Actions of mental health in family health strategy and the health technologies
Actions of mental health in family health strategy and the health technologies
Ações de saúde mental na estratégia saúde da família e as tecnologias em saúde
Fernanda Barreto Mielke; Agnes Olschowsky
Abstract
The current article aims to assess health technologies used by Family Health Strategy teams to develop mental health actions in the territory. This is a qualitative evaluative study, carried out with two family health teams, developed with Fourth Generation Evaluation. In order to collect the data, methods used were participant observation and individual interview. The data were analyzed using Constant Comparative Method. The results showed that professional used several technologies for mental health inclusion in the territory, such as receptivity, qualified listening, therapeutic bond, home visits, discussion of case, medical consultation and therapeutic group. Development of these actions has made possible to build a new mental health practice that values the individual under psychic suffering as a main actor of his own existence.
Keywords
Resumen
El presente artículo tiene el objetivo de evaluar las tecnologías en salud utilizadas por equipos de la Estrategia Salud de la Familia para el desarrollo de acciones de salud mental en el territorio. Estudio de evaluación cualitativo, desarrollado con dos equipos de salud de la familia, por medio de la Evaluación de Cuarta Generación. Los datos fueran recogidos por medio de observación y entrevista individual. Los datos fueran analizados pelo Método Comparativo Constante. Los resultados muestran que los profesionales utilizan diversas tecnologías para la inclusión de la salud mental en el territorio, como acogimiento, escucha, vínculo, visitas en casa, discusiones de los casos, consulta medica y grupo terapéutico. El desarrollo de esas acciones posibilitan la construcción de una nueva práctica en salud mental en el territorio que valorizan el individuo en sufrimiento psíquico como protagonista de su existencia.
Palabras clave
Resumo
O presente artigo teve o objetivo de avaliar as tecnologias em saúde utilizadas por equipes da Estratégia Saúde da Família para o desenvolvimento de ações de saúde mental no território. Estudo avaliativo qualitativo, realizado com duas equipes de saúde da família, desenvolvido por meio da Avaliação de Quarta Geração. Para a coleta de dados utilizou-se observação participante e entrevista individual. Os dados foram analisados pelo Método Comparativo Constante. Os resultados apontaram que os profissionais utilizam diversas tecnologias para a inclusão da saúde mental no território, tais como acolhimento, escuta, vínculo, visita domiciliar, discussão de casos, consulta médica e grupo terapêutico. O desenvolvimento dessas ações tem possibilitado a construção de uma nova prática em saúde mental no território que valoriza o indivíduo em sofrimento psíquico como protagonista de sua existência.
Palavras-chave
Referências
1. Brasil. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília(DF): Senado; 1988. Artigos nº 196 e nº198.
2. Vasconcelos CM, Pasche DF. O Sistema Único de Saúde. In: Campos GWS, et al, organizadores. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. p.531-62.
3 Ministério da Saúde(BR) Atenção Básica e a Saúde da Família; 2004 [citado 2006 out 15]. Disponível em: <
4. Gonçalves RBM. Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na rede estadual de centros de saúde de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1994.
5. Merhy EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007.
6. Franco TB, Merhy EE. Programa de Saúde da Família (PSF): contradições de um programa destinado à mudança do modelo tecnoassistencial. In: Merhy EE, et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano: o debate no campo da saúde coletiva. 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007. p.55-124.
7. Oliveira AGB. Trabalho e cuidado no contexto da atenção psicossocial: algumas reflexões. Esc Anna Nery. 2007; 10(4):694-702.
8. Amarante PDC. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1994.
9. Mielke FB. Ações de saúde mental na Estratégia Saúde da Família: um estudo avaliativo [dissertação]. Porto Alegre: Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009.
10. Guba E, Lincoln Y. Fourth Generation evaluation. Newbury Park: Sage Publications; 1989.
11. Wetzel C. Avaliação de serviço em saúde mental: a construção de um processo participativo. [tese]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2005.
12. Lincoln Y, Guba E. Naturalistic inquiry. Newbury Park: Sage Publications; 1985.
13. Oliveira LML, Silva F, Tunin A. Acolhimento em saúde: reorganização do processo de trabalho e a qualidade do atendimento. Anais dos resumos ampliados do 6º Seminário do Projeto Integralidade. Rio de Janeiro, 2002. p.111-17.
14. Franco TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: Betim, Minas Gerais, Brasil. Cad Saude Publica 1999; 15(2): 345-53.
15. Silva Junior AG, Mascarenhas MTM. Avaliação da atenção básica em saúde sob a ótica da integralidade: aspectos conceituais e metodológicos. In: Pinheiro R, Mattos RA, organizadores. Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ/ IMS/ ABRASCO; 2006. p.241-257.
16. Merhy EE. Em busca da qualidade dos serviços de saúde: os serviços de porta aberta para a saúde e o modelo tecno-assistencial em defesa da vida (ou como aproveitar os ruídos do cotidiano dos serviços de saúde e colegiadamente reorganizar o processo de trabalho na busca da qualidade das ações de saúde. In: Cecilio LCO, organizador. Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec, 1994. p.117-60.
17. Mandú ENT, Gaíva MAM, Silva MA, Silva AMN. Visita domiciliária sob o olhar de usuários do Programa Saúde da Família. Texto&Contexto Enferm. 2008; 17(1):131-40.
18. Saraceno B. Reabilitação psicossocial: uma prática à espera de teoria. In: Pitta . organizador. Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996. p.150-54.
Submetido em:
29/03/2011
Revisado em:
04/07/2011
Aceito em:
02/08/2011