Longitudinality of care: perceptions of the nurses that work at the family health strategy
Longitudinalidad de la atención: comprensión de los enfermeros que actúan en la estrategia salud de la familia
Longitudinalidade do cuidado: compreensão dos enfermeiros que atuam na estratégia saúde da família
Tatiane Baratieri; Sonia Silva Marcon
Abstract
This work was aimed to identify how the nurses consider the longitudinality of care in the Family Health Strategy (FHS) and to verify their perception on its effectiveness in their work as well as in the working team. This is a descriptive-exploratory study with qualitative approach. Data were collected from 20 nurses that work in the FHS within the 10th Regional of Health of Paraná State, through semi-structured recorded interviews in the month of April 2010 and submitted to the content analysis. The nurses understand the longitudinality of care as something durable, to assist the individuals in a thorough way. That kind of professional assists the users in their different life cycles, and the team is participative, with more actions from the part of the Community Agent of Health and less doctor's participation. It is concluded that the longitudinality of care is important in the work of the family health team, and that its practice is in agreement with the prevailing model of assistance.
Keywords
Resumen
Tuvo por objetivo identificar cómo los enfermeros conceptúan la longitudinalidad del cuidado en la Estrategia Salud de la Familia y verificar su comprensión sobre la efectuación de ésa en su trabajo y junto al equipo. Se trata de un estudio descriptivo y exploratorio con abordaje cualitativo. Los datos fueron recogidos junto a 20 enfermeros que actúan en la salud de la familia de municipios en el ámbito de la 10ª Regional de Salud de Paraná, por medio de entrevistas semiestructuradas, en el mes de abril de 2010, y sometidos al análisis de contenido de categorías. Los enfermeros comprenden la longitudinalidad como algo duradero, atendiendo al individuo integralmente. Ese profesional asiste a los usuarios en los diferentes ciclos de vida, y el equipo es participativo, con mayor actuación del Agente Comunitario de Salud y menor participación del médico. Se concluye que la longitudinalidad es importante en el trabajo del equipo de salud de la familia, y que su práctica está en conformidad con los principios del modelo asistencial en cuestión.
Palabras clave
Resumo
Objetivou-se identificar como os enfermeiros conceituam a longitudinalidade do cuidado na Estratégia Saúde da Família e verificar sua compreensão sobre a efetivação dessa em seu trabalho e junto à equipe. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados de 20 enfermeiros que atuam na saúde da família de municípios no âmbito da 10ª Regional de Saúde do Paraná, por meio de entrevistas semiestruturadas, no mês de abril de 2010, e submetidos à análise de conteúdo categorial. Os enfermeiros compreendem a longitudinalidade como algo duradouro, atendendo o indivíduo integralmente. Esse profissional assiste aos usuários nos diferentes ciclos de vida, e a equipe é participativa, com maior atuação do Agente Comunitário de Saúde e menor participação do médico. Conclui-se que a longitudinalidade é importante no trabalho da equipe de saúde da família, e que sua prática está em conformidade com os princípios do modelo assistencial em questão.
Palavras-chave
Referencias
1. Silva K, Sena RR, Grillo MJC, Horta NC. Formação do enfermeiro: desafios para a promoção da saúde. Esc. Anna Nery. 2010; 14(2): 368-76.
2. Rosa WAG, Labate RC. Programa Saúde da Família: a construção de um novo modelo de assistência. Rev Latino-am Enfermagem. 2005 nov/dez; 13(6):1027-034.
3. Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. UNESCO/ Ministério da Saúde; 2002. 726p.
4. Cunha E. Vínculo longitudinal na atenção primária: avaliando os modelos assistenciais do SUS. 2009. [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2009. 169 p.
5. Macinko J, Almeida C, Oliveira E, Sá P. Organization and delivery of primary health care services in Petrópolis, Brazil. Int J Health Plann Mgmt. 2004; 19:303-17. [citado 2010 mar 06. Disponível em:
6. Schimith MD, Lima MADS. O enfermeiro na Equipe de Saúde da Família: estudo de caso. Rev Enferm UERJ. abr/jun 2009;17(2): 252-56.
7. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Ed 70; 2008.
8. Haggerty JL, Reid RJ, Freeman GK, Starfield BH, Adair CE, McKendry R. Continuity of care: a multidisciplinary review. BMJ 2003; 327: 1219-221.
9. Saultz JW. Defining and measuring Interpersonal continuity of care. Annals of Family Medicine 2003; 1(3):134-45.
10. Pastor-Sánchez R, Miras AL, Fernández MP, Camacho RG. Continuidad y longitudinalidad en medicina general en cuatro países Europeos. Rev Española de Salud Publica 1997; 71: 479-85.
11. Machado MFAS, Monteiro EMLM, Queiroz DT, Vieira NFC, Barroso MGT. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS: uma revisão conceitual. Cienc. Saude Colet. 2007. 12(2): 335-42. [citado 2010 maio 24. Disponível em:
12. Portaria nº 648, de 28 de março de 2006: Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília(DF); 2006.
13. Nutting PA, Goodwin MA, Flocke SA, Zyzandki SJ, Stage KC. Continuity of primary care: to whom does it matter and when? Ann Fam Med 2003; 1:149-55 .
14. Escorel S, Giovanella L, Mendonça MHM, Senna MCM. O Programa de Saúde da Família e a construção de um novo modelo para a atenção básica no Brasil. Pan American J Public Health 2007; 21(2/3):164-76. [citado 2010 fev 27]. Disponível em:
15. Colomé ICS, Lima MADS, Davis R. Visão de enfermeiras sobre as articulações das ações de saúde entre profissionais de equipes de saúde da família. Rev Esc Enferm USP. 2008; 42(2): 256-61.
16. Brand C, Antunes R, Fontana R.. Satisfações e insatisfações no trabalho do agente comunitário de saúde. Cogitare Enferm.2010. 15(1): 40-7.
17. Santos MAM, Cutolo LRA. A interdisciplinaridade e o trabalho em equipe no Programa de Saúde da Família. Arq Catarin. Med. 2003; 32(4): 65-74.
18. Goncalves RJ, Soares RA, Troll T, Cyrino EG. Ser médico no Programa de Saúde da Família: formação acadêmica, perspectivas e trabalho cotidiano. Rev Bras Educ Med. 2009. 33(3): 382-92.
Submitted date:
27/03/2011
Reviewed date:
11/08/2011