Revista Ação Ergonômica
https://app.periodikos.com.br/journal/abergo/article/doi/10.4322/rae.v16n2.e202201
Revista Ação Ergonômica
Research Article

O MICROPROJETO COMO BRICOLAGEM: CONCEBER PARA A SINGULARIDADE EM PLATAFORMAS OFFSHORE

MICROPROJECT AS DIY: DESIGN FOR UNIQUENESS ON OFFSHORE PLATFORMS

MICRODISEÑO COMO BRICOLAJE: DISEÑO PARA LA SINGULARIDAD EN PLATAFORMAS MARINAS

Mateus Pereira Abraçado, Francisco José de Castro Moura Duarte

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Resumo

O texto aborda a relação entre a ergonomia, a singularidade da ação e a abordagem da bricolagem em contextos de grande incerteza. Inicialmente, é discutido como os operadores lidam com a variabilidade e a diversidade no trabalho, destacando a importância de considerar a singularidade da ação. A partir de estudos de casos em ambientes de trabalho complexos, como uma plataforma offshore, são analisadas as estratégias adotadas pelos trabalhadores para lidar com situações imprevisíveis. Os casos apresentados demonstram a aplicação do conceito de microprojeto e bricolagem na execução de tarefas. Os operadores utilizam recursos disponíveis de forma criativa e adaptativa para resolver problemas emergentes durante a realização das atividades. Essa abordagem revela a construção de uma racionalidade da ação no contexto específico, que não se baseia em conhecimentos teóricos prévios, mas sim em experiências práticas e na manipulação de ferramentas disponíveis. A análise dos casos evidencia que os operadores atuam como bricoleurs, constantemente ajustando e transformando os sistemas de trabalho para se adequarem às demandas específicas. Essa abordagem é essencial em situações de incerteza, onde a adaptação e a improvisação são fundamentais para o sucesso das operações. Conclui-se que a proposição de recursos para a ação deve considerar essa forma de pensar, fornecendo ferramentas flexíveis e adaptáveis que permitam aos trabalhadores construir soluções locais para problemas complexos.

Palavras-chave

Concepção Situada, Bricolagem, Singularidade.

Abstract

The text addresses the relationship between ergonomics, the singularity of action and the DIY approach in contexts of great uncertainty. Initially, it is discussed how operators deal with variability and diversity at work, highlighting the importance of considering the uniqueness of the action. Based on case studies in complex work environments, such as an offshore platform, the strategies adopted by workers to deal with unpredictable situations are analyzed. The cases presented demonstrate the application of the concept of microproject and DIY in the execution of tasks. Operators use available resources in a creative and adaptive way to solve emerging problems while carrying out activities. This approach reveals the construction of a rationality of action in the specific context, which is not based on prior theoretical knowledge, but rather on practical experiences and the manipulation of available tools. The case analysis shows that operators act as bricoleurs, constantly adjusting and transforming work systems to adapt to specific demands. This approach is essential in situations of uncertainty, where adaptation and improvisation are fundamental to the success of operations. It is concluded that the proposal of resources for action must consider this way of thinking, providing flexible and adaptable tools that allow workers to build local solutions to complex problems.

 Translated version DOI:  https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202201.en

Keywords

Situated Conception, DIY, Singularity.

Resumen

El texto aborda la relación entre la ergonomía, la singularidad de la acción y el enfoque del bricolaje en contextos de gran incertidumbre. Inicialmente, se discute cómo los operadores lidian con la variabilidad y la diversidad en el trabajo, destacando la importancia de considerar la singularidad de la acción. A partir de casos prácticos en entornos de trabajo complejos, como una plataforma offshore, se analizan las estrategias adoptadas por los trabajadores para hacer frente a situaciones impredecibles. Los casos presentados demuestran la aplicación del concepto de microdiseño y bricolaje en la ejecución de tareas. Los operadores utilizan los recursos disponibles de manera creativa y adaptativa para resolver problemas emergentes mientras realizan actividades. Este enfoque revela la construcción de una racionalidad de acción en el contexto específico, que no se basa en conocimientos teóricos previos, sino en experiencias prácticas y en la manipulación de las herramientas disponibles. El análisis de los casos muestra que los operadores actúan como bricoleurs, ajustando y transformando constantemente los sistemas de trabajo para adaptarse a las demandas específicas. Este enfoque es esencial en situaciones de incertidumbre, donde la adaptación y la improvisación son clave para el éxito de las operaciones. Se concluye que la propuesta de recursos para la acción debe considerar esta forma de pensar, proporcionando herramientas flexibles y adaptables que permitan a los trabajadores construir soluciones locales a problemas complejos.

DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202201.es

Palabras clave

Concepción Situada, Bricolaje, Singularidad.

Referencias

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