As redes eclesiais como sinais de esperança para a Igreja na América Latina à luz de 1 Pd 1,3-5
Ecclesiastical networks as signs of hope for the Church in Latin America in the light of 1Pet 1,3-5
Las redes eclesiásticas como signos de esperanza para la Iglesia en América Latina a la luz de 1Ped 1,3-5
Waldecir Gonzaga , Maria Irene Lopes dos Santos
Resumo
O presente estudo analisa a temática das redes eclesiais à luz da perícope de 1Pd 1,3-5, considerando-as como sinais de esperança para a Igreja da América Latina. A 1Pedro foi escrita para uma rede de comunidade da Ásia Menor (1Pd 1,1-2). Neste sentido pode alimentar e muito a fé das comunidades espalhadas pela Amazônia, especialmente em um trabalho de rede e de rede de redes. Ser rede é organizar-se e atuar de forma coletiva. As redes, assim como qualquer relação social, estão sempre impregnadas pelo poder e pelo conflito, bem como pelas possibilidades de solidariedade, reciprocidade e compartilhamento. O importante é saber como se dá o equilíbrio entre essas tendências antagônicas do social e como possibilitam ou não a autonomia dos sujeitos sociais, especialmente os mais excluídos e muitas vezes denominados “populações-alvo”. Internamente, é necessário superar a fragmentação e as disputas. O diálogo é uma necessidade para quem quer construir redes. Cada entidade que compõe uma rede deve aprender a conviver com as diferenças, mantendo-se permanentemente atenta para preservar sua identidade, valores e princípios. Uma entidade não deve se anular e nem se sobrepor às demais. Superar posturas hierárquicas, autoritárias e cultivar práticas circulares no exercício do poder é fundamental. A autoridade tem que ser vivida na perspectiva do serviço ao bem comum. Assim, este estudo apresenta o texto grego, sua tradução própria e interpretação; analisa desafios, direitos e valores comuns nas redes; e apresenta a construção de relações de apoio, solidariedade e unidade nas comunidades eclesiais.
Palavras-chave
Abstract
This study analyzes the theme of ecclesial networks in the light of the pericope of 1Pet 1,3-5, considering them as signs of hope for the Church in Latin America. 1Peter was written for a network of communities in Asia Minor (1Pet 1,1-2). In this sense, it can greatly nourish the faith of the communities spread throughout the Amazon, especially in a network and network of networks. To be a network is to organize and act collectively. Networks, like any social relationship, are always impregnated with power and conflict, as well as the possibilities of solidarity, reciprocity and sharing. The important thing is to know how the balance is struck between these antagonistic social tendencies and whether or not they enable the autonomy of social subjects, especially the most excluded and often referred to as “target populations”. Internally, it is necessary to overcome fragmentation and disputes. Dialogue is a necessity for anyone who wants to build networks. Each entity that makes up a network must learn to live with differences, while remaining constantly vigilant to preserve its identity, values and principles. One organization must not cancel itself out or take precedence over the others. Overcoming hierarchical, authoritarian attitudes and cultivating circular practices in the exercise of power is fundamental. Authority must be lived from the perspective of service to the common good. Thus, this study presents the Greek text, its own translation and interpretation; analyzes challenges, rights and common values in networks; and presents the construction of supportive relationships, solidarity and unity in ecclesial communities.
Keywords
Resumen
Este estudio analiza el tema de las redes eclesiales a la luz de la perícopa de 1Pe 1,3-5, considerándolas como signos de esperanza para la Iglesia en América Latina. 1Pedro fue escrita para una red de comunidades de Asia Menor (1Pe 1,1-2). En este sentido, puede alimentar mucho la fe de las comunidades esparcidas por la Amazonia, especialmente en red y en red de redes. Ser una red es organizarse y actuar colectivamente. Las redes, como cualquier relación social, están siempre impregnadas de poder y conflicto, así como de posibilidades de solidaridad, reciprocidad y reparto. Lo importante es saber cómo se equilibran estas tendencias sociales antagónicas y si permiten o no la autonomía de los sujetos sociales, especialmente los más excluidos y a menudo denominados «poblaciones diana». Internamente, es necesario superar la fragmentación y las disputas. El diálogo es una necesidad para cualquiera que quiera construir redes. Cada organización que compone una red debe aprender a convivir con las diferencias, sin dejar de velar por preservar su identidad, sus valores y sus principios. Una organización no debe anularse ni primar sobre las demás. Es fundamental superar las actitudes jerárquicas y autoritarias y cultivar prácticas circulares en el ejercicio del poder. La autoridad debe vivirse desde la perspectiva del servicio al bien común. Así, este estudio presenta el texto griego, su propia traducción e interpretación; analiza los desafíos, derechos y valores comunes en las redes; y presenta la construcción de relaciones de apoyo, solidaridad y unidad en las comunidades eclesiales.
Palabras clave
Submetido em:
12/12/2023
Revisado em:
30/12/2023
Aceito em:
30/12/2023
Publicado em:
12/12/2024