Professional autonomy of the nurse: some reflections
Autonomía profesional de la enfermera: algunas reflexiones
Autonomia profissional da enfermeira: algumas reflexões
Cristina Maria Meira de Melo; Tatiane Cunha Florentino; Nildo Batista Mascarenhas; Karolline Santos Macedo; Mariana Costa da Silva; Sara Novaes Mascarenhas
Abstract
Objective: To reflect upon the professional autonomy of nurses within the biomedical care model.
Methods: This study will analyze the issue based on the reflection built from the theoretical reference regarding the work in the area of health and in nursing.
Results: It was identified that in the biomedical model, the professional autonomy of the nurse is limited and conditioned by the decisions of the physician (in which the work process command the use of roles and health services), due to a fragile construction of a body of understandings linked to the profession, and because of the growing technical division of work in health and in nursing.
Conclusion: The nurse can widen his/her professional autonomy in other care models that enable the construction of knowledge related to the field of nursing, such as the areas of Mental Health, Obstetrics, and Primary Health Care. These are areas destined to the nurse to develop his/her own autonomous professional practice, consonant to the holistic care in health care.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Refletir sobre a autonomia profissional da enfermeira no contexto do modelo assistencial biomédico.
Métodos: Reflexão construída a partir do referencial teórico sobre o processo de trabalho em saúde e em enfermagem.
Resultados: Identificou-se que no modelo biomédico a autonomia profissional da enfermeira é limitada e condicionada pelas decisões do profissional médico (cujo processo de trabalho ordena o consumo de ações e serviços de saúde), pela frágil construção de um corpo de saberes próprio à profissão e pela crescente divisão técnica do trabalho em saúde e em enfermagem.
Conclusão: A enfermeira poderá ampliar sua autonomia profissional em outros modelos assistenciais que permitam a construção de saberes próprios ao campo da enfermagem, como os campos da Saúde Mental, da Obstetrícia e da Atenção Primária em Saúde. Esses são espaços propícios para a enfermeira desenvolver uma prática profissional autônoma e consoante com o cuidado integral em saúde.
Palavras-chave
Referências
1 Sant'ana RB. The subject autonomy: the theoretical contributions of G. H. Mead. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2009 out/dez; [citado 2016 jun 30];25(4). Disponível em:
2 Zatti V. Autonomia e educação em Immanuel Kant e Paulo Freire/Vicente Zatti [online]. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2007 [acesso em 2016 Abr 24]. Disponível em:
3 Freidson E. Profissão médica: um estudo de sociologia do conhecimento aplicado. 1ª ed. São Paulo: UNESP; 2009.
4 Bellaguarda MLR, Padilha MI, Pereira Neto AF, Pires D, Peres MAA. Reflection on the legitimacy of the autonomy at nursing in the field of the health professions in the light of Eliot Freidson's ideas. Esc Anna Nery. [online]. 2013 abr/jun;17(2):369-374. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
5 Santos TA. O valor da força de trabalho da enfermeira [dissertação na internet]. Salvador: UFBA/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem; 2012 [acesso em 2016 abr. 24] Disponível em:
6 Paim JS. Modelos de Atenção à Saúde no Brasil. In: Giovanella L; Escorel S; Lobato LVC et al, organizadores. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2a ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; 2013. p.459-492.
7 Foucault M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42ª ed. Petrópolis: Vozes; 2014.
8 Melo CMM, Santos TA, Leal JAL. Processo de trabalho assistencial-gerencial da enfermeira. In: Vale EG, Peruzzo AS, Felli VEA, organizadoras. PROENF-Programa de Atualização em Enfermagem: Gestão: Ciclo 4. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2015. p.45-75.
9 Mendes Gonçalves RB. Práticas de saúde: processos de trabalho e necessidades. São Paulo: Cadernos Cefor - Textos, 1;1992. p. 1-53.
10 Peduzzi M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação. [tese na Internet]. Campinas: UNICAMP/FCM; 1998 [acesso 2016 jun 30]. Disponível em:
11 Ribeiro JM, Schraiber LB. Autonomy and work in medicine. Cad. Saúde Públ. [online]. 1994 abr/jun; [citado 2016 jun 30]; 10(2):[aprox.10 telas]. Disponível em:
12 Brasil. Lei No 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 26 Jun 1986. Seção 1. [acesso em 2016 jun 30]. Disponível em
13 Cassiani SHB, Zug KE. Promoting the Advanced Nursing Practice role in Latin America. Rev Bras Enferm. 2014 set/out;67(5):675-6. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
14 Zanetti ML. Advanced nursing practice: strategies for training and knowledge building. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2015 set/out;23(5):779-80.[citado 2016 jun 30]. Disponível em:
15 Martiniano CS, Andrade PS, Magalhães FC, Souza FF, Clementino FS, Uchôa SAC. Legalization of nurse prescribing of medication in Brazil: history, trends and challenges. Texto Contexto Enferm. 2015 jul/set;24(3):809-17. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
16 Vasconcelos RB, Araújo JL. The prescription of medicines by the nurses in the family health strategy. Cogitare Enferm. [online]. 2013; out/dez;18(4):743-50. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
17 Dombrowski JG, Pontes JA, Assis WALM. Performance of nurses in prescribing hormonal contraceptives in the primary health care network. Rev Bras Enferm. [online]. 2013 nov-dez; 66(6):827-32. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
18 Toso BRGO, Filippon J, Giovanella L. Nurses' performance on primary care in the National Health Service in England. Rev Bras Enferm. 2016 jan-fev;69(1):182-91. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
19 Mascarenhas NB, Melo CMM, Fagundes NC. Production of knowledge on health promotion and nurse's practice in Primary Health Care. Rev Bras Enferm. [online]. 2012; 65(6):991-99. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
20 Prata JA, Progianti JM, Pereira ALF. The brazilian context of integration of the nurses into humanized labor care. Revista enferm UERJ. [online]. 2012; 20(1):105-110. [citado 2016 jun 30]. Disponível em:
Submetido em:
18/03/2016
Aceito em:
04/07/2016