The trajectory of cancer as told by nurses: moments of revelation, adaptation and the healing experience
La trayectoria del cáncer contada por la enfermera: momentos de revelación, adaptación y vivencia de la cura
A trajetória do câncer contada pela enfermeira: momentos de revelação, adaptação e vivência da cura
Eveline Treméa Justino; Maria de Fátima Mantovani; Luciana Pulchaski Kalinke; Elis Martins Ulbrich; Ricardo Castanho Moreira; Leomar Abini
Abstract
Objective: To describe the trajectory from diagnosis to end of chemotherapy for colorectal cancer.
Methods: Qualitative research developed in an oncology clinic in Curitiba / Paraná. Data collection occurred through narrative interview technique through life stories, from January to May/2011, with ten participants, adults of 35-60 years.
Results: There were three categories: development,adaptation and experience of healing. In these, there was the abandonment of poor habits and concern for the family before receiving the diagnosis. However, inserting the disease in their daily routine adjustments were necessary to address the problems facing the treatment. At the end,many subjects felt good to return to their professional activities, and this correlated with the sense of autonomy that it was common before the disease.
Conclusion: It was noted that reports of life possible to know the care, the experience and the feelings of the participants in an attempt to face positively the course of cancer.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
O objetivo deste estudo foi descrever a trajetória de pessoas com câncer colorretal do diagnóstico ao fim da quimioterapia.
Métodos: Pesquisa qualitativa desenvolvida em uma clínica de oncologia de Curitiba/Paraná. A coleta dos dados ocorreu mediante entrevista narrativa por meio da técnica relatos de vida, de janeiro a maio/2011, com dez participantes adultos de 35 a 60 anos.
Resultados: Evidenciaram-se três categorias: revelação, adaptação e vivência da cura. Nestas observou-se o abandono de hábitos inadequados e preocupação com a famíliadiante do diagnóstico recebido. Contudo, ao inserir a doença na sua rotina diária foram necessárias adaptações para enfrentar as dificuldades diante do tratamento, mas, após o término deste, muitos sujeitos sentiram-se bem para retornar a sua função profissional, sendo esta correlacionada à sensação de autonomia que lhes era comum antes da doença.
Conclusão: Verificou-se que os relatos de vida possibilitaram conhecer os cuidados, a vivência e os sentimentos dos participantes na tentativa de encarar positivamente a trajetória do câncer.
Palavras-chave
Referencias
1. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (BR). Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil; 2012; [citado 2012 jul 20]. Disponível em:
2. Ministério da Saúde (BR). Guia de nutrição para pacientes e cuidadores: orientações aos pacientes. Instituto Nacional de Câncer. 2ª ed. Rio de Janeiro(RJ): INCA; 2010.
3. Maruyama SAT, Zago MMF. O processo de adoecer do portador de colostomia por câncer. Rev. latino-am. enfermagem [online]. 2005 mar/abr; [citado 2011 abr 15]; 13(2): [aprox. 6 telas]. Disponível em:
4. Siqueira KM, Barbosa MA, Boemer MR. O vivenciar a situação de ser com câncer: alguns des-velamentos. Rev. latino-am. enfermagem [online]. 2007 jul/ago; [citado 2010 out 10]; 15(4): [aprox. 9 telas]. Disponível em:
5. Sales CA, Silva AA, Ribeiro MA, Wauters NM. A existencialidade da pessoa com neoplasia em tratamento quimioterápico. Acta sci., Health sci. 2003 jul/dez;25(2):177-82.
6. Salci MA, Marcon SS. As mudanças no cotidiano familiar e na vida da mulher após o início do tratamento para o câncer. Reme, Rev. Min. Enferm. 2010 jan/mar;14(1):43-51.
7. Nicolussi AC, Sawada NO. Fatores que influenciam a qualidade de vida de pacientes com Câncer de cólon e reto. Acta Paul Enferm. 2010;23(1):125-30.
8. Bertaux D. Los relatos de vida. Barcelona (ESP): Bellaterra; 2005.
9. Borges TT, Rombaldi AJ, Knuth AG, Hallal PC. Conhecimento sobre fatores de risco para doenças crônicas: estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública [periódico na internet]. 2009 jul; [citado 2011 maio 24]; 25(7): [aprox. 9 telas]. Disponível em:
10. Salci MA, Sales CA, Marcon SS. Sentimentos de mulheres ao receber o diagnóstico de câncer. Rev. enferm. UERJ. 2009 jan/mar;17(1):46-51.
11. Botega CCS. Quimioterapia: estratégias de enfrentamento utilizadas por pacientes oncológicos durante tratamento [dissertação]. Tubarão(SC): Universidade do Sul de Santa Catarina; 2010.
12. Jaconodino CB, Amestoy SC, Thofehrn MB. A utilização de terapias alternativas por pacientes em tratamento quimioterápico. Cogitare Enferm.[periódico na internet]. 2008 jan/mar; [citado 2011 maio 24]; 13(1): [aprox. 6 telas]. Disponível em:
13. Silva VCE. O impacto da revelação do diagnóstico de câncer na percepção do paciente [dissertação]. Ribeirão Preto: Programa interinstitucional USP/UEL/UNOPAR; 2005.
14. Salci MA, Marcon SS. A convivência com o fantasma do câncer. Rev. gauch. enferm. 2010 mar;31(1):18-25.
15. Anjos ACY, Zago MMF. A experiência da terapêutica quimioterápica oncológica na visão do paciente. Rev. latino-am. enfermagem [periódico na internet]. 2006 jan/fev; [citado 2012 set 25]; 14(1): [aprox. 7 telas]. Disponível em:
16. Petuco VM, Martins CL. A experiência da pessoa estomizada com câncer: uma análise segundo o Modelo de Trajetória da Doença Crônica proposto por Morse e Johnson. Rev. bras. enferm. [periódico na internet]. 2006 abr; [citado 2010 jun 27]; 59(2): [aprox. 7 telas]. Disponível em:
17. Salci MA, Marcon SS. Itinerário percorrido pelas mulheres na descoberta do câncer. Esc. Anna Nery [periódico na Internet]. 2009 set [citado 2010 out 30]; 13(3): [aprox. 9 telas]. Disponível em:
Submitted date:
22/10/2012
Reviewed date:
16/05/2013
Accepted date:
22/05/2013