ERGONOMIA NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: UM PANORAMA DA PRÁTICA E DO ENSINO EM CURSOS DE GRADUÇÃO NO BRASIL
ERGONOMICS IN PRODUCTION ENGINEERING: AN OVERVIEW OF PRACTICE AND TEACHING IN UNDERGRADUATE COURSES IN BRAZIL
ERGONOMÍA EN INGENIERÍA DE PRODUCCIÓN: A PANORAMA DESDE PRÁCTICA Y HACER ENSEÑANZA EN CURSOS DE GRADUACIÓN EN BRASIL
Guilherme Franco de Moraes, Rosimeire Sedrez Bitencourt
Resumo
A Engenharia de Produção tem contribuído para a melhoria na qualidade de produtos e processos, sendo que uma de suas áreas de estudo é a ergonomia. Entretanto, apesar da importância dessa ciência para a prática profissional de engenheiros, nem todos a consideram em seus projetos. O objetivo deste estudo é apresentar um panorama sobre a prática e sobre o ensino de ergonomia em cursos de engenharia de produção no Brasil. Para tanto, a pesquisa foi dividida em duas partes: i) levantamento da ergonomia aplicada em projetos de engenheiros de produção e; ii) levantamento das disciplinas de ergonomia nos cursos de engenharia de produção em universidades brasileiras. O escopo se limitou às universidades federais e que disponibilizassem informações online. Os resultados apontaram que, dentre os participantes do estudo, nenhum considerou os aspectos cognitivos e organizacionais da ergonomia nos projetos. Sobre o levantamento das disciplinas de ergonomia, foram investigadas 212 disciplinas de 69 universidades. Com os resultados, foi possível identificar que a disciplina de ergonomia não é obrigatória em 29,24% dos cursos e é ministrada numa carga horária inferior a 50 horas e de forma conjunta com outras matérias em 33,81% dos cursos. Outro achado é que em nenhum dos cursos onde a disciplina de ergonomia é obrigatória consta na ementa indícios de que o domínio de especialização “Ergonomia Organizacional” é abordado. Com base nestes resultados, observa-se uma lacuna no ensino de ergonomia. Recomenda-se a continuidade deste estudo incluindo universidades privadas e outras variáveis que contribuam para uma melhor visualização desta realidade.
Palavras-chave
Abstract
Production Engineering has contributed to improving the quality of products and processes, and one of its areas of study is ergonomics. However, despite the importance of this science for the professional practice of engineers, not everyone considers it in their projects. The objective of this study is to present an overview of the practice and teaching of ergonomics in production engineering courses in Brazil. To this end, the research was divided into two parts: i) survey of ergonomics applied in production engineer projects and; ii) survey of ergonomics subjects in production engineering courses at Brazilian universities. The scope was limited to federal universities that made information available online. The results showed that, among the study participants, none considered the cognitive and organizational aspects of ergonomics in projects. Regarding the survey of ergonomics disciplines, 212 disciplines from 69 universities were investigated. With the results, it was possible to identify that the ergonomics subject is not mandatory in 29.24% of the courses and is taught in a workload of less than 50 hours and in conjunction with other subjects in 33.81% of the courses. Another finding is that in none of the courses where the ergonomics subject is mandatory does the syllabus contain any evidence that the specialization domain “Organizational Ergonomics” is covered. Based on these results, there is a gap in ergonomics teaching. It is recommended that this study be continued, including private universities and other variables that contribute to a better visualization of this reality.
Translation version DOI: https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202107.en
Keywords
Resumen
El Ingeniería de Producción él tiene contribuido a el mejora en calidad de productos y procesos, ser qué uno de su áreas de estudiar y el ergonomía. Sin embargo, a pesar de desde importancia de esto ciencia a el práctica profesional de ingenieros, no todos lo consideran en sus proyectos. El objetivo de este estudio es presentar una Descripción general de la práctica y la enseñanza de la ergonomía en los cursos de ingeniería. producción nodo Brasil. A ambos, el buscar el era dividido en dos regiones: i) levantamiento desde ergonomía aplicada a proyectos de ingeniería de producción y; ii) encuesta de disciplinas de ergonomía a nosotros cursos de ingeniería de producción en universidades Brasileños. EL alcance si limitado hacia universidades federal y qué poner a disposición información en línea. Los resultados mostraron que, entre los participantes del estudio, ninguno consideró los aspectos cognitivos y organizativos de la ergonomía en los proyectos. En cuanto al relevamiento de disciplinas de ergonomía, se investigaron 212 disciplinas de 69 universidades. Con los resultados se pudo identificar que la disciplina de La ergonomía no es obligatoria en el 29,24% de los cursos y se imparte en una sola carga horaria. más bajo el 50 horas y de forma articulación con otros sujetos en 33,81% del cursos. Otro El hallazgo es que ninguno de los cursos donde la materia de ergonomía es obligatoria en el programa de estudios hay evidencia de que el dominio de especialización “Ergonomía organizacional” es dirigido. Con base en estos resultados, existe un vacío en la enseñanza de la ergonomía. Se recomienda continuar con este estudio, incluyendo universidades privadas y otras. variables qué contribuir a un mejor visualización de esta realidad.
DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202107.es
Palabras clave
References
ABERGO. (2001). O que é Ergonomia. Recuperado de http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia
ABERGO. (2021). O que é Ergonomia. Recuperado de https://www.abergo.org.br/o-que-%C3%A9-ergonomia
Barbosa Filho, F. de H. (2017, janeiro/abril). Saídas para a crise econômica: a crise econômica de 2014/2017. Estudos Avançados, 31(89). https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.3101002
CONFEA/CREA. (2019). Código de ética profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia. Recuperado de [inserir URL]
DCN. (2019). Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2019-pdf/120701-rces003- 19/file
Guimarães, L. B. de M. (2004). Ergonomia de Processo 2 (4a ed.). Porto Alegre, RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.
Hendrick, H. W. (1995). Future directions in macroergonomics. Ergonomics, 38(8), 1617-1624. https://doi.org/10.1080/00140139508925192
IBGE. (2017). Pesquisa mensal de serviços: indicadores.
International Ergonomics Association – IEA. (2000). Domains of specialization.