A Lei Anticorrupção, em vigor desde 2014, fez com que as sociedades empresárias de direito privado no Brasil passassem a implantar, dentro das organizações, o conceito de compliance. Além disso, fatores como mudanças regulatórias, riscos de danos à reputação e multas vultosas contribuíram para que os executivos passassem a enxergá-lo como um investimento e não como custo. Contudo, implantá-lo não é uma tarefa fácil pois exige inúmeros desafios, já que não existe um modelo padronizado, requerendo que a organização, individualmente, identifique, organize e implemente a melhor gestão de compliance, seguindo as suas necessidades. Assim, o objetivo do trabalho é trazer a discussão sobre o tema, traçando um panorama do nível de maturidade das empresas ao longo dos últimos anos, no que tange a sua aplicação e efetiva utilização. Por fim, a discussão sobre o tema espera contribuir para a sociedade e as organizações que queiram se aprofundar no assunto e como elas podem garantir um relacionamento adequado com as instâncias governamentais minimizando os riscos, através de uma atuação preventiva.