Adherence of men living with HIV/AIDS to antiretroviral treatment
Adhesión de hombres que viven con VIH/SIDA al tratamiento antirretroviral
Adesão de homens vivendo com HIV/Aids ao tratamento antirretroviral
Danielle Chianca de Andrade Moraes; Regina Célia de Oliveira; Solange Fátima Geraldo Costa
Abstract
Objectives: To identify the socio-demographic and clinical aspects, as well as classify the adherence of men living with HIV/AIDS to antiretroviral therapy (ARVT).
Methods: Observational, quantitative, and cross-sectional study conducted with 136 adult men living with HIV/AIDS undergoing ART, between May and August 2013. At two referral centers for HIV/AIDS in the Agreste region of the state of Pernambuco, Brazil. We used a validated questionnaire to classify the levels of adherence to ART.
Results: 63.3% of participants had an "insufficient/average" giving an insufficient adherence to the success with the treatment by not maintaining the viral load at an undetectable level.
Conclusion: It was observed that most men do not satisfactorily adhere to ART, demonstrating that adherence involves a laborious and multifactorial care; health professionals must adopt a different posture regarding men's care, considering all aspects and feelings of masculinity that can interfere with treatment.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivos: Identificar os aspectos sociodemográficos e clínicos e classificar a adesão de homens que vivem com HIV/Aids à terapia antirretroviral (TARV).
Métodos: Estudo observacional, quantitativo, transversal, desenvolvido com 136 homens adultos que vivem com HIV/Aids em TARV, entre maio e agosto de 2013, em dois serviços de referência em HIV/Aids no Agreste de Pernambuco. Utilizou-se um questionário validado para classificar níveis de adesão à TARV.
Resultados: 63,3% dos participantes apresentaram nível de adesão "insuficiente/regular", o que confere uma adesão insuficiente para o sucesso do tratamento, por não manter o nível de carga viral indetectável.
Conclusão: Foi observado que a maioria dos homens não adere à TARV de forma satisfatória. Isso significa que a adesão é um cuidado difícil e multifatorial e, que os profissionais de saúde devem assumir uma postura diferenciada quanto ao cuidado do homem, considerando todos os aspectos e sentimentos de masculinidade que podem interferir no tratamento.
Palavras-chave
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Submitted date:
26/03/2014
Accepted date:
29/04/2014