Self-medication in children from zero to five years: farmacos managed, knowledge, statement and background
La automedicación en niños de cero a cinco años: fármacos administrados, conocimientos, declaraciones y justificativas
Automedicação em crianças de zero a cinco anos: fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas
Paulo Celso Prado Telles Filho; Assis do Carmo Pereira Júnior
Abstract
We carried out the analysis of drugs administered, knowledge, motives and justifications of parents and/or guardians in relation to self-medication in children. It is a descriptive study, developed in Estratégia de Saúde da Família in a city in the interior of Minas Gerais, which includes parents and/or guardians of children aged zero to five years, in the period one month, reaching the amount of 50 individuals. The highlights were the self administration of drugs Dipyrone, Paracetamol and syrups expectorants, erroneous knowledge 32 (64%), followed by partial 11 (22%) and correct 7 (14%), respectively, the symptoms of fever with 29 (58%) of the reasons and justification that they are accustomed to administer such drugs and they already have them at home. It is necessary to implement strategies focused in educate parents and/or guardians about the problems arising from self-medication.
Keywords
Resumen
Se realizó el análisis de los fármacos administrados, conocimientos, motivaciones y justificativas de los padres y/o tutores en relación a la automedicación en niños. Se trata de un estudio descriptivo, desarrollado en una Estrategia de Salud para la Familia de un municipio en el interior del estado de Minas Gerais, que incluye a los padres y/o tutores de los niños de cero a cinco años en el período de un mes, alcanzando la cifra de 50 personas. Lo más destacado fue la autoadministración de drogas Dipirona, Paracetamol y jarabes expectorantes, el conocimiento erróneo 32 (64%), seguido de los parciales 11 (22%) y de los correctos 7 (14%), respectivamente, los síntomas de la fiebre con 29 (58%) de los motivos y la justificativa que se utiliza para administrar medicamentos, y ya tienen en casa. Es necesario implementar estrategias dirigidas a la concientización de los padres y/o tutores acerca de los problemas derivados de la automedicación.
Palabras clave
Resumo
Realizou-se a análise dos fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas dos pais e/ou responsáveis em relação à automedicação em crianças. Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido em uma Estratégia de Saúde da Família de um município do interior do estado de Minas Gerais, do qual fizeram parte pais e/ou responsáveis pelas crianças em faixa etária de zero a cinco anos, no período de um mês, atingindo o quantitativo de 50 indivíduos. Destacaram-se a autoadministração dos fármacos Dipirona, Paracetamol e xaropes expectorantes. Foram registrados os conhecimentos errôneos 32(64%), seguidos dos parciais 11(22%) e corretos 7(14%). Como motivos, foram constatados os sintomas de febre, com 29 (58%) dos relatos e as justificaticas foram o costume de administrar tais medicamentos e o fato de já estarem disponíveis no domicílio. Faz-se necessária a implementação de estratégias objetivando conscientizar os pais e/ou responsáveis acerca dos problemas oriundos da automedicação.
Palavras-chave
References
1. Pfaffenbach G. Automedicação em crianças: um problema de saúde pública. Rev. paul. pediatr. 2010 jun; 28(3):260-1.
2. Lima GB, Nunes LCC, Barros JAC. Uso de medicamentos armazenados em domicílio em uma população atendida pelo programa saúde da família. Ciênc. saúde coletiva. 2010 jan; 15(3):3517-22.
3. Wertheimer AI, Serradell J. A discussion paper on self-care and its implications for pharmacists. Pharm Wordl Sci. 2008 jan; 30(4):309-15.
4. Albarrán KF, Zapata LV. Analysis and quantification of self-medication patterns of customers in community pharmacies in southern Chile. Pharm World Sci. 2008 aug; 30(6):863-8.
5. Tourinho FSV, Bucaretchi F, Stephan C, Cordeiro R. Home medicine chests and their relationship with self-medication in children and adolescents. J. pediatr. 2008 jul; 84(5):416-22.
6. Margonato FB, Thomson Z, Paoliello MMB. Determinantes nas intoxicações medicamentosas agudas na zona urbana de um município do Sul do Brasil. Cad. saúde pública. 2008 fev; 24(2):333-41.
7. Oliveira EA, Bertoldi AD, Domingues MR, Santos IS, Barros AJD. Uso de medicamentos no nascimento aos dois anos: Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, 2004. Rev. saúde pública. 2010 fev; 44(4):591-600.
8. Gil AC. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas; 2002.
9. Barros ARR, Griep RH, Rotenberg L. Self-medication among nursing workers from public hospitals. Rev. latinoam. enferm. 2009 nov/dez; 17(6):1015-22.
10. Ministério da Saúde (Brasil). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n. 196, de 10 de outubro 1996. Brasília; 1996.
11. Beckhauser GC, Souza JM, Valgas C, Piovezan AP, Galato D. Utilização de medicamentos na pediatria: a prática de automedicação em crianças por seus responsáveis. Rev. paul. pediatr. 2010 jun; 28(3):262-8.
12. Oliveira ICS. Conhecimento da família acerca da saúde da criança de 1 a 5 anos em uma comunidade ribeirinha: subsídios para a enfermagem pediátrica. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2009 out; 13(4):750-6.
13. Carvalho DC, Trevisol FS, Menegali BT, Trevisol DJ. Uso de medicamentos em crianças de zero a seis anos matriculadas em creches de Tubarão, Santa Catarina. Rev. paul. pediatr. 2008 abr; 26(3):23-44.
14. Silva IM, Catrib AMF, Matos VC, Gondim APS. Automedicação na adolescência: um desafio para a educação em saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2011 nov; 16(1):1651-60.
15. Cossío MG. Nuevas etiquetas de medicamentos para apoyar la automedicación en México. El caso de un analgésico pediátrico. Salud Pública de México. 2008 sep; 50(4):453-462.
16. Aquino DS, Barros JAC, Silva MDP. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2010 jun; 15(5):2533-8.
17. Cancelier ACL, Kubo TK, Pizzol FD. Autoemdicação em crianças com Rinofaringite Aguda. Arq. catarin. med. 2006;35(2):35-40.
18. Lessa MA, Bochner R. Análise das internações hospitalares de crianças menores de um ano relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de medicamentos no Brasil. Rev. bras. epidemiol. 2008 nov; 11(4):660-74.
19. Carvalho MF, Pascom AR, Souza-Junior PR, Damacena GN, Szwarcwald CL. Utilization of medicines by the Brazilian population, 2003. Cad. saúde pública. 2005;21Suppl:S100-8.
Submitted date:
04/09/2012
Reviewed date:
10/17/2012
Accepted date:
11/05/2012