Pain assessment intensity and pain relief in patients post-operative orthopedic surgery
Evaluación de la intensidad del dolor y analgesia en pacientes sometidos a cirugía ortopédicas
Avaliação da intensidade da dor e analgesia em pacientes no período pós-operatório de cirurgias ortopédicas
Maria Helena Barbosa; Nathália Ferreira de Araújo; Jaciara Aparecida Jesus da Silva; Thaís Barbosa Corrêa; Tassiana Márcia Moreira; Érica Vieira Andrade
Abstract
Objective: To evaluate the intensity of pain in patients after orthopedic surgeries; identify possible associations between physiological changes and postoperative pain; and describe the analgesia plan used.
Methods: A prospective study was conducted between the immediate postoperative period and the 2nd postoperative period, in a public teaching hospital. The Statistical Package for Social Sciences (SPSS) was used for data analysis.
Results: A total of 109 (81.3%) patients underwent surgical procedures in the lower limbs. Increased pain in the 2nd PO was reported by 18 (75%) patients, with a prevalence of mild pain. There was no significant association between pain and physiological changes. The most common physiological change was skin pallor (IPO: 57/42, 5%; 1st PO: 22/41, 5%; and 2nd PO: 11/45, 8%). There was a predominance of the joint administration of simple analgesics, non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and opiates.
Conclusion: Pain was present in most patients with a prevalence of mild pain. Additionally, there was no association between physiological changes and postoperative pain. The analgesia plan adopted was effective to control postoperative pain.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a intensidade da dor em pacientes no pós-operatório de cirurgias ortopédicas; verificar associação entre alterações fisiológicas e dor pós-operatória e descrever a analgesia utilizada.
Métodos: Estudo prospectivo em um hospital público de ensino. Avaliou 134 pacientes do pós-operatório imediato ao 2º pós-operatório. Utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para análise.
Resultados: Dos pacientes avaliados 109 (81,3%) realizaram procedimentos cirúrgicos em membros inferiores. O relato de dor aumentou no 2º PO (18/75%), sendo a dor leve a prevalente. Não houve associação significativa entre dor e alterações fisiológicas. A alteração fisiológica mais frequente foi a palidez cutânea (POI: 57/42,5%, 1º PO: 22/41,5% e 2º PO: 11/45,8%). Houve prevalência da administração conjunta de analgésicos simples, anti-inflamatórios não esteroides e opioides.
Conclusão: A dor esteve presente na maioria dos pacientes, com predomínio de dor leve, e não houve associação estatisticamente significativa entre alterações fisiológicas e dor pós-operatória. O esquema analgésico adotado mostrou-se eficaz no controle da dor pós-operatória.
Palavras-chave
Referências
1. Alves AN, Costa CMC, Siqueira JTT, Teixeira MJ. Dor: princípios e prática. Porto Alegre(RS): Artmed; 2009.
2. Fontes KB, Jaques AE. O papel da enfermagem frente ao monitoramento da dor como 5º sinal vital. Cienc. cuid. saude. 2007; 6(supl.2): 481-7.
3. Couceiro TCM, Valença MM, Lima LC, Menezes TC, Rapouso MCF. Prevalência e Influência do Sexo, Idade e Tipo de Operação na Dor Pós-Operatória. Rev. bras. anestesiol. 2009 maio/jun; 59(3):314-20. Disponível em
4. Andrade EV, Barbosa MH, Barrichello E. Avaliação da dor em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Acta Paul Enferm. 2010;23(2):224-9. Disponível em
5. Pimenta CAM, Santos EMM, Chaves LD, Martins LM, Gutierrez BAO. Controle da dor no pós- operatório. Rev. Esc. Enferm. USP. 2001 jun; 35(2): 180-3. Disponível em:
6. Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 9ª ed. Rio de Janeiro(RJ): Guanabara Koogan; 2009. p. 214-15.
7. Vila VSC, Mussi FC. O alívio da dor de pacientes no pós-operatório na perspectiva de enfermeiros de um centro de terapia intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP. 2001 set; 35(3): 300-7. Disponível em http:
8. Bassanezi BSB, Oliveira Filho AG. Analgesia pós-operatória. Rev. Col. Bras. Cir. 2006 mar/abr; 33(2): 116-22. Disponível em:
9. Porto CC. Exame Clínico: bases para a prática médica. 5ª ed. Rio de Janeiro(RJ): Guanabara Koogan; 2004.
10. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC; Sociedade Brasileira de Hipertensão - SBH; Sociedade Brasileira de Nefrologia - SBN. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. São Paulo(SP); 2006.
11. Silva BY, Pimenta MPC. Análise dos registros de enfermagem sobre dor e analgesia em doentes hospitalizados. Rev. Esc. Enferm. USP. 2003; 37(2): 109-18. Disponível em:
12. Silva TR, Marchetto A, Pedrinelli A, Santili C. Consenso Brasileiro sobre Dor Perioperatória em Ortopedia e Traumatologia Desportiva. Rev. bras. ortop. 2010;45(3):2-15.
13. Fonseca NB. Analgesia pós-operatória em cirurgia ortopédica: estudo comparativo entre o bloqueio do plexo lombar por via perivascular inguinal (3 em 1) com ropivacaína e a analgesia subaracnóidea com morfina. Rev. bras. anestesiol. 2003 abr; 53(2): 188-97.
14. Silva FS, Viana MF, Volpato MP. Diagnósticos de enfermagem em pacientes internados pela clínica ortopédica em unidade médico-cirúrgica. Rev. gauch. enferm. Porto Alegre(RS) 2008 dez; 29(4): 565-72.
15. Freitas MC, Guedes MVC, Silva LF. Diagnósticos de enfermagem em pós-operatórios de cirurgias traumato-ortopédicas. Rev. enferm. UERJ. 2003;5(2):439-48.
16. Almeida MA, Longaray VK, De Cezaro P, Barili SLS. Correspondência entre cuidados para pacientes com problemas ortopédicos e a classificação das intervenções de enfermagem. Rev. gauch. enferm. 2007 dez; 28(4): 480-8.
17. Martins LM. Ações educativas no pré-operatório: impacto sobre a dor e analgesia no pós-operatório [tese] . São Paulo(SP): Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2002.
18. Xavier MLF, Alvim NAT. Saberes e práticas de acompanhantes sobre complicações respiratórias pós-cirúrgicas no idoso, compartilhados com a enfermeira. Esc. Anna Nery. 2012; 16(3): 553-60. Disponível em:
Submetido em:
03/12/2012
Revisado em:
30/04/2013
Aceito em:
24/05/2013