A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de doença respiratória aguda Coronavírus, o SARS-CoV-2, como uma emergência de saúde pública de importância internacional, a partir de 30 de janeiro de 2020. Com isso, todos os países deveriam estar preparados para conter a disseminação do vírus por meio de vigilância ativa com detecção precoce, isolamento e manejo adequado dos casos, investigação e notificação. Por isso, o plano de contingência para infecção humana com o SARS-CoV-2 no estado de São Paulo definiu que não seria fornecido Certificado de Livre Prática no Porto de Santos para embarcações com qualquer relato atípico na sua Declaração Marítima de Saúde ou no medical logbook. O objetivo é verificar a existência de casos de infecção pelo novo Coronavírus dentro das embarcações e definir a autorização de livre prática da embarcação no porto de Santos, Brasil. Este trabalho pretende apresentar aplicação da análise de risco junto ao terminal e analisar a estatística inicial sobre estes casos no Porto até a primeira quinzena de maio de 2020. A entrada de um único caso na embarcação levaria à transmissão a toda a tripulação. A análise se justificou pelos seguintes motivos: 1) passagem da embarcação por terminais de passageiro em quatro continentes 2) ocorrências de saúde registradas; 3) risco da introdução da doença no Brasil pelo porto de Santos. 4) estabelecer o conceito de risco para identificar, classificar e estabelecer o grau de risco do terminal de passageiro.