Brazilian Journal of Anesthesiology
https://app.periodikos.com.br/journal/rba/article/doi/10.1590/S0034-70942012000500001
Brazilian Journal of Anesthesiology
Scientific Article

Dor nas unidades de internação de um hospital universitário

Pain management at inpatient wards of a university hospital

Sonia B. Felix Ribeiro; João Carlos Pizani Pinto; João Batista Ribeiro; Márcia M. Santos Felix; Sabrina Martins Barroso; Lucas Felix de Oliveira; Andreza A. Felix; Valdênia das Graças Nascimento; Matheus F. Felix Ribeiro; Fátima A. Emm Faleiros Sousa

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Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudo exploratório-descritivo, transversal, com objetivo de determinar a prevalência, caracterização, localização, mensuração e discussão de medidas farmacológicas analgésicas em dor aguda em cinco unidades de internação de um hospital universitário. MÉTODO: Participaram 856 sujeitos, dos quais 272 com dor no momento. As informações relacionadas à dor foram obtidas através de entrevista estruturada junto ao leito. Usou-se a escala numérica de dor e diagrama corporal. RESULTADOS: A analgesia foi verificada no prontuário. A prevalência geral de dor foi de 31,8%, sendo intensa em 44,2% e a média de 6,6 na escala numérica de dor. O motivo principal foi traumatismo, o local mais frequente, o abdômen. O analgésico mais usado foi a dipirona em 76,1%, com/sem associação. Opioide forte foi prescrito em 4,4%. Para 27,5% não houve melhoria. CONCLUSÃO: Conclui-se que a dor é de alta prevalência, pouco avaliada, subtratada, com uso incorreto de analgésicos.

Palavras-chave

ANALGESIA, DOR, TÉCNICAS DE MEDIÇÃO, Dor, Unidades de Internação

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: This is an exploratory, descriptive and transversal study aiming to determine the prevalence, characterization, location, and measurement and discuss pharmacological analgesic measures for acute pain management in five inpatient wards of a university hospital. METHOD: We enrolled 856 subjects in the study, of whom 272 were in pain at the time. Information related to pain was obtained using a bedside structured interview. Numeric pain scale and body diagram were used. RESULTS: Analgesia was assessed through medical records. The overall prevalence of pain was 31.8%, with severe pain in 44.2% and mean of 6.6 on numeric pain scale. The main reason was trauma and the most common site the abdomen. The most widely used analgesic was dipyrone (76.1%) with/without combination. Strong opioid was prescribed to 4.4%. For 27.5% there was no improvement. CONCLUSION: We conclude that pain is highly prevalent, poorly evaluated, undertreated, with inappropriate use of analgesics.

Keywords

Analgesia, Hospital Units, Pain measurement, Pain

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