Revista Ação Ergonômica
https://app.periodikos.com.br/journal/abergo/article/doi/10.4322/rae.v15n2.e202112
Revista Ação Ergonômica
Artigo de Pesquisa

UMA ABORDAGEM CENTRADA NO USUÁRIO: AVALIAÇÃO DE UMA BARRA DE APOIO PORTÁTIL UNIVERSAL

A USER-CENTERED APPROACH: EVALUATION OF A UNIVERSAL PORTABLE GRAND BAR

UN ENFOQUE CENTRADO EN EL USUARIO: EVALUACIÓN DE UNO BAR DE APOYO PORTÁTIL UNIVERSAL

Ana de Castro Schenkel, Diogo Pontes Costa, Michel Pagatini, Giselle Schmidt A. D. Merino, Eugenio A. D. Merino

Downloads: 0
Views: 553

Resumo

Uma parcela considerável da população mundial é formada por pessoas com deficiência, o que leva a dificuldades na execução de atividades da vida diária. Além destas dificuldades, há também o risco de acidentes por quedas, no caso de pessoas com deficiências físicas. Um exemplo é a transferência do cadeirante e do idoso, principalmente no contexto do banheiro, na bacia sanitária. Em razão disso, este trabalho teve como objetivo avaliar uma barra de apoio portátil universal por meio de uma abordagem centrada no usuário, tendo como amostra dois usuários voluntários: o primeiro do sexo feminino com idade de 61 anos com problemas de deficiência de locomoção devido a quedas, e o segundo do sexo masculino com 60 anos de idade, e que possui deficiência motora, sendo usuário de cadeira de roda motorizada. Foi realizada uma observação em contexto real de uso do produto junto aos participantes, incluindo gravações de vídeos, cronometragem e informações coletadas por meio de questionário. Em relação à avaliação, foi observado que a barra de apoio portátil apresentou problemas de funcionalidade, identificados na falha da fixação, somente sendo possível sua funcionalidade por meio da inserção de duas travas de plástico adaptadas. Dentre os problemas de usabilidade destacam-se o manual de instruções em língua inglesa, a falta de identificação dos materiais nas quais a barra possa ser utilizada, a falta de informações referentes ao tempo médio de fixação do produto. A grande contribuição do estudo foi avaliar um produto de Tecnologia Assistiva, perante pessoas com deficiência.

Palavras-chave

Pessoas Com Deficiência, Usabilidade, Tecnologia Assistiva.

Abstract

A considerable portion of the world's population is made up of people with disabilities, which leads to difficulties in carrying out activities of daily living. In addition to these difficulties, there is also the risk of accidents due to falls, in the case of people with physical disabilities. An example is the transfer of wheelchair users and elderly people, mainly in the context of the bathroom, in the toilet. For this reason, this work aimed to evaluate a universal portable grab bar through a user-centered approach, taking as a sample two volunteer users: the first female, aged 61 years, with mobility impairment problems due to falls, and the second is a 60-year-old male who has a motor disability and uses a motorized wheelchair. An observation was carried out in a real context of product use with the participants, including video recordings, timing and information collected through a questionnaire. Regarding the evaluation, it was observed that the portable support bar presented functionality problems, identified in the failure of the fixation, with its functionality only being possible through the insertion of two adapted plastic locks. Usability problems include the instruction manual in English, the lack of identification of the materials in which the bar can be used, and the lack of information regarding the average fixation time of the product. The great contribution of the study was to evaluate an Assistive Technology product for people with disabilities.

Translated version DOI:  https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202112.en

Keywords

People with Disabilities, Usability, Assistive Technology.

Resumen

Una porción considerable de la población mundial está compuesta por personas con discapacidad, que conlleva dificultades para realizar las actividades de la vida diaria. Además de estos dificultades, hay también el riesgo de accidentes poner caídas, nodo caso de gente con deficiencias físico. Uno ejemplo y el transferir de usuario de silla de ruedas y de anciano, principalmente nodo contexto de baño, en el baño. Por esta razón, este trabajo tuvo como objetivo evaluar una bar de apoyo portátil universal poner bastante de uno acercarse centrado nodo usuario, teniendo como muestra de dos usuarios voluntarios: la primera mujer de 61 años con problemas de deficiencia de locomoción debida el caídas, y el segundo de sexo masculino con 60 años de edad, y qué tiene deficiencia motor, ser usuario de silla de rueda motorizado. Se realizó una observación en un contexto real de uso del producto con participantes, incluidas grabaciones de vídeo, tiempos e información recopilada por a través de un cuestionario. En cuanto a la evaluación, se observó que la barra de apoyo portátil presentó problemas de funcionalidad, identificados en la falla de fijación, siendo únicamente posible su funcionalidad poner bastante desde inserción de dos cabellos plástico adaptado. Entre Los problemas de usabilidad incluyen el manual de instrucciones en inglés, la falta de identificación de los materiales en los que se puede utilizar la barra, la falta de información referentes hacia tiempo promedio de fijación de producto. EL grande contribución de estudiar el era evaluar uno producto de Tecnología Asistencial, delante de la gente. con deficiencia.

DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202112.es

Palabras clave

Gente Con Deficiencia, Usabilidad, Tecnología Asistencial.

Referências

Araujo, L. A. S., & Fernandes, E. M. (2020). O cuidado com pessoas com deficiência em tempos do COVID-19: Considerações acerca do tema. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 5469-5480.

Batista, J. S., & Wibelinger, L. M. (2011). Artrite gotosa no processo de envelhecimento humano. Kairós: Gerontologia, 4(14), 123-134.

Bersch, R. C. R. (2009). Design de um Serviço em Tecnologia Assistiva em Escola Pública (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

Brasil. (2004, 2 de dezembro). Decreto n°5.296 de 2 de dezembro de 2004. Decreto n°5.296. 183o da Independência e 116º da República. Brasília-DF.

Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, DF: Diário Oficial da União. Recuperado em 1 de fevereiro de 2021, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html

Brasil. (2015). Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), Lei nº 13.146. Brasília.

Castro, C., et al. (2016). Relato de Quedas na População Neurológica Adulta e Sua Importância no Setor de Fisioterapia Aquática. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, 16(2), 47-54.

CAT (Comitê de Ajudas Técnicas). (2009). Tecnologia Assistiva. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, CORDE.

Chen, et al. (2011). Wheelchair-related accidents: Relationship with wheelchair-using behavior in active community wheelchair users. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.

Clarkson, P. J., & Coleman, R. (2015). History of Inclusive Design in the UK. Applied Ergonomics, 46, 235-247. http://dx.doi.org/10.1016/j.apergo.2013.03.002

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed.). São Paulo: Atlas.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Conheça o Brasil – População: Pessoas com Deficiência. 

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (n.d.). Conheça o Brasil – População: Pessoas com Deficiência. Recuperado em 4 de janeiro de 2020, de https://www.ibge.gov.br/busca.html?searchword=idosos&searchphrase=all

Iida, I. (2005). Ergonomia: Projeto e produção (2a ed.). São Paulo: Edgard Blucher.

Imrie, R., & Hall, P. (2001). Inclusive Design: Designing and developing accessible environments. New York: Spon Press.

ISO. (1998). ISO 9241-11: Ergonomic requirements for office work with visual display terminals (VDTs). Part 11: Guidelines for specifying and measuring usability. Geneva: International Organisation for Standardisation.

International Organization for Standardization. (2011). ISO 9999: Assistive products for persons with disability - Classification and terminology (5th ed.). Geneva: ISO.

Jordan, P. W. (1998). An Introduction to Usability. London: Taylor & Francis Ltda.

Merino, G. S. A. D. (2016). GODP - Guia de Orientação para Desenvolvimento de Projetos: Uma metodologia de Design Centrado no Usuário. Florianópolis: Ngd/Ufsc.

Merino, E. A. D. (2020). Usabilidade: 10 princípios Jordan. Florianópolis: Visual.

Moraes, A. D., & Mont’Alvão, C. (2010). Ergonomia: Conceitos e aplicações. São Paulo: 2AB Editora.

Nierling, L., et al. (2018). Assistive Technologies for People with Disabilities. Part III: Perspectives on Assistive Technologies Study. Brussels, Belgium: European Parliament.

NBR 9050. (n.d.). Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 

Neto, J., et al. (2018). Percepção sobre queda e exposição de idosos a fatores de risco domiciliares. Ciência & Saúde Coletiva, 23(12), 963–977.

O Vale. (2020). Salta o número de acidentes domésticos durante a pandemia.

Passinato, C. (2021). Sobre pessoas com deficiência e Covid-19. Instituto de Química. UFRJ.

Prestes, R. C. (2011). Tecnologias Assistivas: Atributos do Design de Produto para adequação postural personalizada para posição sentada (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Sales, M. B. de. (2002). Desenvolvimento de um checklist para a avaliação de acessibilidade da web para usuários idosos (Dissertação de mestrado). UFSC, Florianópolis.

Saverino, A., Moriarty, A., & Plyford, D. (2014). The risk of falling in young adults with neurological conditions: A systematic review. Disability and Rehabilitation, 36(12), 963–977.

Shields, M. (2004). Use of wheelchairs and other mobility support devices. Health Reports.

Silva, E. L., & Menezes, E. M. (2005). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação (4a ed.). Florianópolis.

Sommer, R. (1983). Social Design: Creating Buildings with People in Mind. New Jersey: Prentice Hall Inc.

Tsai, S., et al. (2020). The brief window of time comprising a wheelchair transfer confers a significant fracture risk on elderly Americans.

UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Política e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca: Organização das Nações Unidas.

WHO. (2001). International Classification of Functioning, Disability and Health. 

Xiang, H., Cheni, A. M., & Smith, G. A. (2006). Wheelchair related injuries treated in US emergency departments. YSL MOMENTS. Helping Handle. 

65b9a03ba953957bb621ba84 abergo Articles
Links & Downloads

R. Ação Ergon.

Share this page
Page Sections