacional inclusivo: proposta de intervenção
Jessyca Marchon Moulaz
Resumo
A promoção da saúde atualmente ainda é muito vista como somente uma prevenção ou tratamento de doenças. O presente artigo traz os conceitos mais atuais e seu desenvolvimento das diferenças entre integração e inclusão no ambiente educacional, atividade física e promoção da saúde. O objetivo do artigo é apresentar algumas reflexões acerca das temáticas conceituais e apresentar uma proposta de como pode ser trabalhado a promoção da saúde no contexto escolar, de maneira inclusiva. O procedimento metodológico utilizado foi uma pesquisa bibliográfica, por meio da revisão da literatura baseada na análise de fontes de artigos, dissertações, livros e periódicos sobre o assunto. Como contribuições referenciais, cita-se autores como: Ainscow e Ferreira, Darido e Rangel, Buss, dentre outros. Todos eles ampliaram discussões acerca da promoção da saúde e inclusão educacional. A conclusão do trabalho apontou como sendo totalmente viável a apropriação da temática promoção da saúde e atividade física como incentivador de mudança de hábito e estilo de vida e da inclusão como ferramenta facilitadora da implementação dessa abordagem no contexto escolar.
Palavras-chave
References
Ainscow, M. (1995). Education for all: making it happen. Communication présentée au Congrès Internationale d’Education spéciale, Birmingham, Inglaterra.
Ainscow, M., Porter, G. e Wang, M. (1997). Caminhos para as escolas inclusivas. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional (textos originais em inglês, apresentados em Salamanca, 1994).
Ainscow, M. e Ferreira, W. (2001). Compreendendo a educação inclusiva. Algumas reflexões sobre experiências internacionais. In David Rodrigues (org.), Perspectivas sobre a inclusão. Da educação à sociedade. Porto: Porto Editora.
Bank Mikkelsen, N.E. (1969). A metropolitan área in Denmark, Copenhagen. In R. Kugel e W. Wolfensberger (eds.), Changing patterns in residential services for the mentally retarded. Washington: President’s Committee on Mental Retardation.
Betti, M. (1991). Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento.
Bouchard, C. (1990). Exercise, fitness and health: The concensus statement. In: Bouchard, C. et al. Exercise, fitness and health. Champaign, Illinois, Human Kinetics Books.
Bracht, V. (2003). Educação Física e Ciência: cenas de um casamento (in)feliz. Ijuí: Unijuí.
Brasil (1997). Parâmetros curriculares nacionais: Educação física Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
Buss, P.M. (2000). Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciências. saúde coletiva, vol.5, n.1, pp.163-177. ISSN 1678-4561.
Caspersen, C.J., Powell, K.E. e Christenson, G.M. (1985) Physical activity, exercise and physical fitness. Public Health Reports, v. 100, n. 2, p. 126-131.
Castro A.A. (2001). Revisão sistemática e meta-análise [online]. Disponível em: <http://www.metodologia.org/ meta1.PDF> Acesso em: 14/03/2021.
César, M. (2003). A escola inclusiva enquanto espaço-tempo de diálogo de todos para todos. In David Rodrigues (org.), Perspectivas sobre a inclusão. Da educação à sociedade. Porto: Porto Editora.
Chave S.P.W. (1978) Vigorous exercise in leisure time and the death rate. A study of male servants. Journal of Epidemiology Community Health. 32, 239-243.
Coletivo de autores (1994) Metodologia do Ensino da Educação Física. 2ª Edição. São Paulo: Cortez Editora.
Darido, S.C. e Rangel, I.C.A. (2005) Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem (1994) Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais, 1994, Salamanca (Espanha). Genebra: UNESCO.
Fazenda I.C.A. (2003) Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 11ed. Campinas, SP: Papirus.
Goldman, L. (1979) Dialética e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Hegarty, S. (2006) Inclusão e educação para todos: parceiros necessários. In D. Rodrigues (ed.), Educação Inclusiva. Estamos a fazer progressos? Lisboa: FMH Edições.
Huizinga, J. (2008) Homo Ludens: o Jogo como Elemento na Cultura (1938). São Paulo: Perspectiva.
Jiménez, R.B. (1997) Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivro (obra original em espanhol, 1993).
Kaufman, N. (2016) Cinco pistas para uma prática de mediação escolar não medicalizante. In Conversações em Psicologia e Educação. Comissão de Psicologia e Educação - COMPSIEDUC/CRP-RJ. Disponível em: < http://www.crprj.org.br/site/wpcontent/uploads/2016/10/livro_psicologia_educacao.pdf>. Acesso em: 13/03/2021.
Leavell, H.; Clark, E.G. (1976) Medicina Preventiva. São Paulo: McGraw-Hill.
Minayo, M.C.S. (org.) (2009) Pesquisa social: teoria. 28.ed. Rio de Janeiro: Vozes.
Minayo, M.C.S. (2014). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, Hucitec.
Morris, J.N. (1994) Exercise in the prevention of coronary heart disease: today’s best buy in public health. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 26, p. 807-14.
Morton, B.G.S., Taylor, W.C., Snider, S.A., Huang, I.W. e Fulton, J.E. (1994). Observed levels of elementary and middle school children’s physical activity during physical education classes. Preventive Medicine, v. 3, p. 437-41.
Nascimento, A.P.B. e Maciel, E.S. (2010) Tempo gasto assistindo televisão, duração do sono e prática de atividade física em adolescentes de escola privada no município de Piracicaba-SP. IX Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e V Encontro Latino-Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. 2005. p.1633-1635.
Oliveira, T.C., Silva, A.A.M., Santos, C.J.N., Silva, J.S. e Conceição, S.I.O. Atividade física e sedentarismo em escolas da rede pública e privada de ensino em São Luís. Rev. Saúde Pública. 996 – 1004 pp.
Oliveira, L.H. e Almeida, P. (2012). Obesidade: aspectos gerais dos fatores, tratamento e prevenção. Voos Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá, vol. 4, nº 2. Disponível em: <http://www.revistavoos.com.br/seer/index.php/voos/article/view/224/03_Vol4.2_VOOS2012_CL> Acesso em: 10/03/2021.
Origuela, M.A. e Silva, C.L. (2013). O discurso da atividade física e saúde pela mídia: reflexões sobre a contemporaneidade. Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida. V.5, n.3.
Peduzzi M. (2001). Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev. Saúde Pública [on-line], 35(1): 103-9.
Pitanga, F.J.G. (2002). Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 10, n. 3, 49-54.
Rodrigues, D. (2006). Dez ideias (mal) feitas sobre educação inclusiva. In D. Rodrigues (ed.), Educação Inclusiva. Estamos a fazer progressos? Lisboa: FMH Edições.
Soder, M. (1981). Devolver o deficiente à comunidade de onde foi excluído. Correio da Unesco, 9, nº 8, 20- 23.
Vieira, C.A. e Silva, V.J. (2006). O corpo da criança e a obesidade na contemporaneidade. Presente! Revista de Educação, v. 14, nº 53.
Vilela E. e Mendes I.J.M. (2003). Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto;11(4):89-96.
WHO/FIMS (1995). Committee on Physical Activity for Health. Exercise for health. Bolletin of the $world health organization, v. 73, n. 2, p. 1-17.
Wilson, J. (1972). Doing justice to inclusion. European Journal of Special Needs Education, 15, 3, 297-304.
Wolfensberger (eds.) (1972). Changing patterns in residential services for the mentally retarded. Washington: President’s Committee on Mental Retardation.
Submitted date:
03/15/2021
Accepted date:
04/20/2021