Perinatal deaths investigated and failures in hospital care delivery
Muertes perinatales investigadas y los fracasos en la atención hospitalaria al parto
Óbitos perinatais investigados e falhas na assistência hospitalar ao parto
Eunice Francisca Martins; Edna Maria Rezende; Francisco Carlos Félix Lana; Kleyde Ventura de Souza
Abstract
To analyze the shortcomings in hospital care delivery, the maternal profile and characteristics of the fetus and newborn that died perinatally, in Belo Horizonte. METHODS: Cross sectional study of perinatal deaths investigated by the Committee for the Prevention of Deaths of Belo Horizonte, which occurred between 2003 and 2007. The data source was the Committee's investigation forms. Data were analyzed by frequency distribution of variables and the bivariate analysis used the chi-square test, considering the significance level of 5% (p <0.05). RESULTS: We studied 253 deaths, most born at term with adequate weight infants. In 65.6% of cases there were gaps in care, mainly related to the monitoring of pregnant women during labor and delivery. CONCLUSIONS: We identified a high percentage of failures in the process of care delivery and a great potential avoidability of perinatal deaths.
Keywords
Resumen
Analizar las deficiencias en la prestación de la atención hospitalaria al parto, el perfil materno y las características del feto y del recién nacido que murió durante el período perinatal, en Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: eEstudio transversal de las muertes perinatales investigadas por el Comité para la Prevención de Muertes de Belo Horizonte, que se produjo entre 2003 y 2007. La fuente de datos fueron informes de investigación del Comité. Los datos fueron analizados mediante distribución de frecuencias de las variables y el análisis bivariado se utilizó la prueba de Qui-Quadrado, teniendo en cuenta el nivel de significación del 5% (p <0,05). RESULTADOS: se estudiaron 253 muertes, la mayoría de nacidos con peso adecuado. En el 65,6% de los casos hubo deslices en la atención, principalmente relacionados con la monitorización de mujeres embarazadas durante el trabajo de parto. CONCLUSIONES: se identificó un alto porcentaje de fracasos en el proceso de prestación de atención y un gran potencial de prevención de las muertes perinatales.
Palabras clave
Resumo
Objetivou-se analisar as falhas na assistência hospitalar ao parto, o perfil materno e as características do feto e do recém-nascido que evoluíram para óbito perinatal, em Belo Horizonte. MÉTODOS: Estudo transversal, dos óbitos perinatais investigados pelo Comitê de Prevenção de Óbitos de Belo Horizonte, ocorridos entre 2003 e 2007. A fonte dos dados foram as fichas de investigação do Comitê. Os dados foram analisados pela distribuição de frequência das variáveis e análise bivariada utilizando-se o teste de Qui-quadrado de Pearson, considerando o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Foram estudados 253 óbitos, a maioria de nascidos a termo, com peso adequado ao nascer. Em 65,6% dos casos houve falhas na assistência, principalmente relacionadas ao acompanhamento da gestante durante o trabalho de parto e parto. CONCLUSÕES: Foram identificados um alto percentual de falhas assistenciais no processo do parto e um grande potencial de evitabilidade dos óbitos perinatais.
Palavras-chave
References
1. World Health Organization, Department of Making Pregnancy Safer. Neonatal and perinatal mortality: country, regional and global estimates. Geneva(SUI): World Health Report; 2006.
2. Bhuta ZA, Darmstadt GL, Hasan BS, Haws RA. Community-based interventions for improving perinatal and neonatal health outcomes in developing countries: a review of the evidence. Pediatrics. 2005 Feb; 115(2 Suppl): 519-617.
3. Lansky S. Gestão da qualidade e da integralidade do cuidado em saúde para a mulher e a criança no SUS-BH: a experiência da comissão perinatal. Divulg. saúde debate. 2006 ago; (36): 10-17.
4. Rede Interagencial de Informações para Saúde- RIPSA (BR), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Indicadores básicos para saúde no Brasil: conceitos e aplicações. 2º ed. Brasília(DF): RIPSA; 2008.
5. Lansky S, Franca E, César CC, Monteiro Neto LC, Leal MC. Perinatal deaths and childbirth healthcare evaluation in maternity hospitals of the Brazilian Unified Health System in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, 1999. Cad. saúde pública. 2006 jan; 22 (1): 117-30.
6. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. 2º ed. Brasília(DF): Ministério da Saúde; 2009.
7. Wiggleswortth, J. S. Monitoring perinatal mortality: a pathophysiological approach. Lancet
8. França E, Lansky S
9. Almeida MF, et al. Partos domiciliares acidentais na região sul do Município de São Paulo. Rev. saúde pública. 2005 jun; 39(3): 366-75.
10. Belo Horizonte(MG). Secretaria Municipal de Saúde. Comissão Perinatal. Associação Mineira de Ginecologia e Obstetricia. Protocolo do acolhimento com classificação de risco em obstetrícia e principais urgências obstétricas. Belo Horizonte(MG): [Secretaria Municipal de Saúde]; 2010.
11. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Diretoria Colegiada. Resolução n.o 36, de 3 de junho de 2008. Dispõe sobre regulamento técnico para funcionamento dos serviços de atenção obstétrica e neonatal. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Brasília(DF), 9 jul. 2008; (130): 45.
12. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha. Diário Oficial República Federativa do Brasil, 27 jun. 2011; Seção 1:109.
13. Milbrath VM, Amestoy SC, Soares DC, Siqueira HCH. Vivencias maternas sobre a assistência recebida no processo de parturição. Esc Anna Nery. 2010 jul/set; 14(2): 462-7.
14. Almeida MFB, Guinsburg R, Costa JO, Anchieta LM, Freire LMS. Material and human resources for neonatal resuscitation in public maternity hospitals in Brazilian state capitals. São Paulo med. j. 2008 may; 126(3): 156-60.
15. Duarte, G, Coltro PS, Bedone RV, Nogueira AA, Gelonezzi GM, Franco LJ. Trends in the modes of delivery and their impact on perinatal mortality rates. Rev. saúde pública. 2004 jun; 38(3): 379-84.
16. Santana IP, Santos JM, Costa J R, Oliveira RR, Orlandi MHF, Mathias TAF. Aspects of infant mortality, according to an investigation of death. Acta paul. enferm. 2011; 24(4): 556-62.
17. Confidential Enquiry into Maternal and Child Health (CEMACH). Perinatal Mortality 2006
18. Lawn JE, Lee A CC, Kinney M, Sibley L, Carlo W, Paul VK, Pattinson R, Darmstadt GL. Two million intrapartum-related stillbirths and neonatal deaths: Where, why, and what can be done? Int J Gynaecol Obstet. 2009 Oct;107 Suppl 1:S5-18, S19.
Submitted date:
01/16/2012
Reviewed date:
06/27/2012
Accepted date:
07/24/2012