Possible impact by the "dry law" (prohibition law) in attendance to victims of traffic accidents in an emergency unit
Posible impacto de la "ley seca" en la asistencia a las víctimas de los accidentes de tránsito en una unidad de emergencia
Possível impacto da "Lei Seca" nos atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito em uma unidade de emergência
Ana Paula Pereira de Oliveira; Ângela Maria Mendes Abreu; Louise Anne Reis da Paixão; Vanessa Silveira Faria
Abstract
It's a quantitative and descriptive study. The goals were designated to determine the number of subjects, victims of traffic accidents attended at an emergency department of a Municipal Hospital in Rio de Janeiro, before and after implementation of the "Prohibition"(Lei Seca), and identify the profile of this population and the characteristics of traffic accidents, estimating its prevalence before and after the term of "Prohibition" (Lei Seca). There were analyzed 1531 records relating to traffic accidents occurred in 2007 and 2009. There was a prevalence of young adult male, mostly victims of hit-and-accidents involving motorcycles in both periods of study mentioned above. Concerning the impact of "Prohibition" (Lei Seca) was not observed a significant reduction in the number of victims on traffic accidents during the study period. However, there's no question about the importance of the law on a permanent basis, as this is a strong tool for the prevention of traffic accidents in the country.
Keywords
Resumen
Estudio cuantitativo descriptivo. Los objetivos fueron determinar el número de individuos víctimas de accidentes de tránsito atendidos en un sector de urgencias de un Hospital Municipal de Rio de Janeiro antes y después de la implementación de la "Ley Seca" e identificar el perfil de esa población y las características de esos accidentes, estimando su prevalencia anterior y posterior a la vigencia de la "Ley Seca". Fueron analizados 1.531 prontuarios relativos a los accidentes de tránsito ocurridos entre los años 2007 y 2009. Hubo prevalencia de adultos jóvenes del sexo masculino, en su mayoría víctimas de atropellamiento y accidentes envolviendo motocicletas en los dos periodos analizados. Sobre el impacto de la "Ley Seca" no fue observada una significativa reducción en el número de víctimas de accidentes de tránsito en el referido periodo de estudio. Sin embargo, se sobresale la importancia de esta ley en carácter permanente, puesto que esta es una fuerte herramienta para la prevención de accidentes de tránsito en el país.
Palabras clave
Resumo
Estudo quantitativo descritivo, cujos objetivos foram: determinar o número de indivíduos vítimas de acidentes de trânsito atendidos em um setor de emergência de um hospital municipal do Rio de Janeiro antes e depois da implementação da "Lei Seca" e identificar o perfil dessa população e as características dos acidentes de trânsito, estimando sua prevalência antes e após a vigência da "Lei Seca". Foram analisados 1.531 prontuários relativos aos acidentes de trânsito ocorridos no ano de 2007 e 2009. Houve prevalência de adultos jovens do sexo masculino, vítimas em sua maioria de atropelamento e acidentes envolvendo motos nos dois períodos estudados. Sobre o impacto da "Lei Seca" não foi observada grande redução no número de vítimas de acidentes de trânsito no período de estudo. Contudo, salienta-se sobre a importância da Lei em caráter permanente, pois esta é uma forte ferramenta para a prevenção de acidentes de trânsito no país.
Palavras-chave
Referências
1.Abreu, AMM, Lima JMB, Alves TA. O Impacto do Álcool na Mortalidade em Acidentes de Trânsito: uma questão de Saúde Pública. Esc Anna Nery. 2006 abr; 10(1): 87-94.
2.Malta DC et.al, Nota Técnica: Impacto da Legislação Restritiva do Álcool na Morbimortalidade por Acidentes de Transporte Terrestre Brasil. Epidemiol. serv. saúde. 2010 mar; 19(1): 77-8.
3.Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 1º Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira. Brasília(DF): [Profissionais do Texto]; 2007.
4.Lima JMB. Alcoologia: O Alcoolismo na Perspectiva da Saúde Pública. Rio de Janeiro(RJ): Medbook; 2012.
5.Abreu AMM, Lima JMB, Matos LN, Pillon SC. Uso de Álcool em Vítimas de Acidentes de Trânsito: Estudo do Nível de Alcoolemia. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010 mai/jun; 18(3): 513-20.
6.Orosco R, Borges G, Mondragón L, Monroy-Nasr Z. El lugar donde ocurren lãs lesiones y su relacion com el uso de alcohol. Estúdio em sala de urgências. Salud ment. 2005 out; 28(5): 50-6.
7.Moreira F. A mudança cultural que salva vidas: a lei que salva vidas e a "vacina" contra a violência do trânsito. Rio de Janeiro(RJ): Arquimedes edições; 2008.
8.Lopes CA. Operação Lei Seca: nunca dirija após beber. Rio de Janeiro(RJ): [sem editor]; 2010. [folder]
9.Ministério da Saúde (BR). 4º Seminário de Gestão Participativa da Região Metropolitana, Fórum de Conselhos Municipais de Saúde da Região Metropolitana I – Reorganizando o SUS no Rio de Janeiro, 2004 dez 16; Rio de Janeiro, Brasil. Brasília(DF): MS Editora; 2005.
10.Abreu AMM, Lima JMB, Griep RH. Acidentes de Trânsito e a Frequência dos Exames de Alcoolemia com Vítimas Fatais na Cidade do Rio de Janeiro. Esc Anna Nery. 2009 jan/mar; 13(1): 44-50.
11.Filho AM. Motocicletas: O Conflito entre Agilidade e Segurança. Rev Abramet. 2007; 48: 23-7.
12.Abreu AMM, Jomar RT, Thomaz RGF, Guimarães RM, Lima JMBL, Figueiró RFS. Impacto da Lei Seca na Mortalidade por Acidentes de Trânsito. Rev. enferm. UERJ. 2012 jan/mar; 20(1): 21-6
13.Lima MADS, Pereira WAP. Atendimento Pré-hospitalar: Caracterização das Ocorrências de Acidentes de Trânsito. Acta paul. enferm. 2006 jul/set; 19(3): 279-83.
14.Gawryszewski VP, Coelho HMM, Scarpelini S, Zan R, Jorge MHPM, Rodrigues SEM. Perfil dos atendimentos a Acidentes de Transporte Terrestre por Serviços de Emergência em São Paulo. 2005. Rev. saúde pública. 2009 abr; 43(2): 275-82.
15.Ministério da Saúde (BR), Secretaria de gestão estratégica e participativa, Departamento de monitoramento e avaliação de gestão do SUS. Panorâmico. Painel panorâmico de Indicadores do SUS. [Sem data]; 3(7): 1-84.
Submetido em:
20/05/2012
Revisado em:
28/08/2012
Aceito em:
11/09/2012