Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/S1414-81452012000100019
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Pesquisa

Fatal traffic accidents victims and potential years of life lost in Minas Gerais, Brazil

Víctimas fatales y años de vida perdidos por accidentes de tráfico en Minas Gerais, Brasil

Vítimas fatais e anos de vida perdidos por acidentes de trânsito em Minas Gerais, Brasil

Fernanda Carolina Camargo; Helena Hemiko

Downloads: 0
Views: 6

Abstract

El estudio tiene como objetivo analizar el perfil de las víctimas fatales por accidentes de tráfico y cuantificar el impacto de estas muertes a través de los años potenciales de vida perdidos (APVP), en Minas Gerais. Se utilizó de abordaje epidemiológico por registros del Sistema de Información de Mortalidad del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud. Entre 1996 y 2007 se produjeron 38.395 muertes, un promedio anual de 17,61 muertes por cada 100.000 habitantes. Fueron 8.894,46 APVP por cada 100.000 habitantes, lo que representa 43,24 APVP por cada muerte. Hombres, de 20 a 59 años, fueron las principales víctimas. Esa mortalidad presentó ascendencia entre los ancianos. En general, accidentes de tráfico resultan de problemas en la infraestructura urbana, comportamiento de riesgo por parte de los conductores y peatones e ineficiencias en la regulación/fiscalización del tráfico. Complejo es su impacto en el sector de la salud, principalmente por la pérdida de personas en edad productiva. Ante los resultados presentados, se espera contribuir para el fomento de nuevas posibilidades de enfrentamiento de ese agravo.

Keywords

Public Health Nursing; Mortality; Accidents, Traffic; Potencial Years of Life Lost

Resumen

El estudio tiene como objetivo analizar el perfil de las víctimas fatales por accidentes de tráfico y cuantificar el impacto de estas muertes a través de los años potenciales de vida perdidos (APVP), en Minas Gerais. Se utilizó de abordaje epidemiológico por registros del Sistema de Información de Mortalidad del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud. Entre 1996 y 2007 se produjeron 38.395 muertes, un promedio anual de 17,61 muertes por cada 100.000 habitantes. Fueron 8.894,46 APVP por cada 100.000 habitantes, lo que representa 43,24 APVP por cada muerte. Hombres, de 20 a 59 años, fueron las principales víctimas. Esa mortalidad presentó ascendencia entre los ancianos. En general, accidentes de tráfico resultan de problemas en la infraestructura urbana, comportamiento de riesgo por parte de los conductores y peatones e ineficiencias en la regulación/fiscalización del tráfico. Complejo es su impacto en el sector de la salud, principalmente por la pérdida de personas en edad productiva. Ante los resultados presentados, se espera contribuir para el fomento de nuevas posibilidades de enfrentamiento de ese agravo.

Palabras clave

Enfermería en Salud Pública; Accidentes de Tránsito; Mortalidad; Años Potenciales de Vida Perdidos

Resumo

Estudo objetivou analisar o perfil das vítimas fatais pelos acidentes de trânsito e quantificar o impacto desses óbitos através dos anos potenciais de vida perdidos (APVP), em Minas Gerais. Utilizou-se de abordagem epidemiológica por registros do Sistema de Informação de Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Entre 1996 e 2007, ocorreram 38.395 óbitos, média anual de 17,61 óbitos/100.000 habitantes. Foram 8.894,46 APVP/100.000 habitantes, perfazendo 43,24 APVP por óbito. Homens, entre 20 e 59 anos, foram as maiores vítimas fatais. Essa mortalidade apresentou ascendência entre os idosos. De forma geral, acidentes de trânsito resultam de desarranjos na infraestrutura urbana, comportamento arriscado de condutores e pedestres e ineficiências na regulação/fiscalização do tráfego. É complexo o seu impacto no setor saúde, principalmente pela perda de pessoas em idade produtiva. Perante os resultados apresentados, espera-se contribuir para o fomento de novas possibilidades de enfrentamento desse agravo.

Palavras-chave

Enfermagem em saúde pública; Acidentes de trânsito; Mortalidade; Anos potenciais de vida perdidos

Referências

1. Portaria MS/GM n.ş 737, de 16 de maio de 2001. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências. Diário Oficial da União República Federativa do Brasil, Brasília (DF), n. 96, 18 de maio de 2001, Seção 1 E.

2. Minayo MCS, Souza ER. Violência sob o olhar da saúde: a infra-política da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz; 2003.

3. Fonseca RMG, Egry YE. Epidemiologia Social. In. Garcia TR, organizadora. Integralidade da atenção no SUS e sistematização da assistência de enfermagem.São Paulo: Artmed. 2010. p.78-108.

4. World Health Organization-WHO. World report on road traffic injury prevention. Geneva; 2004.

5. Bernardino AR. Especialização dos acidentes de trânsito em Uberlândia (MG): técnicas de geoprocessamento como instrumento de analise 2000 a 2004 [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2007.

6. Luizaga CTM. Mortalidade masculina no tempo e no espaço [dissertação de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2010.

7. Gomes LMX, Barbosa TLA, Caldeira AP. Mortalidade por causas externas em idosos em Minas Gerais, Brasil. Esc Anna Nery. 2010 out/dez; 14(4):779-86.

8. Abreu AMM, LIMA JMB, Griep RH. Acidentes de trânsito e a frequência dos exames de alcoolemia com vítimas fatais na cidade do Rio de Janeiro. Esc Anna Nery. 2009 mar; 13(1):44-50.

9. Medronho RA. Estudos ecológicos. In: Medronho RA, et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. p.265-74.

10 .Ministério da Saúde (BR). DATASUS. [base de dados na internet]. Informações de Saúde. Sistema de Informações sobre mortalidade. Brasília(DF); 2010 [citado 2010 out 15]. Disponível em: http//tabnet.datasus.gov.br

11. Organização Mundial de Saúde-OMS.Centro Brasileiro de Classificação de Doenças em Português. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 10ª rev. São Paulo: EDUSP; 1998.

12. Araújo EM, Costa, MCN, Hogan VK, Mota ELAM, Araújo TM, Oliveira NF. Diferenciais de raça/cor da pele em anos potenciais de vida perdidos por causas externas. Rev Saude Publica. 2009 maio/jun; 43(3):405-12.

13. Duarte EC, Duarte E, Sousa MC, Tauil PL, Monteiro RA. Mortalidade por acidentes de transporte terrestre e homicídios em homens jonvens das capitais das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, 1980 a 2005. Epidemiol Serv Saude. 2008 jan/mar; 17(1):7-20.

14. Souza MFM, Malta DC, Conceição GMS, Silva MMA, Gazal-Carvalho C, Morais Neto OL. Análise descritiva e de tendência de acidentes de transporte terrestre para políticas sociais no Brasil. Epidemiol Serv Saude. 2007;16(1):33-44.

15. MacDonald N, Hébert PC. Driving retirement program for seniors: long overdue. CMAJ [periódico on-line]. 2010 abr; [citado 2010 set 25]; 182(7):645. Disponível em: http://www.cmaj.ca/cgi/reprint/182/7/645.

16. Keay L, Jasti S, Munoz B, Turano KA, Munro C, Duncan DD, et al. Urban and rural differences in older drivers' failure to stop at stop-signs. Accid Anal Prev. 2009 set; 41(5):995-1000.

17. McGwin G, Sarrels SA, Griffin R, Owsley C, Rue LW. The impact of a vision screening law on older driver fatality rates. Arch Ophthalmol. 2008 nov; 126(11):1544-547.

18. Lei no 9503, de 23 de setembro de 1997. Dispões sobre a regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília(DF), 24 set 1997: Seção 1.
 


Submetido em:
20/04/2011

Revisado em:
06/07/2011

Aceito em:
06/10/2011

685bfac0a9539533a6620654 ean Articles
Links & Downloads

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections