Radiological evaluation of the spread of different local anesthetic volumes during posterior brachial plexus block
Estudo radiológico da dispersão de diferentes volumes de anestésico local no bloqueio de plexo braquial pela via posterior
Karl Otto Geier
Abstract
Mrs. Editor
I thank you the opportunity to add some comments to the work of Cruvinel et al. 1. Unforeseen anatomical accidents may interfere in the distribution of the anesthetic solution during the brachial plexus block by any approach. The paravertebral anesthesia is not recent. In 1912, Max Kappis, German surgeon, excited due to his colleague Läwen accomplishment of having carried out a nephrectomy under paravertebral anesthetic blockade, expanded the technique with Novocain, 5 mL in each approach to the vertebral transverse process, for surgeries in the superior member and cervical area (cervical paravertebral), toracotomies and breast surgeries (thoracic paravertebral), laparotomies associated to the direct blockade of the celiac ganglion and inguinal herniorraphies (abdominal paravertebral) 2. Almost 80 years later, the Italians Pippa et al. 3 have reintroduced the practice of the cervical paravertebral block of Kappis to the arsenal of the regional anesthesia on the brachial plexus. In fact, the most appropriate denomination should be brachial interescalenic block by posterior pathway 4. Not only the administration technique, as well as different anesthetic volumes have been presenting several results. This can be inferred from the work of Cruvinel et al. 1, in which administering by means of a catheter a volume of 10 mL of anesthetic and contrast (Figure 5), the latter mimetized a more comprehensive plexular distribution than with a volume of 30 mL (Figure 2) per a single injection, proving that the injection through the catheter provides a better quality dispersion with smaller volume. While with single volumes varying between 20 mL and 40 mL, the dispersion difference presented minimal variations. Another important data of this kind of blockade is the inconstancy of reaching the ulnar nerve [(C7),C8,T1]. Moreover, this fact is apanage especially of the supraclavicular approaches by any pathway where T1 contributor is not efficaciously anesthetized, respectively in 40% 1 and 32% 5 of cases.
Resumo
Sra. Editora,
Agradeço a oportunidade de acrescentar alguns comentários ao trabalho de Cruvinel e col.1. Acidentes anatômicos de percurso podem interferir na distribuição da solução anestésica durante o bloqueio plexular braquial por qualquer abordagem. A anestesia paravertebral não é recente. Em 1912, Max Kappis, cirurgião alemão, entusiasmado pelo feito de seu colega Läwen de ter realizado uma nefrectomia sob bloqueio anestésico paravertebral, expandiu a técnica com novocaína, 5 mL em cada abordagem ao processo transverso vertebral, para cirurgias do membro superior e região cervical (paravertebral cervical), toracotomias e cirurgias de mama (paravertebral torácica), laparotomias associadas ao bloqueio direto do gânglio celíaco e herniorrafias inguinais (paravertebral abdominal) 2. Quase 80 anos depois, os italianos Pippa e col. 3 re-introduziram a prática do bloqueio paravertebral cervical de Kappis ao arsenal da anestesia regional sobre o plexo braquial. Na realidade, a denominação mais apropriada deveria ser bloqueio braquial interescalênico por via posterior 4. Não apenas a técnica de administração como também variados volumes anestésicos têm apresentado diversos resultados. Isto pode ser depreendido do trabalho de Cruvinel e col. 1 em que administrando por cateter um volume de 10 mL de anestésico e contraste (Figura 5), este último mimetizou uma distribuição plexular mais abrangente do que com um volume de 30 mL (Figura 2) por injeção única, provando que a injeção via cateter proporciona uma dispersão de melhor qualidade com menor volume. Já com volumes únicos variando entre 20 mL e 40 mL, a diferença de dispersão apresentou variações mínimas. Outro dado importante deste tipo de bloqueio é a inconstância de atingir o nervo ulnar [(C7),C8,T1]. Aliás, este fato é apanágio especialmente das abordagens supra-claviculares por qualquer via onde o contribuinte T1 não é eficazmente anestesiado, respectivamente em 40% 1 e 32% 5 dos casos.