ESG_ErgoS: indicadores para o pilar social do esg sob a perspectiva da ergonomia e fatores humanos
ESG_ErgoS: indicators for the social pillar of esg from the perspective of ergonomics and human factors
ESG_ErgoS: indicadores para el pilar social de ESG desde la perspectiva de la ergonomía y los factores humanos
Cláudia Ferreira Mazzoni, Bianca Souza Jordão, Rosimeire Sedrez Bitencourt, Carmen Elena Martínez Riascos, Karen de Souza Hartmann, Márcia Gemari Derenevic
Resumo
A atual preocupação com a sustentabilidade e a implementação das práticas do ESG (Environmental, Social, and Governance), levou as empresas a promoverem e a definirem estratégias para melhorar o bem-estar dos trabalhadores, desenvolvendo uma cultura organizacional que valoriza e prioriza a segurança em busca de uma demonstração tangível de responsabilidade social. A integração entre ESG e ergonomia beneficia ações de prevenção para eliminar ou minimizar os riscos ocupacionais, proteger trabalhadores e contribuir para ambientes laborais mais saudáveis e sustentáveis. Essas ações podem ser mensuradas por meio de indicadores. O objetivo deste artigo foi apresentar um conjunto de indicadores voltados ao pilar social do ESG a serem utilizados pelas empresas sob a perspectiva da Ergonomia e Fatores Humanos. Realizou-se uma pesquisa exploratória, de natureza básica, com abordagem quali-quantitativa em três fases: i) levantamento de indicadores utilizados para ESG; ii) análise dos indicadores mais citados na literatura e; iii) aprimoramento destes indicadores. Destaca-se que o Global Reporting Initiative (GRI) foi o indicador mais acessível e detalhado, levando à sua escolha. Com base nos resultados foi determinado como escopo os temas: Saúde e Segurança do Trabalho (402) e Relações de Trabalho (403). Os indicadores avaliados e propostos buscam assegurar que a ergonomia e os fatores humanos sejam adequadamente considerados e integrados à estratégia organizacional. A esse conjunto de indicadores foi denominado ESG_ErgoS, o qual pretende contribuir com a sustentabilidade sob o aspecto social nas organizações na perspectiva da ergonomia.
Palavras-chave
Abstract
With the current concern for sustainability and the implementation of ESG practices (Environmental, Social, and Governance), companies have been promoting and defining strategies to improve workers' well-being, developing an organizational culture that values and prioritizes safety as a tangible demonstration of social responsibility. The integration between ESG and ergonomics benefits preventive actions to eliminate or minimize occupational risks, protect workers, and contribute to healthier and more sustainable work environments. These actions can be measured through indicators. The objective of this article was to present a set of indicators focused on the ESG social pillar to be used by companies from the perspective of Ergonomics and Human Factors. An exploratory, basic research study was conducted with a qualitative-quantitative approach in three phases: i) identification of indicators used for ESG; ii) analysis of the most cited indicators in the literature; and iii) improvement of these indicators. It is noteworthy that the Global Reporting Initiative (GRI) was the most accessible and detailed indicator, leading to its choice. Based on the results, the defined scope included the themes: occupational health and safety (402) and labor relations (403). The evaluated and proposed indicators aim to ensure that ergonomics and human factors are adequately considered and integrated into the organizational strategy. This set of indicators was named ESG_ErgoS, which intends to contribute to sustainability from a social perspective within organizations through the lens of ergonomics.
Keywords
Resumen
La preocupación actual por la sostenibilidad y la implementación de criterios ESG ( ambientales, sociales y Gobernanza ), ha llevado a las empresas a promover y definir estrategias para mejorar el bienestar de los trabajadores, desarrollando una cultura organizacional que valora y prioriza la seguridad en busca de una demostración tangible de responsabilidad social. La integración entre ESG y ergonomía beneficia las acciones de prevención para eliminar o minimizar los riesgos laborales, proteger a los trabajadores y contribuir a entornos de trabajo más saludables y sostenibles. Estas acciones pueden medirse mediante indicadores. El objetivo de este artículo fue presentar un conjunto de indicadores centrados en el pilar social de ESG para ser utilizados por las empresas desde la perspectiva de la Ergonomía y los Factores Humanos. Se realizó una investigación exploratoria de carácter básico, con un enfoque cualitativo-cuantitativo en tres fases: i) relevamiento de indicadores utilizados para ESG; ii) análisis de los indicadores más citados en la literatura y; iii) mejora de estos indicadores. Cabe destacar que la Global Reporting Initiative El indicador GRI fue el más accesible y detallado, lo que motivó su selección. Con base en los resultados, se determinaron los siguientes temas como alcance: Salud y Seguridad en el Trabajo (402) y Relaciones Laborales (403). Los indicadores evaluados y propuestos buscan garantizar que la ergonomía y los factores humanos se consideren e integren adecuadamente en la estrategia organizacional. Este conjunto de indicadores se denominó ESG_ErgoS y busca contribuir a la sostenibilidad desde el aspecto social en las organizaciones desde la perspectiva de la ergonomía.
Palabras clave
Referencias
About GRI (2024). Disponível em: <https://www.globalreporting.org/about-gri/>.
Coutinho, L. M. (2021). O pacto global da ONU e o desenvolvimento sustentável. R. bndes, Rio de janeiro, v. 28, n. 56, p. 501-518, dez.
De Souza, I. et al. (2023). Análise do cálculo do score ESG adotada por bancos e financeiras para a concessão de crédito. Journal on Innovation and Sustainability Risus, v. 14, n. 1, p. 129-139.
Derenevich, M. G., Yasue, J. E.; Bitencourt, R. S., & Guimarães, L. B. M. (2005). Macroergonomia: uma análise da definição com base na literatura. Revista Ação Ergonômica. 16. 1-19. 10.4322/rae.v16n2.e20.
José, É., Celestino, M., Pereira, & de Lima, M. (2023). Avaliação de práticas ESG em bancos listados na B3: verificação do efeito da composição do conselho de administração e características das companhias. Revista catarinense da ciência contábil, v. 22, p. 1-24.
Mariano, Y. C. (2020). Do velho ao novo: a revisão de literatura como método de fazer ciência. Revista Thema, 16(4), 913–928.
Martiningo Filho, A. et al. (2023). Principais divergências nas métricas ESG e seus impactos nos ratings dos bancos brasileiros. REDECA, Revista eletrônica do departamento de ciências contábeis & departamento de atuária e métodos quantitativos, v. 10, p. e58663-e58663.
Pacto Global Rede Brasil. (2024). Entenda o significado da sigla ESG (Ambiental, Social e Governança) e saiba como inserir esses princípios no dia a dia de sua empresa. Pacto global rede Brasil, São Paulo, 1 dez. 2020. disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg.
Peyerl, D. A.; Paes, A. P., & Jost, J. P. (2022). Desempenho sustentável e de mercado nas empresas brasileiras listadas na B3: uma abordagem causal entre desempenhos. Reunir Revista de administração contabilidade e sustentabilidade, v. 12, n. 3, p. 43-60.
Silva, E. L. da, & Menezes, E. M. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Rev. atual. Florianópolis: UFSC.