Abstract
Abstract Background and objectives: Conjoined twins are monozygotic twins physically joined at some part of the body. This is a rare phenomenon, estimated between 1:50,000 and 1:200,000 births. The objective of this report is to present the anesthetic management and the perioperative challenges for a separation surgery. Case report: Thoraco-omphalopagus twins were diagnosed by ultrasound and were followed by the fetal medicine team of the service. After 11 h of cesarean surgery, the pediatric surgical team chose to separate the twins. They were monitored with cardioscopy, oximetry, capnography, nasopharyngeal thermometer, urinary output, and non-invasive blood pressure. We chose inhaled induction with oxygen and 4% Sevoflurane. T1 patient was intubated with a 3.5 uncuffed endotracheal tube, and, after three unsuccessful intubation attempts of patient T2, a number 1 laryngeal mask was used. After securing the twins’ airway, the induction was supplemented with fentanyl, propofol, and rocuronium. Mechanical ventilation in controlled pressure mode (6 mL.kg−1) and lumbar epidural (L1-L2) with 0.2% ropivacaine (2.5 mg.kg−1) were used. The pediatric surgical team initiated the separation of the twins via sternotomy, ligation of hepatic vessels. After 2 hours of procedure, the separation was completed, continuing the surgical treatment of T1 and the support of T2 until his death. Conclusions: Conjoined twin separation surgery is a challenge, which requires planning and coordination of a multidisciplinary team during all stages.
Keywords
Conjoined twins, Pediatric anesthesia, Multidisciplinary care
Resumo
Resumo Justificativa e objetivos: Gêmeos conjugados são gêmeos monozigóticos conectados por alguma parte do corpo. Esse é um fenômeno raro, estimado entre 1:50.000 a 1:200.000 nascimentos. O objetivo deste relato é apresentar o manejo anestésico e os desafios perioperatórios para cirurgia de separação. Relato de caso: Gêmeos toraco-onfalópagos foram diagnosticados por ultrassonografia e acompanhados pela equipe de medicina fetal do serviço. Após 11 horas da cesárea, a equipe cirúrgica pediátrica optou pela separação dos gêmeos. Foram monitorados com cardioscopia, oximetria, capnografia, termômetro nasofaríngeo, débito urinário e pressão arterial não invasiva. Optou-se por indução inalatória com oxigênio e sevoflurano a 4%. O G1 foi intubado com tubo orotraqueal 3,5 sem cuff e após três tentativas de intubação do G2 sem sucesso usou-se máscara laríngea número 1. Após obtenção da via aérea nos gêmeos, complementou-se indução com fentanil, propofol e rocurônio. Ventilação mecânica no modo pressão controlada 6 ml.kg-1 e peridural lombar L1-L2 com ropivacaína 0,2% (2,5 mg.kg-1). A equipe cirúrgica pediátrica iniciou a separação dos gêmeos através de esternotomia, ligadura de vasos hepáticos. Após duas horas de procedimento, a separação foi concluída, prosseguiram-se o tratamento cirúrgico de G1 e os cuidados de G2 até o óbito. Conclusões: A cirurgia de separação de gêmeos conjugados é um desafio, requer planejamento e coordenação de uma equipe multidisciplinar durante todos os estágios.
Palavras-chave
Gêmeos conjugados, Anestesia pediátrica, Cuidados multidisciplinares
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