Job satisfaction and dissatisfaction of primary health care professionals
Satisfacción e insatisfacción en el trabajo de profesionales de salud en atención básica
Satisfação e insatisfação no trabalho de profissionais de saúde da atenção básica
Letícia de Lima; Denise Elvira Pires de Pires; Elaine Cristina Novatzki Forte; Francini Medeiros
Abstract
Objective: Qualitative research aimed to identify the reasons for the satisfaction and dissatisfaction of health care professionals in the Family Health Strategy (FHS) and Traditional Primary Care (TPC).
Methods: It was including 22 health professionals from southern Brazil. The data was collected through interviews and focus groups.
Results: The main reasons for the satisfaction in the two models were found to be the professional-affinity/enjoying their job and the patient's satisfaction, teamwork experience. In regards to the FHS' it was mentioned the bond between professionals and patients/users. The main reasons for the dissatisfaction were due to problems in the relationship with users/families. In the TPC were highlighted underpaid and the difficulties in teamwork. In the FHS were mentioned deficits in the work instruments and in the work environment, excessive working hours and lack of understanding of the model.
Conclusion: The subjective dimension influences job satisfaction, but the work conditions are strongly significant.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
O objetivo desta pesquisa qualitativa foi identificar motivos de satisfação e insatisfação dos profissionais de saúde em dois modelos assistenciais, na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e na Atenção Básica Tradicional (ABT).
Métodos: Amostra intencional com 22 profissionais de saúde do sul do Brasil e dados coletados por meio de entrevistas e grupo focal.
Resultados: Principais motivos de satisfação: nos dois modelos - afinidade com a profissão/gostar do que faz, satisfação dos usuários com a assistência recebida, trabalho em equipe; na ESF - vínculo entre profissionais e usuários. Principais motivos de insatisfação: nos dois modelos - problemas nas relações com usuários/famílias; na ABT- salário insuficiente e dificuldades no trabalho em equipe; na ESF- déficit nos instrumentos e ambiente de trabalho, carga horária excessiva e falta de compreensão sobre o modelo.
Conclusão: A dimensão subjetiva influencia a satisfação laboral, mas condições concretas para a realização do trabalho são fortemente significativas.
Palavras-chave
Referencias
1. Stralen CJV, et al. Percepção dos usuários e profissionais de saúde sobre atenção básica: comparação entre unidades com e sem saúde da família na Região Centro-Oeste do Brasil.Cad Saude Publ. 2008;24:148-58.
2. Ministério da Saúde(BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília(DF): MS; 2011.
3. Costa GD da, Cotta RMM, Ferreira MLSM, Reis JR, Franceschini SCC. Saúde da família: desafios no processo de reorientação do modelo assistencial. Rev. bras. enferm. 2009 jan/fev; 62(1):113-8.
4. Dejours C. Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, 2004 set/dez;14(3):27-34.
5. Bertoncini JH, Pires DEP, Scherer MDA. Condições de trabalho e renormalizações no trabalho das enfermeiras na saúde da família.Trab Edu Saud. 2011;9(Suppl. 1):157-73.
6. Scherer MDA, Pires DEP, Schwartz Y. Trabalho coletivo: um desafio para a gestão em saúde. Rev. saude publica. 2009;43(4):721-5.
7. Locke EA. Job satisfaction. In: Gruneberg M, Wall T. Social psychology and organizational behavior. New York(USA): John Wiley & Sons; 1984.
8. Melo MB, Barbosa MA, Souza PR. Satisfação no trabalho da equipe de enfermagem: revisão integrativa. Rev. latino-am. enfermagem. 2011 jul/ago;19(4):1047-55.
9. Medeiros CRG, Junqueira AGW, Schwingel G, Carreno I, Jungles LAP, Saldanha OMFL. A rotatividade de enfermeiros e médicos: um impasse na implementação da Estratégia de Saúde da Família. Cienc. saude colet. 2010 jun;15(Suppl. 1):1521-31.
10. Alves SGS, Vasconcelos TC, Miranda FAN, Costa TS, Sobreira MVS. Aproximação à subjetividade de enfermeiros com a vida: afetividade e satisfação em foco. Esc. Anna Nery. 2011 jul/set;15(3):511-17.
11. Marx K. O Capital. 8ª ed. São Paulo(SP): Difel, 1983.
12. O'Neill M, Cowman S. Partners in care: investigating community nurses' understanding of an interdisciplinary team-based approach to primary care. J Clin Nurs. 2008 nov,17(22):3004-11
13. Finalayson MP, Raymont A. Teamwork - general practitioners and practice nurses working together in New Zealand. J Prim Health Care. 2012 jun,4(2):150-5.
14. Trindade LL, Pires DEP. Implicações dos modelos assistenciais da atenção básica nas cargas de trabalho dos profissionais de saúde. Texto & contexto enferm. 2013 jan/mar;22(1):36-42.
15. Kanno NP, Bellodi PL, Tess BH. Profissionais da Estratégia Saúde da Família diante de demandas médico-sociais: dificuldades e estratégias de enfrentamento. Saude soc. 2012;21(4):884-94.
16. Pires DEP, Lorenzetti J, Gelbcke F. Condições de trabalho para um fazer responsável. Anais do 62º Congresso Brasileiro de Enfermagem; 2010 out 11-15; Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Brasília(DF): Associação Brasileira de Enfermagem; 2010.
17. Fertonani H; Pires D. Concepção de saúde de usuários da estratégia saúde da família e novo modelo assistencial. Enferm. Foco. 2010;1(2):51-4.
18. Coelho MO, Jorge MSB. Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Cienc. saude colet. 2009 set/out,14(suppl.1):1523-31.
Submitted date:
28/08/2012
Reviewed date:
28/06/2013
Accepted date:
22/07/2013