Revista Ação Ergonômica
https://app.periodikos.com.br/journal/abergo/article/doi/10.4322/rea.v13i2.44
Revista Ação Ergonômica
Artigo de Pesquisa

ANÁLISE ERGONÔMICA AMBIENTAL E ORGANIZACIONAL: ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS TUBULARES

ENVIRONMENTAL AND ORGANIZATIONAL ERGONOMIC ANALYSIS: CASE STUDY IN A TUBULAR FURNITURE INDUSTRY

Alef Michael Santos Aragão, Jeronimo Castro de França, Saulo Guilherme Rodrigues, Simone de Cássia Silva

Downloads: 0
Views: 212

Resumo

O presente trabalho mostra um estudo de caso feito em uma indústria de móveis tubulares situada no estado de Sergipe, Brasil. O objeto do estudo é realizar uma análise ergonômica ambiental e organizacional no setor de marcenaria e estofagem. Foram realizados experimentos e observações empíricas para levantamento de dados junto com a utilização da metodologia análise ergonômica do trabalho (AET). Com o levantamento de dados referentes a temperatura, umidade relativa, ruído, luminosidade e índice IBUTG. A temperatura e o nível de ruído mostraram-se acima do estabelecido em norma, os demais índices estão obedecendo esses limites. A análise feita através do método OWAS classificou a postura como número 2, demandando ações corretivas.

Palavras-chave

Análise Ergonômica, Análise Ergonômica Organizacional, Industria de Móveis, Marcenaria, Estofagem.

Abstract

This work shows a case study carried out in a tubular furniture industry located in the state of Sergipe, Brazil. The object of the study is to carry out an environmental and organizational ergonomic analysis in the carpentry and upholstery sector. Experiments and empirical observations were carried out to collect data using the ergonomic work analysis (AET) methodology. With the collection of data regarding temperature, relative humidity, noise, luminosity and IBUTG index. The temperature and noise level were above the standards established, the other indices are complying with these limits. The analysis carried out using the OWAS method classified the posture as number 2, requiring corrective actions.

Translated version DOI: https://doi.org/10.4322/rea.v13i2.44.en

 

Keywords

Ergonomic Analysis, Organizational Ergonomic Analysis, Furniture Industry, Carpentry, Upholstery.

Referências

Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1987). NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1992). NBR 5413: Iluminância de interiores. Rio de Janeiro.

Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego. (2002). NHO 06: Avaliação da exposição ocupacional ao calor. Fundacentro. Recuperado de http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2013/3/nho-06-avaliacao-da-exposicao-ocupacional-ao-calor

Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego. (1978). Norma Regulamentadora NR 17 - Ergonomia. Recuperado de http://www.pncq.org.br/uploads/2012/09/NR-17.pdf

Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego. (1978). NR 15 – Atividades e operações insalubres. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego. Recuperado de http://www3.mte.gov.br/seg_sau/leg_normas_regulamentadoras.asp

Fiedler, N. C., Rodrigues, T. O., & Medeiros, M. B. (2006). Avaliação das condições de trabalho, treinamento, saúde e segurança de brigadistas de combate a incêndios florestais em unidades de conservação do Distrito Federal. Revista Árvore, 30(1), 55-63.

Fleury, A. C. C., & Vargas, N. (1983). Organização do trabalho: Uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Atlas.

Guérin, F., et al. (2001). Compreender o trabalho para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher.

Hebeda, M. A. F. P., & Luquetti, S. I. J. A. (2012). Análise ergonômica do trabalho no centro de operações de energia de uma empresa brasileira de óleo, gás e energia (Monografia). UFF, Rio de Janeiro.

Kirwan, B. (1994). A guide to practical human reliability assessment. London: Taylor and Francis.

Mattila, M., Karwowski, W., & Vilkki, M. (1993). Analysis of working postures in hammering tasks on building construction sites using the computerized OWAS method. Applied Ergonomics, 24(6), 405-412.

Meneses, M. L. A., & Santos, I. J. A. L. (2014). Avaliação das condições de trabalho no setor industrial: Uma abordagem centrada na ergonomia física e organizacional. Ação Ergonômica, 9(2), 67-85.

Montmollin, M., & Darses, F. (2011). A ergonomia. Lisboa: Instituto Piaget.

Rasmussen, J. (1987). The definition of a human error and a taxonomy for technical system design. In New technology and human error (pp. 23-30). New York, NY: John Wiley & Sons.

Silva, D. A., Neto, L. O. G., & Barbosa, P. P. (2013). Análise ergonômica com a aplicação do método OWAS: Estudo de caso em uma indústria moveleira do centro-oeste do Paraná. In Anais do VII Encontro de Engenharia de Produção Agroindustrial.

Silva, J. R. M., & Teixeira, R. L. (2014). Sobrecarga térmica em fábrica de móveis. Floresta e Ambiente, 21(4), 494-500.

Simões, R., Daniellou, F., & Nascimento, A. (2012). From prescribed to real rotations: A means of collective protection for the health of workers in a soft drink factory. Work, 41(1), 3136–3142.

Swain, A. D., & Guttman, H. E. (1983). Handbook of human reliability analysis with emphasis on nuclear power plant applications. Sandia National Laboratories.

Tamborlin, N., & Macieski, D. (2007). Implantação da filosofia 5S na empresa persiana Macieski. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, 1(2), 1-21.

Wilson, J. R., & Corlett, N. (2005). Evaluation of human work (3rd ed.). USA: Taylor and Francis.

65d501b0a9539514fd41a053 abergo Articles
Links & Downloads

R. Ação Ergon.

Share this page
Page Sections