Todos os grupos sociais, inclusive a família, tem sido agentes de violência,
potencializando sua dinâmica na sociedade. Assim, novos modelos familiares vêm
sendo estruturados na sociedade ocidental. A família nuclear, aquela constituída de

pais e filhos vem sendo ramificada ou reordenada em família extensa, família mista,
família monoparental, família reconstituída, família homoafetiva dentre outras, que
seja pela legislação seja pela vontade da própria sociedade está ganhando formas
diferenciadas. A psicanalise tem contribuído historicamente com o indivíduo e o grupo
ao qual pertence. Freud escreveu uma infinidade de obras relatando sobre o aparelho
psíquico e seu desenvolvimento através das fases de desenvolvimento até a
formação do ideal do ego. A família, como agrupamento social, apresenta suas
marcas na história caracterizando mudanças consideráveis a cada período desde a
primitividade da nossa espécie. Na atualidade verifica-se um novo arranjo social da
família que poderá trazer novos sofrimentos psíquicos. Os papeis dos membros da
família será questionado nesta obra através da abordagem freudiana de observar o
sujeito. Assim obras de Freud serão citadas, além de se fazer menção de vários de
seus colaboradores e discípulos.