Revista de Economia e Sociologia Rural
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Artigo original

TAXA DE CÂMBIO REAL E COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA BRASILEIRA

Luiz Eduardo V. Rocha; Erly Cardoso Teixeira

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Resumo

Este trabalho objetiva analisar o comportamento da competitividade da economia brasileira, representada pela Taxa de Câmbio Real, no período de 1961 a 1990. Verifica-se que as políticas monetária e, principalmente, fiscal têm significativa influência na Taxa de Câmbio Real, dando margem à adoção de políticas de contenção do despêndio, como forma de se obter ganho de competitividade. Essas políticas, eficientes na obtenção desse ganho, podem proporcionar resultados contrários, se os seus efeitos sobre a oferta forem ignorados. A estabilização da economia é de fundamental importância para o comércio internacional, visto que a instabilidade de preços leva à imprevisibilidade da remuneração do setor, tornando os investimentos de alto risco. O comportamento do dólar, a partir de 1985, no mercado internacional - apresentando desvalorização diante das moedas fortes européias - beneficiou a competitividade da economia brasileira. 

Palavras-chave

Taxa de Câmbio Real, competitividade econômica, políticas macroeconômicas. 

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