ANÁLISE DA ATIVIDADE E SUA CONTRIBUIÇÃO NA IDENTIFICAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DE TRABALHO DE UM ENFERMEIRO DO TRABALHO
ANALYSIS OF THE ACTIVITY AND ITS CONTRIBUTION IN IDENTIFYING THE WORK REQUIREMENTS OF AN OCCUPATIONAL NURSE
ANÁLISIS DE LA ACTIVIDAD Y SU CONTRIBUCIÓN A IDENTIFICAR LOS REQUISITOS DE UN TRABAJO ENFERMERO HACER TRABAJAR
Rubya Pereira da Silva Branco, Claudia Olläy, Flavio Kanazawa
Resumo
A ergonomia da atividade está centrada na atividade humana, e mais concretamente, na atividade situada na ação. Os ergonomistas se apropriaram do conceito desenvolvido pela Teoria da Análise da Atividade, e o situaram na ação, o que possibilitou um novo olhar sobre a atividade de trabalho. O estudo objetivou realizar a análise da atividade de uma Enfermeira do Trabalho, identificar as exigências no processo de trabalho e propor recomendações ergonômicas para melhoria das condições de trabalho. É um estudo de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso, de caráter descritivo e analítico e, orienta-se por ter sido desenvolvido a partir da experiência da pós-graduanda em Ergonomia, com a aplicação da autoanálise da atividade de trabalho. A coleta de dados foi realizada no período de Maio a Junho de 2021, através de auto-observação do processo, das tarefas e atividades de trabalho; observação in loco do posto de trabalho e levantamento de informações organizacionais. Com base na percepção da trabalhadora sobre o estresse vivido durante a realização do protocolo interno de atenção ao coronavírus, elegeu-se a tarefa de “Teleatendimento COVID-19” para análise. Foram identificadas exigências física, mental, ambiental e organizacional e sobrecarga cognitiva, relacionada pela necessidade de execução sistemática e atenção continua da tarefa. O estresse sinalizado pela trabalhadora tem relação com os fatores de risco observados e suas causas com as questões organizacionais do processo de trabalho. As recomendações dizem respeito a adequações do fluxo das tarefas e da equipe de trabalho.
Palavras-chave
Abstract
The ergonomics of activity is centered on human activity, and more specifically, on the activity situated in action. Ergonomists appropriated the concept developed by Activity Analysis Theory, and placed it in action, which enabled a new look at work activity. The study aimed to analyze the activity of an Occupational Nurse, identify the requirements in the work process and propose ergonomic recommendations to improve working conditions. It is a study of a qualitative nature, of a case study type, of a descriptive and analytical nature and is guided by the fact that it was developed based on the experience of the postgraduate student in Ergonomics, with the application of self-analysis of the work activity. Data collection was carried out from May to June 2021, through self-observation of the process, tasks and work activities; On-site observation of the workstation and collection of organizational information. Based on the worker's perception of the stress experienced while carrying out the internal coronavirus care protocol, the task of “COVID-19 Teleservice” was chosen for analysis. Physical, mental, environmental and organizational demands and cognitive overload were identified, related to the need for systematic execution and continuous attention to the task. The stress signaled by the worker is related to the risk factors observed and their causes and the organizational issues of the work process. The recommendations concern adjustments to the flow of tasks and the work team.
Translation version DOI: https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202103.en
Keywords
Resumen
El ergonomía desde actividad este centrado en actividad humano, y más concretamente, en la actividad situada en acción. Los ergonomistas se apropiaron del concepto. desarrollado por la Teoría del Análisis de la Actividad, y lo puso en acción, lo que permitió una Nueva mirada a la actividad laboral. El estudio tuvo como objetivo analizar la actividad de una Enfermera Ocupacional, identificar los requerimientos en el proceso trabajar y proponer recomendaciones ergonómico a mejora de condiciones de trabajar. Y uno estudiar de naturaleza cualitativo, de tipo estudio de caso, de carácter descriptivo y analítico y se guía por haber sido desarrollado a partir de la experiencia del estudiante de posgrado en Ergonomía, con la aplicación de autoanálisis desde actividad de trabajar. EL recolectar de datos el era llevado a cabo nodo período de Puede el Junio de 2021, a través de de autoobservación de proceso, de tareas y actividades de trabajar; Observación in situ del puesto de trabajo y recopilación de información organizacional. Con basado en la percepción del trabajador sobre el estrés experimentado durante el protocolo departamento interno de atención al coronavirus, se eligió la tarea del “Teleservicio COVID-19” para análisis. Ellos eran identificado requisitos físico, mental, ambiental y organizativo y sobrecarga cognitivo, relacionado con la necesidad de ejecución sistemática y atención continua a la tarea. El estrés señalado por el trabajador está relacionado con los factores de riesgo observados y su causas con las cuestiones organizativas del proceso de trabajo. Las recomendaciones dicen respeto el ajustes a la flujo de tareas y el equipo de trabajar.
DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v15n2.e202103.es
Palabras clave
Referencias
Abrahão, J., et al. (2009). Introdução à Ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher.
ANENT – Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho. (2021).
Brasil. (1990, 23 de novembro). MTPS - Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Portaria n.º 3.751, DE 23 de novembro de 1990 (DOU de 26/11/90 – Seção 1 – 22.576 e 22.577). Art. 1º Fica alterada a Norma Regulamentadora n.º 17 - ERGONOMIA, nos termos do ANEXO constante desta Portaria.
Brasil. (2002). MTE - Ministério do Trabalho e Emprego. SIT - Secretaria de Inspeção do Trabalho. Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora nº 17 (2a ed.). Brasília: MTE, SIT.
Correia, S. M. S., & Silveira, C. S. (2009). A ergonomia cognitiva, operacional e organizacional e suas interferências na produtividade e satisfação dos colaboradores. In Anais do XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Salvador.
Couto, H. de A. (2002). Como Implantar a Ergonomia na Empresa - A Prática dos Comitês de Ergonomia. Belo Horizonte: ERGO Editora.
Filho, J. M. J., & Lima, F. P. A. (2015). Análise Ergonômica do Trabalho no Brasil: transferência tecnológica bem-sucedida? Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 40(131), 12-17.
Frutuoso, J. T., & Cruz, R. M. (2005). Work load evaluation and its relation with workers' health conditions. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 3(1), 29-36.
Genuino, S. L. V., Gomes, M. S., & Moraes, E. M. (2010). O estresse ocupacional e a Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho: suas influências no comportamento dos professores da rede privada do ensino médio de João Pessoa. Revista Anagrama, 2, 1-9.
Piana, M. C. (2009). A construção do perfil do assistente social no cenário educacional. São Paulo: Editora UNESP, Cultura Acadêmica.
Silva, J. C. P. da. (2011). Fatores determinantes da carga de trabalho em uma unidade básica de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 16(8).
Sticca, M. G. (2017). As contribuições da Ergonomia da Atividade para a realização de diagnósticos na perspectiva da saúde do trabalhador. Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho.
Vilela, et al. (2015). Pressão por produção e produção de riscos: a “maratona” perigosa do corte manual da cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 40(131), 30-48.