Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.5935/1414-8145.20140007
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Research

Interaction with children with cerebral palsy: communication and stigma

La interacción con los niños con parálisis cerebral: comunicación y estigma

Interação com a criança com paralisia cerebral: comunicação e estigma 

Marja Rany Rigotti Baltor; Amanda Aparecida Borges; Giselle Dupas

Downloads: 0
Views: 54

Abstract

Objective: This study aimed at understanding the way in which communication between families and children with cerebral palsy is established.

Methods: This is a study with qualitative approach, conducted in a municipality in the countryside of the State of São Paulo, with six families of children with cerebral palsy living in the area of social vulnerability. Data collection took place in the first half of 2011 by means of semi-structured interviews. The symbolic interactionism was used as a theoretical-methodological benchmark. The thematic content analysis, according to Bardin, was applied as an analytical method.

Results: The data analysis gave rise to the theme "Family Interaction", composed by its respective categories. The results show that families and children can develop strategies, from interaction, that go beyond the meaning of words, thus building an effective communication.

Conclusion: The health care professionals can contribute through interventions, thus becoming instruments for enhancing the communicational process. Nevertheless, such skill was not considered; moreover; moreover, informational support was not realized as effective.

Keywords

Nursing; Communication; Cerebral Palsy; Child; Family

Resumen

Objetivo: Este estudio objetivó entender cómo la comunicación entre la familia y el niño con parálisis cerebral se establece.

Métodos: Estudio cualitativo realizado en la ciudad de São Paulo, con seis familias de niños con parálisis cerebral que viven en la zona de vulnerabilidad social. La recolección de datos ocurrió en el primer semestre de 2011 mediante una entrevista semiestructurada. Se utilizó el interaccionismo simbólico como un análisis de contenido teórico-metodológico y temático, según Bardin, como método de análisis.

Resultados: Del análisis de los datos surgió el tema "Interacción Familiar", compuesta por sus categorías. Los resultados revelan que la familia y el niño desarrollan estrategias de interacción, más allá del significado de las palabras, construyendo una comunicación efectiva

Conclusión: Profesionales de la salud pueden ayudar a través de intervenciones, convirtiéndose en la comunicación aumentativa. Este potencial, sin embargo, no fue considerado y el apoyo informacional no se comprobó efectivo.

Palabras clave

Enfermería; Comunicación; Parálisis Cerebral; Niño; Familia

Resumo

Este estudo teve como objetivo compreender como a comunicação entre família e criança com paralisia cerebral se estabelece.

Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa realizado em uma cidade do interior de São Paulo, com seis famílias de criança com paralisia cerebral residentes em área de vulnerabilidade social. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2011 por meio da entrevista semiestruturada. Utilizou-se o interacionismo simbólico como referencial teórico-metodológico e a análise de conteúdo temática, segundo Bardin, como método de análise.

Resultados: Da análise dos dados emergiu o tema "Interação Familiar", composto por suas categorias. Os resultados revelam que família e criança desenvolvem estratégias, a partir da interação, que ultrapassam o sentido das palavras, construindo uma comunicação efetiva.

Conclusão: Os profissionais de saúde podem contribuir por meio de intervenções, tornando-se potencializadores da comunicação. Tal potencial, entretanto, não foi considerado, além de o apoio informacional não ser efetivo.

Palavras-chave

Enfermagem; Comunicação; Paralisia cerebral; Criança; Família

Referencias

1. Svedberg LE, Englund E, Malker H, Stener-Victorin E. Comparison of impact on mood, helth, and daily living experiences of primary caregivers of walking and non-walking children with cerebral palsy and provided community services support. European Journal of Paediatric Neurology. 2010;14(3):239-46.

2. Geytenbeek J. Prevalence of speech and communication disorders in children with CP. Dev Med Child Neurol. 2011 jan;53(1):10-1.

3. Araújo MMT, Silva MJP. O conhecimento de estratégias de comunicação no atendimento à dimensão emocional em cuidados paliativos. Texto & contexto enferm. 2012 jan/mar;21(1):121-9.

4. Pereira LMF et al. Acessibilidade e crianças com paralisia cerebral: a visão do cuidador primário. Fisioter. mov. 2011;24(2):299-306.

5. Singurdardottir S, Vik T. Speech, expressive language and verbal cognition of preschool children with cerebral palsy in Iceland. Dev Med Child Neurol. 2011 jan;53(1):74-80.

6. Nunes MDR, Dupas G, Nascimento LC. Atravessando períodos nebulosos: a experiência da família da criança portadora de Síndrome de Down. Rev. bras. enferm. 2011;64(2):227-33.

7.Blumer H. Symbolic interacionism: perspective and method. Berkeley: Berkeley(CA): University of California Press; 1969.

8. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa(POR): Edições 70; 2008.

9. São Paulo (Estado). Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social [citado 2011 jan 29]. Disponível em: <http://www.seade.gov.br/projetos/ipvs/apresentacao.php>.

10. Dark L, Balandin S, Clemson L. Communicating about loss: Experiences of older Australian adults with cerebral palsy and complex communication needs. Communication disorders Quarterly. 2011 may;32(3):176-89.

11. Fontanella BJB, Ricas J, Turato ER. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saude Pubica. 2008 jan;24(1):17-27.

12. Baltor MRR. Doença crônica na infância no contexto de vulnerabilidade social: a experiência da família [dissertação]. São Carlos(SP): Universidade Federal de São Carlos; 2011.

13. Wadnerkar MB et al. A single case study of a family-centred intervention with a young girl with cerebral palsy who is a multimodal communicator. Child Care Health Dev. 2012 jan;38(1):87-97.

14. Godin KM, Carvalho ZMF. Sentimentos das mães de crianças com paralisia cerebral à luz da teoria de Mishel. Esc. Anna Nery. 2012 jan/mar;16(1):11-6.

15. Palisano RJ, Almarsi N, Chiarello LA. Family needs of parents of children and youth with cerebral palsy. Child Care Health Dev. 2010 jan;36(1):85-92.

16. Pedro ICS, Rocha SMM, Nascimento LC. Apoio e rede social em enfermagem familiar revendo conceitos. Rev. latino-am. enfermagem. 2008;16(2):324-7.

17. Andrade MB, Vieira S, Dupas G. Paralisia cerebral: estudo sobre o enfrentamento familiar. Reme, Rev. Min. Enferm. 2011 jan/mar;15(1):86-96.

18. Sandor ERS. Conhecendo a família da criança com doença crônica: repercussões no contexto familiar [dissertação]. São Carlos(SP): Universidade Federal de São Carlos; 2009.
 


Submitted date:
04/09/2012

Reviewed date:
21/03/2013

Accepted date:
25/05/2013

68346614a953953bd3487773 ean Articles

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections