Narratives on the experience of being a high-risk puerperal woman
Narrativas sobre la experiencia de ser puérpera de alto riesgo
Narrativas sobre a experiência de ser puérpera de alto risco
Ariane Thaise Frello Roque; Telma Elisa Carraro
Abstract
Objective: When the postpartum occurs concomitantly with the newborn hospitalization, it leads to postpartum women to become a companion in the Neonatal Unit, which may influence these women’s vital power. This situation characterizes the High-Risk Puerperium. This study aims at learning the experience of being a high-risk puerperal woman.
Methods: This is a qualitative narrative study based on Florence Nightingale's theory, conducted at a public institution in southern Brazil from January to March 2010. The study subjects were seven high-risk puerperal women older than 18 years of age, and in this article we presented the experience a high-risk puerperal woman who wished to participate in the study and signed the Informed Consent Form.
Results: The results demonstrate the mixed feelings faced by the high-risk mother.
Conclusion: It is important to expand the term high-risk puerperium in health programs, in order to address the nursing care for the mothers who are with their babies in the neonatal unit.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Quando o puerpério ocorre concomitantemente à hospitalização do recém-nascido, leva a puérpera a tornar-se acompanhante na Unidade Neonatal, o que pode influenciar seu poder vital conceituando-se o Puerpério de Alto Risco. O objetivo deste estudo foi conhecer a experiência de ser puérpera de alto risco.
Métodos: Narrativo com abordagem qualitativa, sustentado em Florence Nightingale. Realizado em uma instituição pública do sul do Brasil, de janeiro a março de 2010, foram sujeitos da pesquisa sete puérperas de alto risco acima de 18 anos, sendo neste recorte apresentado a experiência de uma puérpera de alto risco que desejou participar e assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultados: Os resultados demonstram a mescla de sentimentos enfrentada pela puérpera de alto risco.
Conclusão: Sendo importante a ampliação do termo Puerpério de Alto Risco nos programas de saúde, a fim de contemplar o cuidado de enfermagem específico às puérperas que estão com seus bebês na unidade neonatal.
Palavras-chave
Referencias
Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Atenção à Saúde. Manual prático para implementação da Rede Cegonha. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011.
Kunzler IM. O cuidado às mulheres no puerpério de alto-risco:aplicando o modelo de cuidado de Carraro fundamentado em Florence Nightingale [dissertação]. Florianópolis (SC): Programa de Pós- Graduação em Enfermagem/UFSC; 2006.
Salim N, Santos Junior H, Gualda D. Everyday behavioral and physical changes in women during the postpartum period - a qualitative approach. Online Brazilian Journal of Nursing. [online] 2010 abr;[citado 2013 mar 12]; 9(1):[aprox. 4 telas]. Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/2785.
Nightingale F. Notes on Nursing: What is and What is not. Philadelphia (EUA): JB Lipincott; 1859.
Nightingale F. Florence Nightingale to her nurses: A selection from Miss Nightingale’s addresses to probationers and nurses of the Nightingale School at St. Thomas Hospital. London (GBR): Macmillan and CO., limited St. Martins’s Street; 1914.
Nightingale F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é. São Paulo: Cortez; 1989.
Cruz ARM, Oliveira MMC, Cardoso MVLML, Lúcio IML. Sentimentos e expectativas da mãe com filho prematuro em ventilação mecânica. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2010; 12(1):133-9.
Dittz ES, Mota JAC, Sena RR. O cotidiano no alojamento materno, das mães de crianças internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Rev. bras. saude mater. infant. 2008; 8(1):75-81.
Eleutério FRR, Rolim KMC, Campos ACS, Frota MA, Oliveira MMC. O imaginário das mães sobre a vivência no método Mãe Canguru. Cienc. cuid. saude. 2008; 7(4): 439-46.
Duarte MR, Chrizostimo MM, Christovam BP, Ferreira SCM, Souza DF, Rodrigues DP. Atuação do Enfermeiro no Controle de Infecção Puerperal: Revisão Integrativa. Journal of Nursing UFPE. 2014; 8(2):434-40.
Almeida MS, Silva IA. Necessidades de mulheres no puerpério imediato em uma maternidade. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008;42(2):347-54.
Jovchelovitch S, Bauer MW. Entrevista narrativa. In: Bauer MW, Gaskell G organizadores. Pesquisa qualitativa com texto e imagem: um manual prático. 9ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2011. p. 90-113.
Meincke SMK. A construção da paternidade na família do pai adolescente: contribuição para o cuidado de enfermagem [tese]. Florianópolis (SC): Programa de Pós- Graduação em Enfermagem/UFSC; 2007.
Siqueira MBC, Dias MAB. A percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2011;20(1):27-36.
Melo RCJ, Souza IEO, Paula CC. O sentido do ser-mãe-que-tem-a-possibilidade-de-tocar-o-filho-prematuro na Unidade Intensiva: Contribuições para a enfermagem neonatal. Esc Anna Nery. 2012;16(2):219-226.
Isehard ARM, Budó MLD, Neves ET, Badke MR. Práticas culturais de cuidados de mulheres mães de recém-nascidos de risco do sul do Brasil. Esc Anna Nery. 2009;1(1):116-22.
Schmidt K, de Mello F, Rosseto E, de Souza S. Avaliação da assistência de enfermagem em unidade neonatal na perspectiva dos pais. Cogitare enferm. 2010; 15(3): 446-60.
Submitted date:
21/08/2014
Accepted date:
08/04/2015