Pain in child undergoing venipuncture: effects of an anesthetic cream
El dolor en niños sometidos a punción venosa: efecto de una crema anestésica
Dor na criança submetida à punção venosa periférica: efeito de um creme anestésico
Eduardo Amável Castro Moreno; Amâncio António de Sousa Carvalho; Elisabete Pimenta Araújo Paz
Abstract
Objective: The goal that we draw for this study was to evaluate the effect of applying a anesthetic cream, to relief pain, in children undergoing venipuncture.
Methods: It is a quasi-experimental study, the sample consists of 80 children, from 5 to 10 years, to which was applied a form. The data were processed using the SPSS (version 18.0).
Results: The statistical test carried out shows that there is a significant interaction (F (2.156) = 45.436, p = 0.000; η2p = 0.368; Power = 1.000) between the mean pain intensity at the three evaluative moments of the experimental group and the control group. The pain intensity scores are always lower in the experimental group.
Conclusion: Study results appear to demonstrate that the anesthetic cream applied before venipuncture procedure, reduces the intensity of pain in children undergoing venipuncture, making it less traumatic.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação de um creme anestésico, no alívio da dor, em crianças submetidas à punção venosa periférica.
Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental, sendo a amostra constituída por 80 crianças, de 5 aos 10 anos, às quais foi aplicado um formulário. Os dados foram tratados com o software SPSS (Versão 18.0).
Resultados: O teste estatístico realizado demonstra que existe uma interação significativa (F (2,156) = 45,436; p = 0,000; η2 p = 0,368; Potência = 1,000), entre a média da intensidade da dor nos três momentos avaliativos do grupo experimental e do grupo de controle. Os scores da intensidade da dor foram sempre inferiores no grupo experimental.
Conclusão: Os resultados da pesquisa parecem demonstrar que o creme anestésico, aplicado antes do procedimento de punção venosa periférica, diminui a intensidade da dor, nas crianças submetidas à punção venosa periférica, tornando-o menos traumático.
Palavras-chave
Referencias
1. Bidarra AP. Vivendo com a dor: o cuidador e o doente com dor crónica oncológica [Dissertação]. Lisboa (POR): Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa; 2010.
2. Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. CIPE: Versão 1.0. Genebra (SUI): CIE; 2005.
3. Ministério da Saúde (Portugal), Direcção-Geral da Saúde. Circular normativa n.º 9/DGCG. A dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da dor. Lisboa (POR): DGS; 2003.
4. Silva MS, Pinto MA, Gomes LM, Barbosa TL. Dor na criança internada: a percepção da equipe de enfermagem. Rev. dor [on line]. 2011 [acesso em 2014 jan 12]; 12(4):314-320. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-00132011000400006&script=sci_arttext.
5. Kopf A, Patel NB. Guia para o tratamento da dor em contextos de pouco recursos Seattle: International Association for the Study Pain, Associação para o Estudo da Dor e a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor; 2010 [citado 2014 jan 12]. Disponível em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/FreeBooks/GuidetoPainManagement_Portuguese.pdf
6. Batalha L. Dor em pediatria: compreender para mudar. Lisboa (POR): Lidel; 2010.
7. Menossi MJ, Lima RAJ, Corrêa AK. A dor e o desafio da interdisciplinaridade no cuidado à criança. Rev. latino-am. enfermagem [on line]. 2008; 16(3):1-6. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692008000300025&script=sci_arttext&tlng=pt.
8. Caetano EA, Lemos NRF, Cordeiro SM, Pereira FMV, Moreira DS, Buchhom SMM. A enfermagem perante ao recém-nascido com dor. Esc Anna Nery. 2013 jul/set; 17(3):439-45.
9. Morete MC, Mariano LR, Vilar PO, Marques TC, Fernandes M. Avaliação da dor do escolar diante da punção venosa periférica. Rev. dor. 2010; 11(2):145-9. Disponível em http://files.bvs.br/upload/S/1806-0014/2010/v11n2/al483.pdf.
10. Moutinho CSF. A dor na criança submetida a Punção Venosa Periférica. Utilização da EMLA na prevenção [dissertação]. Viseu: Instituto Politécnico de Viseu; 2011. [citado 2014 jan 15]. Disponível em: http://repositorio.ipv.pt/handle/10400.19/1515
11. Fortin MF, Côté J, Filion F. Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures (POR): Lusodidacta; 2009.
12. Gil AC. Como elaborar projectos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo (SP): Atlas; 2002.
13. Ministério da Saúde (Portugal), Direcção-Geral da Saúde. Orientações técnicas sobre a avaliação da dor nas crianças. Lisboa (POR): DGS; 2010.
14. Pestana MH, Gageiro JN. Análise de dados para ciências sociais: a complementaridade do SPSS. 4ª ed. Lisboa (POR): Edições Sílabo; 2008.
15. Maroco J. Análise estatística com o PASW Statistics. Lisboa (POR): Report Number; 2010.
16. Fragata CSS. Avaliação pediátrica da ansiedade face à dor na punção venosa em crianças com e sem problemas de desenvolvimento [dissertação]. Coimbra (POR): Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra; 2010.
17. Macedo EC, Batista GS, La Cava AM. Reacciones de niños y adolescentes sometidos a analgesia tópica local en la punción venosa periférica. Enfermería Global [periódico da internet]. 2006; 5(2):1-9. Disponível em www.um.es/eglobal/article/view/308.
18. Batalha LMC, Carreira MCG, Correia MMM. Dor para não ter dor: aplicação de anestésico tópico. Revista de Enfermagem Referência [on line]. 2011 [acesso em 2014 jan 12]; 5: 203-209. Disponível em: http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?pid=S0874-02832011000300021&script=sci_arttext.
Submitted date:
15/01/2014
Reviewed date:
09/05/2014
Accepted date:
10/06/2014