Institutionalization and Quality of life in elderly at metropolitan region in Vitória - ES, Brazil
Institucionalización y calidad de vida de ancianos de la región metropolitana de Vitoria -ES, Brasil
Institucionalização e qualidade de vida de idosos da região metropolitana de Vitória - ES
Elizabete Regina Araújo de Oliveira; Maria José Gomes; Karina Mary de Paiva
Abstract
The aim of this study was to compare the quality of life of 70 independent elderly residents in ones institutions (G1) and 210 not institutionalized (G2) in the metropolitan region of Vitória- ES. The Whoqol-bref instrument, a script of physical examination and demographic questionnaire was used. Tests "t" of Student, Mann-Whitney, Kruskall Wallis and Wilcoxon had been used. In relation to the systemic health, the association between the factor institutionalization and the systolic arterial pressure was verified with higher values in the G1 (p= 0,003). The G1 has shown the worse quality of life comparing to the G2, which presented better punctuations in all the domains of the instrument. An association between institutionalization and all the domains of the quality of life was observed: physical domain (p=0,002), psychological one (p=0,000), social relations (p=0,033) and environment (p=0,002). The elderly ones institutionalized presented a worse quality of life in comparison to the not institutionalized, affirming that the institutionalization is determinant concerning to the loss of the quality of life.
Keywords
Resumen
El objetivo de este estudio fue comparar la calidad de vida de 70 ancianos independientes y que vivían en asilos (G1) y 210 que no vivían en estas instituciones (G2) en Vitória-ES. Estudio descriptivo transversal. Fue utilizado el instrumento Whoqol-bref, un cuestionario de exanimación física y otro de situación demográfica. También fueron aplicadas la estadística "t" de Student, Mann-Whitney, Kruskall Wallis y de Wilcoxon. En relación a la salud sistémica, la asociación entre la institucionalización y la presión arterial sistólica fue verificada con valores más altos en el G1 (p= 0.003). El G1, demostró calidad de vida comparativa peor que el G2, que presentó mejores puntuaciones en todos los dominios del instrumento. Una asociación entre la institucionalización y todos los dominios de la calidad de vida fue observada: dominio físico (p=0,002), el psicológico (p=0,000), relaciones sociales (p=0,033) y ambiente (p=0,002). Los ancianos que viven en los asilos tienen peor calidad de vida que aquellos que no viven en estas instituciones, permitiendo afirmar que la institucionalización es un hecho determinante en la pérdida de la cualidad de vida de ellos.
Palabras clave
Resumo
O objetivo deste estudo foi comparar a QV de 70 idosos funcionalmente independentes e residentes em instituições (G1) e 210 não institucionalizados (G2) na região metropolitana de Vitória-ES. Estudo descritivo transversal. Foi utilizado o instrumento Whoqolbref, um roteiro de exame físico e um questionário sociodemográfico. Foram empregados os testes "t" de Student, Mann-Whitney, Kruskall Wallis e Wilcoxon. Em relação à saúde sistêmica, verificou-se associação entre o fator institucionalização e a pressão arterial sistólica no G1 (PAS:132,98; p= 0,003). O G1 mostrou pior qualidade de vida comparado ao G2, que apresentou melhores pontuações em todos os domínios do instrumento. Observou-se uma associação entre institucionalização e todos os domínios da qualidade de vida: domínio físico (p=0,002), psicológico (p=0,000), relações sociais (p=0,033) e meio ambiente (p=0,002). O G1 apresentou pior qualidade de vida que G2, permitindo afirmar que a institucionalização de idosos é um fato determinante na perda da qualidade de vida.
Palavras-chave
Referências
1.Moreira MD, Caldas CP. A importância do cuidador no contexto da saúde do idoso. Esc Anna Nery. [on-line]. 2007;11(3) : 520-25.
2.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. Censo Demográfico. Contagem da população. Rio de Janeiro; 2007.
3.Neri AL, Yassuda MS. Velhice bem-sucedida: aspectos afetivos e cognitivos. Campinas: Papirus; 2004.
4.Vecchia RD, Ruiz T, Bocchi SCM, Corrente JE. Qualidade de vida na terceira idade: um conceito subjetivo. Rev Bras Epidemiol. 2005; 8: 246-52.
5.Ramos LJ. Avaliação do estado nutricional, de seis domínios da qualidade de vida e da capacidade de tomar decisão de idosos institucionalizados e não-institucionalizados no município de Porto Alegre, RS. [dissertação]. Porto Alegre: Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2008.
6.Lei nº 8842, de 04 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília(DF), 04 jan 1994: Seção II.
7.Oliveira ERA. Ensino do exame físico por diferentes estratégias.[tese].Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 1998.
8.Gomes MJ. Hipersensibilidade ao látex. Rev Odontol. Universidade Federal do Espírito Santo 2006; 9: 34-36.
9.Fleck MP de A, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G. et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 1999; 21:19-28.
10.Chachamovich E, Trentini C. Assessment of the psychometric performance of the WHOQOL-BREF instrument in a sample of Brazilian older adults. International Psychogeriatr. 2007; 19: 635-46.
11.Veras R. A era dos idosos: desafios contemporâneos. In: Saldanha A, Caldas C. Saúde do idoso: a arte de cuidar. 2Ş ed. Rio de Janeiro: Interciência; 2004. p. 3-10.
12.Alves LC. et al. Influência das doenças crônicas na capacidade funcional de idosos. Cad Saude Publica. 2007; 23:1924-930.
13.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. Censo demográfico. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. Rio de Janeiro; 2005
14.Carvalho AA. Tabagismo em idosos internados em instituições de longa permanência de Brasília, DF. [dissertação].Brasília(DF): Universidade Católica; 2009.
15.Xavier DF, Diniz WY. Qualidade de vida na terceira idade: estudo exploratório na população de duas instituições geriátricas do norte do Paraná. Disponível em:
16.Azpiazu Garrido M. et al. Calidad de vida en mayores de 65 años no institucionalizados de dos areas sanitárias de Madrid. Atención Primaria, Barcelona 2005; 31: 285-94.
17.Prado ARAP, Perracini MR. A Construção de ambientes favoráveis aos idosos. In: Neri AL. Qualidade de vida na velhice: enfoque multidisciplinar. Campinas: Alínea; 2007. p. 221-29.
18.Gow AJ, Whiteman MC, Pattie A, Whalley L, Starr J, Deary IJ. Lifetime intellectual function and satisfaction with life in old age: longitudinal cohort study. BMJ: british medical journal 2005; 331: 141-42.
Submetido em:
09/07/2010
Revisado em:
18/12/2010
Aceito em:
06/05/2011