Revista Ação Ergonômica
https://app.periodikos.com.br/journal/abergo/article/doi/10.4322/rae.v16n2.e202211
Revista Ação Ergonômica
Artigo de Revisão

A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E DA URGENTE IMPLEMENTAÇÃO DA ERGONOMIA COGNITIVA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

THE IMPORTANCE OF PSYCHOSOCIAL ASPECTS AND THE URGENT IMPLEMENTATION OF COGNITIVE ERGONOMICS IN THE PREVENTION OF OCCUPATIONAL ILLNESSES

LA IMPORTANCIA DE LOS ASPECTOS PSICOSOCIALES Y LA URGENTE IMPLEMENTACIÓN DE LA ERGONOMÍA COGNITIVA EN LA PREVENCIÓN DE ENFERMEDADES PROFESIONALES

Márcia Verena Firmino de Paula, Josias Moreira Paixão Júnior, Maria Isabel Firmino de Paula

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Resumo

O tema da ergonomia cognitiva é motivado pela negligência das organizações em relação à saúde mental dos colaboradores nos ambientes de trabalho. Enquanto a saúde física é priorizada, a saúde mental muitas vezes é desvalorizada, embora seja igualmente crucial para a eficiência no trabalho. A falta de reconhecimento da ergonomia cognitiva pode ser atribuída à prevalência da ergonomia física e à ausência de políticas de saúde mental nas empresas. A competição e a busca por lucro muitas vezes suplantam a preocupação com o bem-estar dos trabalhadores. A ergonomia cognitiva, que se concentra nos processos mentais, é essencial para proporcionar condições de trabalho confortáveis e seguras. No entanto, sua importância ainda é subestimada. Os estudos acadêmicos sobre o tema são escassos, destacando a necessidade de mais pesquisas e ações preventivas. A introdução da ergonomia cognitiva nos locais de trabalho pode ser feita através da inclusão de profissionais especializados em psicologia organizacional nas equipes de saúde e segurança do trabalho. Embora haja pouca literatura sobre o assunto, é crucial reconhecer e valorizar a ergonomia cognitiva para promover a saúde mental dos trabalhadores. Sua implementação pode trazer melhorias significativas nos ambientes laborais, contribuindo para a prevenção de doenças ocupacionais e garantindo o bem-estar dos colaboradores.

Palavras-chave

Aspectos Psicossociais, Ergonomia Cognitiva, Saúde Mental, Prevenção, Doenças Ocupacionais.

Abstract

The topic of cognitive ergonomics is motivated by the negligence of organizations in relation to the mental health of employees in work environments. While physical health is prioritized, mental health is often undervalued, even though it is equally crucial to work efficiency. The lack of recognition of cognitive ergonomics can be attributed to the prevalence of physical ergonomics and the absence of mental health policies in companies. Competition and the search for profit often supersede concern for the well-being of workers. Cognitive ergonomics, which focuses on mental processes, is essential to providing comfortable and safe working conditions. However, its importance is still underestimated. Academic studies on the topic are scarce, highlighting the need for more research and preventive actions. The introduction of cognitive ergonomics in workplaces can be done through the inclusion of professionals specialized in organizational psychology in occupational health and safety teams. Although there is little literature on the subject, it is crucial to recognize and value cognitive ergonomics to promote workers' mental health. Its implementation can bring significant improvements to work environments, contributing to the prevention of occupational diseases and ensuring the well-being of employees.

 Translated version DOI:  https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202211.en

Keywords

Psychosocial Aspects, Cognitive Ergonomics, Mental Health, Prevention, Occupational Diseases.

Resumen

El tema de la ergonomía cognitiva está motivado por la negligencia de las organizaciones en relación con la salud mental de los empleados en el lugar de trabajo. Si bien se prioriza la salud física, a menudo se infravalora la salud mental, a pesar de que es igualmente crucial para la eficiencia en el trabajo. La falta de reconocimiento de la ergonomía cognitiva puede atribuirse a la prevalencia de la ergonomía física y a la ausencia de políticas de salud mental en las empresas. La competencia y la búsqueda de ganancias a menudo suplantan la preocupación por el bienestar de los trabajadores. La ergonomía cognitiva, que se centra en los procesos mentales, es esencial para proporcionar condiciones de trabajo cómodas y seguras. Sin embargo, su importancia sigue siendo subestimada. Los estudios académicos sobre el tema son escasos, lo que pone de manifiesto la necesidad de más investigación y acciones preventivas. La introducción de la ergonomía cognitiva en los lugares de trabajo se puede realizar a través de la inclusión de profesionales especializados en psicología organizacional en los equipos de seguridad y salud ocupacional. Aunque existe poca literatura sobre el tema, es crucial reconocer y valorar la ergonomía cognitiva para promover la salud mental de los trabajadores. Su implementación puede aportar mejoras significativas en los entornos laborales, contribuyendo a la prevención de enfermedades profesionales y garantizando el bienestar de los empleados.

DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202211.es

Palabras clave

Aspectos Psicosociales, Ergonomía Cognitiva, Salud Mental, Prevención, Enfermedades Ocupacionales.

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