Este trabalho enfoca aspectos relativos ao mercado de trabalho de profissionais com formação agrícola superior. Discutiu-;<;e o intenso crescimento e diversificação do estoque de profissionais da área de Ciências Agrárias a partir da década de setenta. Do lado da demanda, o trabalho apresenta evidências da geração de novas fontes de emprego ocorrida principalmente em função do crescimento e diversificação do setor privado ligado à atividade agrícola. Enfatiza a importância do setor público que, além de ser o maior empregador desses profissionais é também o maior responsável pela formação de recursos humanos de nível superior para a agricultura. Além disso, em função das medidas de política econômica adotadas, tendo em vista a modernização da agricultura, estimulou a expansão de uma série de atividades desenvolvidas pelo setor privado. As evidências encontradas a partir de pesquisa direta revelaram a existência de diferenças entre setores público e privado, no que se refere à alocação geográfica de profissionais. Observou-se uma maior participação relativa do setor público como empregador de técnicos com formação agrícola superior nas regiões com agricultura menos desenvolvida. Em termos de modernização da agricultura, a distribuição geográfica na absorção de profissionais entre os dois setores poderia exercer um efeito moderador de desequihôrios geográficos de tecnologia.