TRANSFORMAÇÃO NO TRABALHO DE PEQUENOS PRODUTORES AGRÍCOLAS NO CONTEXTO DA DIGITALIZAÇÃO DA AGRICULTURA
TRANSFORMATION IN THE WORK OF SMALL AGRICULTURAL PRODUCERS IN THE CONTEXT OF DIGITALIZATION OF AGRICULTURE
TRANSFORMACIÓN EN EL TRABAJO DE LOS PEQUEÑOS AGRICULTORES EN EL CONTEXTO DE LA DIGITALIZACIÓN DE LA AGRICULTURA
Elvia Florencio Torres Ximenes, Uiara Bandineli Montedo, Liliane Araújo Pinto
Resumo
O texto discute a relação entre trabalho e digitalização, com foco na agricultura, abordando tanto perspectivas sociológicas quanto psicológicas. Ele reflete sobre se o trabalho dignifica ou escraviza o homem, considerando as transformações provocadas pela digitalização em diversas áreas. A digitalização tem pressionado os trabalhadores a se adaptarem rapidamente às mudanças tecnológicas, afetando sua realidade cotidiana. A agricultura, essencial para a humanidade, enfrenta mudanças significativas com a digitalização, conhecida como agricultura 4.0. Embora traga benefícios ergonômicos, como redução de trabalhos repetitivos, também pode acentuar desigualdades entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento. Os pequenos agricultores são especialmente afetados pela falta de infraestrutura e acesso limitado à tecnologia. Além disso, a digitalização altera o perfil de habilidades do agricultor e pode limitar sua autonomia no trabalho. A confiança mútua entre trabalhadores e empresas é fundamental para o sucesso da digitalização, mas obstáculos como a gestão de dados e a perda de autonomia dos agricultores podem comprometer essa relação. A adaptação dos trabalhadores à nova realidade digital traz desafios psicológicos, como estresse e frustração. Apesar disso, a digitalização é uma realidade inevitável, exigindo uma compreensão complexa das implicações sociais e culturais. Conclui-se que a digitalização do trabalho apresenta contradições e incertezas, trazendo novas necessidades e dependências tecnológicas. Trabalhos futuros podem se concentrar em observações empíricas dos pequenos agricultores para entender melhor essas questões na prática.
Palavras-chave
Abstract
The text discusses the relationship between work and digitalization, with a focus on agriculture, addressing both sociological and psychological perspectives. He reflects on whether work dignifies or enslaves man, considering the transformations c aused by digitalization in various areas. Digitalization has pressured workers to quickly adapt to technological changes, affecting their daily reality. Agriculture, essential to humanity, faces significant changes with digitalization, known as agriculture 4.0. Although it brings ergonomic benefits, such as reducing repetitive work, it can also accentuate inequalities between developed and developing regio ns. Smallholder farmers are especially affected by a lack of infrastructure and limited access to technology. Furthermore, digitalization changes the farmer’s skill profile and can limit their autonomy at work. Mutual trust between workers and companies is fundamental to the success of digitalization, but obstacles such as data management and farmers' loss of autonomy can compromise this relationship. Workers' adaptation to the new digital reality brings psychological challenges, such as stress and frustrat ion. Despite this, digitalization is an inevitable reality, requiring a complex understanding of social and cultural implications. It is concluded that the digitalization of work presents contradictions and uncertainties, bringing new needs and technologic al dependencies. Future work could focus on empirical observations of smallholder farmers to better understand these issues in practice.
Translated version DOI: https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202217.en
Keywords
Resumen
El texto discute la relación entre el trabajo y la digitalización, con un enfoque en la agricultura, abordando perspectivas sociológicas y psicológicas. Reflexiona sobre si el trabajo dignifica o esclaviza al hombre, considerando las transformaciones provocadas por la digitalización en varios ámbitos. La digitalización ha presionado a los trabajadores para que se adapten rápidamente a los cambios tecnológicos, afectando a su realidad cotidiana. La agricultura, esencial para la humanidad, se enfrenta a cambios significativos con la digitalización, conocida como agricultura 4.0. Si bien aporta beneficios ergonómicos, como la reducción del trabajo repetitivo, también puede acentuar las desigualdades entre las regiones desarrolladas y en desarrollo. Los pequeños agricultores se ven especialmente afectados por la falta de infraestructura y el acceso limitado a la tecnología. Además, la digitalización cambia el perfil de habilidades del agricultor y puede limitar su autonomía en el trabajo. La confianza mutua entre los trabajadores y las empresas es clave para el éxito de la digitalización, pero obstáculos como la gestión de datos y la pérdida de autonomía de los agricultores pueden poner en peligro esta relación. Adaptar a los trabajadores a la nueva realidad digital conlleva retos psicológicos, como el estrés y la frustración. A pesar de esto, la digitalización es una realidad inevitable, que requiere una comprensión compleja de las implicaciones sociales y culturales. Se concluye que la digitalización del trabajo presenta contradicciones e incertidumbres, trayendo consigo nuevas necesidades y dependencias tecnológicas. El trabajo futuro puede centrarse en las observaciones empíricas de los pequeños agricultores para comprender mejor estos problemas en la práctica.
DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202217.es
Palabras clave
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