Sociodemographic and reproductive profile of women with abortion complications in hospital in Recife
Perfil sociodemográfico y reproductivo de las mujeres con complicaciones de aborto en un hospital en recife
Perfil sociodemográfico e reprodutivo de mulheres com complicações por abortamento em hospital no Recife
Rosielle Costa de Brito; Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira; Eduarda Carneiro Gomes Ferreira; Sylvia Marília Aquino do Bú; Ariani Impieri de Souza
Abstract
Keywords
Resumen
Describir las características sociodemográficas y reproductivas de las mujeres con complicaciones de aborto en un hospital de tercer nivel en la ciudad de Recife. Estudio descriptivo de corte transversal, donde se analizaron, retrospectivamente, 569 registros médicos, de los cuales se ha encontrado 122 mujeres con complicaciones de aborto durante el período 2008-2010, en el Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. La frecuencia de las complicaciones fue de un 21.4%. La mayoría de las mujeres tenía entre 20 y 35 años de edad y ocho o más años de escolaridad, vivían en la región metropolitana de Recife, no tenían antecedentes de aborto y la mitad de las mujeres estaban casadas. Entre las complicaciones, se registra con mayor frecuencia las infecciones (77.0%), seguido por la necesidad de transfusión de sangre (15.6%). Conclusión: las mujeres eran jóvenes, con buena educación y residentes en área urbana. La principal complicación fue la infección.
Palabras clave
Resumo
Este estudo objetivou descrever as características sociodemográficas e reprodutivas de mulheres com complicações de aborto em um hospital terciário na cidade de Recife. Estudo descritivo de corte transversal em que foram analisados, retrospectivamente, 569 prontuários de mulheres admitidas com diagnóstico de aborto, dos quais 122 continham registro de complicações no período de 2008-2010, no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. A frequência de complicações de aborto foi de 21.4%. A maioria das mulheres tinha entre 20 e 35 anos, oito ou mais anos de estudo, era de Recife e região metropolitana e não tinha história de abortamento anterior; metade das mulheres era casada. Entre as complicações, houve frequência elevada de infecção (77.0%), seguida por necessidade de hemotransfusão (15.6%). Concluiu-se que as mulheres deste estudo eram jovens, com boa escolaridade e residiam em área urbana. A principal complicação foi infecção, evidenciando a contribuição das complicações do abortamento nos índices de morbimortalidade materna.
Palavras-chave
References
1. Grimes DA, Benson J, Singh S, Romero M, Ganatra B, Okaonofua FE, et al. Unsafe abortion: the preventable pandemic. Lancet. 2006;368(9550):1908-19.
2. Sedgh G, Henshaw S, Singh S, Ahman E, Shah IH. Induced abortion: estimated rates trends worldwide. Lancet. 2007;370(9595):1338-45.
3. Haddad LB, Nour NM. Unsafe abortion unnecessary maternal mortality. Rev Obstet Gynecol. 2009;2(2):122-6.
4. Valongueiro SA. Maternal Mortality in Pernambuco, Brazil: What has Change in Tem Years? Reprod Health Matters 2007;15(30):134-44.
5. Instituto de Medicina Social- IMS. Ipas Brazil. Dossiê sobre a realidade do aborto inseguro em Pernambuco: o impacto da ilegalidade do abortamento na saúde das mulheres e nos serviços de saúde de Recife e Petrolina 2007. [on-line] 2007 (acesso 2011 maio 24). Disponível em: <http://www.ipas.org.br/arquivos/pesquisas/factsh.PDF>.
6. Cecatti JG, Guerra GVQL, Sousa MH, Menezes GM. Abortion in Brazil: a demographic approach. Rev. bras. ginecol. obstet. 2010;32(3):105-11.
7. Silva DFO, Bedone AJ, Faúndes A, Fernandes AMS, Moura VGAL. Artificial abortion: is reduction in the frequency and severity of complications a result of the use of misoprostol? Rev. bras. saúde matern. infant. 2010;10(4):441-7.
8. Henshaw SK, Adewole I, Singh S, Bankole A, Adeniran BO, Hussain M. Severity and cost of unsafe abortion complications treated in Nigerian hospitals. Int Fam Plan Perspect. 2008;34(1):40-50.
9. Andersen K, Ganatra B, Stucke S, Basnett I, Karki YB, Thapa K. A prospective study of complications from comprehensive abortion care services in Nepal. BMC Public Health. 2012;12:9.
10. Osazuwa H, Aziken M. Septic abortion: a review of social and demographic characteristics. Arch Gynecol Obstet. 2007;275(2):117-9.
11. Ramos KS, Ferreira ALCG, Souza AI. Women hospitalized due to abortion in a maternity teaching hospital in Recife, Brazil. Rev. Esc. Enferm. USP. 2010;44(3):605-10.
12. Shah N, Hossain N, Noonari M, Khan NH. Maternal mortality and morbidity of unsafe abortion in a university teaching hospital of Karachi, Pakistan. J Pak Med Assoc 2011;61(6):582-6.
13. Bankole A, Singh S, Haas T. Characteristics of women who obtain induced abortion: a worldwide review. Intern Fam Plann Persp.[on-line]2001[accessed 2012, Jan 23]; (n.esp): [cerca de 11 p. ]. Available at: http:<//www.guttmacher.org/pubs/journals/2701001p.pdf>.
14. Instituto de Medicina Social- IMS. Ipas Brasil. Magnitude do aborto no Brasil: Aspectos Epidemiológicos e Sócio-Culturais. 2007(acesso 2011 março 10). 2007. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/magnitude_aborto_brasil.pdf>.
15. Ferreira ALCG, Souza AI, Lima RA, Braga C. Choices on contraceptive methods in post-abortion family planning clinic in the northeast Brazil. Reprod. Health 2010;7:5.
16. Prager SW, Steinauer JE, Foster DG, Darney PD, Drey EA. Risk factors for repeat elective abortion.Am J Obstet Gynecol 2007;197(6):575e1-6.
17. Adler AJ, Filippi V, Thomas SL, Ronsmans C. Incidence of severe acute maternal morbidity associated with abortion: a systematic review. Trop Med Int Health 2012;17(2):177-90.
18. Rasch V. Unsafe abortion and postabortion care - an overview. Acta Obstet Gynecol Scand. 2011;90:692-700
Submitted date:
08/15/2012
Reviewed date:
03/21/2013
Accepted date:
05/02/2013