Organizational structure of postpartum care in Family Health Strategy
Estructura organizacional de la atención posparto en la estrategia salud de la familia
Estrutura organizacional da atenção pós-parto na estratégia saúde da família
Daniela do Carmo Oliveira; Edir Nei Teixeira Mandú; Áurea Christina de Paula Corrêa; Janete Tamami Tomiyoshi; Renata Cristina Teixeira
Abstract
The study aims to describe features of the organizational structure of post-partum care in the Family Health Strategy, based on requirements present in the national health policy relating to the infrastructure, personnel, care actions and management. The study is quantitative, descriptive and cross-sectional, and was undertaken in 55 Family Health Strategy clinics in Cuiabá, Mato Grosso (MT), through interviews and descriptive statistical analysis. The majority of clinics meet the requirements of physical infrastructure and the offer of actions in the post-partum period. There are limitations in the offering of nursing consultations, group education, and oral contraception for use in the post-partum period. Material for the prevention of cervical cancer is not always available in the clinics; neither are doctors. The scheduling of post-partum consultations is not routine and data from the information system is not habitually used in planning this care. It is necessary to invest in improving the organizational structure for post-partum care to improve in quality.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivou-se descrever atributos da estrutura organizacional da atenção pós-parto na Estratégia Saúde da Família, a partir de quesitos presentes na política de saúde nacional, relativos à infraestrutura, pessoal e a ações assistenciais e de gestão. Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado em 55 unidades da Estratégia Saúde da Família de Cuiabá, Mato Grosso, mediante entrevista e análise estatística descritiva. A maioria das unidades contempla quesitos de infraestrutura física e de oferta de ações no pós-parto. Há limitações na oferta de consultas de enfermagem, de educação grupal e de anticoncepcional oral de uso no pós-parto. Nem sempre há disponibilidade de material para o preventivo de câncer de colo uterino e de médicos nas unidades. O agendamento da consulta pós-parto não é rotineiro, e dados do sistema de informação não são habitualmente usados no planejamento dessa atenção. É necessário investir na melhoria da estrutura organizacional para que a atenção pós-parto ganhe qualidade.
Palavras-chave
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Submetido em:
20/06/2012
Revisado em:
15/10/2012
Aceito em:
15/07/2013