Therapeutic obstinacy at an Intensive Care Unit: perspective from doctors and nurses
Obstinación terapéutica en Unidades de Cuidado Intensivo: perspectiva de médicos y enfermeros
Obstinação terapêutica em Unidade de Terapia Intensiva: perspectiva de médicos e enfermeiros
Karla Cristiane Oliveira Silva; Alberto Manuel Quintana; Elisabeta Albertina Nietsche
Abstract
Therapeutic obstinacy is not a sufficiently studied theme in Brazil, especially on the nursing field. This study aimed to understand the social representations of doctors and nurses, about the excessive investment regarding the terminal patient in an Adult Intensive Care Unit. It is a qualitative, exploratory and descriptive research, founded on Social Representations Theory. Data was collected through focused interviews and participant observation and was interpreted through content analysis. The selection of five nurses and eight doctors to give interviews was carried out for convenience, considering their working shifts. It is possible to conclude that such professionals build their social representations about therapeutic obstinacy, having as a starting point the obstinate requests of the terminal patient's family members to carry out futile measures; difficulties regarding decision making and absence of criteria concerning the limits of investment, as well as the fear of ethical and legal repercussions related to the decisions made.
Keywords
Resumen
El tema obstinación terapéutica aún es insuficientemente estudiado en Brasil, principalmente en la enfermería. Este estudio objetivó comprender las representaciones sociales de médicos y enfermeros sobre la inversión excesiva en pacientes terminales en una Unidad de Terapia Intensiva Adulta. Se trata de una investigación cualitativa, exploratoria-descriptiva, fundamentada en la Teoría de las Representaciones Sociales. Los datos fueron colectados por medio de entrevistas focalizadas y observación participante, utilizando el Análisis de Contenido para su interpretación. La selección de los cinco enfermeros y ocho médicos para realizar las entrevistas se dio por conveniencia a partir de las escalas de servicio. Se concluye que estos profesionales, construyen sus representaciones sociales sobre la obstinación terapéutica partiendo de los pedidos obstinados del familiar del paciente terminal para instituir medidas fútiles; de las dificultades de tomar decisiones y de la ausencia de criterios que permitan saber hasta dónde invertir; como también del temor de repercusiones ético-legales en relación a estas decisiones.
Palabras clave
Resumo
Palavras-chave
Referências
1. Kipper D. O problema das decisões médicas envolvendo o fim da vida e propostas para nossa realidade. Bioetica. 1999; 7(1): 59-70.
2. Menezes MB, Selli L, Alves JS. Dysthanasia: nurses professionals' perceptions. Rev Latino-Am Enfermagem. 2009; 17(4): 443-48.
3. Moscovici S. Representações sociais: investigações em psicologia social. 5Ş ed. Rio de Janeiro: Vozes; 2007. 404 p.
4. Turato ER. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev Saude Publica. 2005; 39(3): 507-14.
5. Cortes SMV. Técnicas de coleta e análise qualitativa de dados. In: Neves CEB, Corrêa MB. Pesquisa social empírica: métodos e técnicas. Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 1998. p. 11-47.
6. Fontanella BJB, Ricas J, Turato ER. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad Saude Publica. 2008 jan; 24(1): 17-27.
7. Bardin L. Análise de conteúdo. 11Ş ed. Coimbra: Ed 70; 2008. 281 p.
8. Silva FS, Santos I. Expectativas de familiares de clientes em UTI sobre o Atendimento em saúde: estudo sociopoético. Esc Anna Nery [on-line] 2010 [citado 2012 mar 12]; abr/-jun;14(2): 230-35. Disponível em:
9. Lago PM, Devictor D, Piva JP. End-of-life care in children: the brazilian and the international perspectives. J Pediatr. [on-line]. 2007 [citado 2011 set 12]; 83(Suppl) 2:109-16. Disponível em:
10. Norton AS, Tilden VP, Tolle SW, Nelson CA, Eggman ST. support withdrawal: communication and conflit. Am J Life Critical-Care [on-line]. 2003 [citado 2012 mar 12]; 12: 548-55. Disponível em:
11. Garros D. Uma boa morte na UTI: isso é possível? J Pediatr. [on-line]. 2003 [citado 2012 fev 25]; 79 (supl 2): 243. Disponível em:
12. Lago PM, Garros D, Piva JP. Participação da família no processo decisório de limitação de suporte de vida: paternalismo, beneficência e omissão. Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3): 364-68.
13. Moritz RD, Machado FO, Heerdt M, Rosso B, Beduchi G. Avaliação das decisões médicas durante o processo do morrer. Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(2):141-47.
14. Pessini L. Distanásia: até quando prolongar a vida? São Paulo: Loyola; 2001. 431 p.
15. Bisogno SBC. Representação social da ortotanásia: significados atribuídos por enfermeiros e médicos na unidade de terapia intensiva [dissertação]. Santa Maria: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria; 2008. 183 p.
16. Silva KS, Ribeiro RG, Kruse MHL. Discursos de enfermeiras sobre morte e morrer: vontade ou verdade? Rev Bras Enferm. 2009; 62(3): 451-56.
17. Conselho Federal de Medicina(BR). Código de Ética Médica. [on-line]. 2010. [citado 2012 jan 12]. Disponível em:
18. Villas-Bôas ME. A ortotanásia e o Direito Penal Brasileiro. Bioetica. 2008;16(1): 61-83.
Submetido em:
16/04/2012
Revisado em:
14/08/2012
Aceito em:
30/08/2012