The playful in the daily practices of care in pediatric nursing
Prácticas lúdicas en el contexto del cuidado en enfermería pediátrica
As práticas lúdicas no cotidiano do cuidar em enfermagem pediátrica
Tábatta Renata Pereira de Brito; Zélia Marilda Rodrigues Resck; Denis da Silva Moreira; Soraia Matilde Marques
Abstract
Although the playfultherapy has therapeutic value in the hospitalization and need to be incorporate in the process of taking care in Pediatric Nursing, her use is not effective in the Brazilian institutions. Being like this, it is aimed to apprehend from the academics of Nursing doing playful practices with children hospitalized during the professional studies. Methodologically was adopted the approach qualitative phenomenological, with sample of 16 academics of the eighth period of the Nursing Course at the Universidade Federal de Alfenas, after Free Consent and Clarification. It was used open interviews with the subject oriented: How are the playful activities applied in the daily of work in Pediatric Unit? The results are evidenced by the categories motivation/gratification, lack of pledge and initiative, and impotence. Consequently, it was considered that the insert of the playful in pediatrics is a gradual process, and that doing playful practices implicates in reviewing the academic studies, turning the articulation strong and coherent teaching/research/extension, for the contents to emphasize the humanization and the assistance integralization.
Keywords
Resumen
Aún cuando la ludoterapia tiene valor terapéutico en el ámbito de la hospitalización y es importante incorporarla al proceso del cuidado de enfermería pediátrica, en las instituciones brasileñas esta técnica no es puesta en práctica. Por lo tanto, el objetivo concreto es aprender de los estudiantes de enfermería como realizar estas prácticas lúdicas con niños hospitalizados durante su formación profesional. La metodología utilizada en el presente estudio fue el abordaje cualitativo fenomenológico. Participaron 17 estudiantes del octavo periodo del curso de enfermería de la Universidad Federal de Alfenas, con previa autorización de los mismos. Se utilizó la entrevista abierta, y la siguiente pregunta como guía: ¿Cómo son las actividades recreativas en el trabajo cotidiano en la Unidad de Pediatría? Una mejor percepción de los resultados se presentó al organizar el material bajo las siguientes categorías: la motivación/gratificación, la falta de compromiso e iniciativa, y la impotencia. Por lo tanto, se concluyó que la inclusión de elementos lúdicos en las prácticas pediátricas se presentó de forma paulatina, y que el hecho de realizar prácticas lúdicas implica hacer una revisión de la formación académica, convirtiendo la coyuntura enseñanza-investigación - educación en un vínculo fuerte y coherente, logrando así, que los contenidos enfaticen la humanización e integración de la asistencia.
Palabras clave
Resumo
Ainda que a ludicoterapia tenha valor terapêutico na hospitalização e necessite ser incorporada no processo de cuidar em Enfermagem Pediátrica, sua utilização não é efetiva nas instituições brasileiras. Sendo assim, objetiva-se apreender dos acadêmicos de Enfermagem o fazer práticas lúdicas com crianças hospitalizadas durante a formação profissional. Metodologicamente, adotou-se a abordagem qualitativa fenomenológica, considerando 16 acadêmicos do oitavo período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas, após Consentimento Livre e Esclarecido. Utilizou-se entrevista aberta com a questão norteadora: Como são as atividades lúdicas no cotidiano de trabalho em Unidade Pediátrica? Os resultados são evidenciados pelas categorias motivação/gratificação, falta de empenho e iniciativa, e impotência. Por conseguinte, considerou-se que a inserção do lúdico em pediatria se processa gradativamente, e que o fazer práticas lúdicas implica rever a formação acadêmica, tornando a articulação ensino/pesquisa/extensão forte e coerente, para que os conteúdos enfatizem a humanização e integralização da assistência.
Palavras-chave
References
1 Mitre RM. Brincando para viver: um estudo sobre a relação entre a criança gravemente adoecida e hospitalizada e o brincar. [dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro (RJ): Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz; 2000.
2 Françani GMDZ, Zilioli D, Silva PRF, Sant'ana RPM, Lima RAG. Prescrição do dia: Infusão de alegria. Utilizando a arte como instrumento na assistência à criança hospitalizada. Rev Latino-am. Enfermagem. [on-line] 1998 dez; [citado 06 abr 2007]; 6(5): [aprox. 11 telas]. Disponível em:
3 Soares MRZ, Zamberlan MAT. A inclusão do brincar na hospitalização infantil. Est Psicol 2001maio/ago;18(2): 64-9.
4 Silva AL. O saber nightingaliano no cuidado: uma abordagem epistemológica. In: Waldow VR, Lopes MJM, Meyer DE. Maneiras de cuidar, maneiras de ensinar: a enfermagem entre a escola e a prática profissional. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 1995; p.41-60.
5 Bar-Mor G. Preparation of children for surgery and invasive procedures: milestones on the way to success.
6 Mitre RMA, Gomes RA. A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde. Cienc Saude Colet 2004; 9(1): 147-54.
7 Begnes JG, Carvalho AM. Brincar em unidades de atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas Estud. Psicol [on-line] 2006 jan/abr; [citado 6 abr 2007]; 11(1): [aprox. 18 telas]. Disponível em
8 Fujisawa DS, Manzini EJ. Formação acadêmica do fisioterapeuta: a utilização das atividades lúdicas nos atendimentos de crianças. Rev Bras Educ Espec [on-line] 2006 jan/abr; [citado 06 abr 2007];12(1): [aprox. 21 telas]. Disponível em:
9 Leite TMC, Shimo AKK. O brinquedo no hospital: uma análise da produção acadêmica dos enfermeiros brasileiros. Esc Anna Nery Rev Enferm 2007 jun;11(2): 343-50.
10 Merleau-Ponty M. Fenomenologia da percepção. Rio de Janeiro (RJ): Freitas Bastos; 1971.
11 Josgrilberg RS. O método fenomenológico e as ciências humanas. In: Fenomenologia e análise do existir. São Paulo (SP):Universidade Metodista de São Paulo/SOBRAPHE; 2000. p. 75-93.
12 Martins J. Um enfoque fenomenológico do currículo:
13 Merighi MAB, Praça NS. Abordagens teórico-metodológicas qualitativas: a vivência da mulher no período reprodutivo. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogam; 2003.
14 Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 196, de 10 de outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Inf Epidemiol SUS 1996; 5 (2 supl 3): 13-41.
15 Marcovitch J. Diretrizes sobre cultura na USP. Apresentado ao Conselho de Cultura e Extensão Universitária da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP; São Paulo (SP);1994. p. 4. Xerox.
16 Hennington A. Acolhimento como prática interdisciplinar num programa de extensão universitária. Cad Saude Publica [on-line] 2005 jan/fev; [citado 15 mar 2008];21(1): [aprox. 14 telas]. Disponível em:
17 Castanha ML, Lacerda MR, Zagonel IPS. Hospital: lugar para o enfermeiro cuidar do imaginário? Acta Paul Enferm 2005 mar; 18(1): 94-9.
18 Lei n° 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 21 mar 2005.
Submitted date:
10/10/2008
Reviewed date:
03/14/2008
Accepted date:
05/10/2009