The feelings of women-mothers faced with the surgery in newborn birth defects
Sentimientos de mujeres-madres delante de la cirugía neonatal en las malformaciones congénitas
Sentimentos de mulheres-mães diante da cirurgia neonatal nas malformações congênitas
Adriana Teixeira Reis; Rosângela da Silva Santos
Abstract
The study sought to understand the feelings experienced by women-mothers of neonatal surgery on his children, patients with congenital malformations. This is a qualitative research method based on the life history. We used structured interviews with eighteen women, mothers of infants undergoing surgical procedures in the neonatal period. Data collection was conducted between July and August 2009. The thematic analysis of narratives pointed to the expectation of "normalization" of the child and the life trajectories of women. Hospital admission is ambiguous: while wishing to create great expectations and forward to the surgery, they feel in conflict with multiple fears (of death, anesthesia, and chronicity). In the process of care to patients with congenital surgical malformations nursing must consider not only the technical view, but above all, the ambiguous feelings expressed by womenmothers, in an important phase of building emotional bonds with your child.
Keywords
Resumen
El estudio trata de comprender los sentimientos que experimentan las mujeres-madres frente a la cirugía neonatal de los hijos, los pacientes con malformaciones congénitas. Este es un estudio cualitativo basado en el método historia de vida. Utilizó la entrevista grabada entre dieciocho mujeres, las madres de recién nacidos sometidos a procedimientos quirúrgicos en el período neonatal. La recolección de datos se llevó a cabo entre julio y agosto de 2009. El análisis temático de las narrativas señaló que la expectativa de "normalización" de los niños y las trayectorias de vida de las mujeres. La experiencia de hospitalización es ambigua: al mismo tiempo que deseen para crear grandes expectativas y lo remitirá a la cirugía, se sienten en conflicto con varios temores (de la muerte, la anestesia y la cronicidad). En el proceso de atención a pacientes con malformaciones congénitas quirúrgicas, la enfermería debe considerar no sólo el punto de vista técnico, pero sobre todo, los sentimientos de ambigüedad expresados por las mujeres-madres, en una fase impor tante de la construcción de vínculos afectivos con su hijo.
Palabras clave
Resumo
O estudo buscou compreender os sentimentos vivenciados por mulheres-mães diante da cirurgia neonatal de seus filhos, portadores de malformações congênitas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no método história de vida. Utilizou a entrevista aberta entre 18 mulheres-mães de recém-nascidos submetidos a procedimentos cirúrgicos no período neonatal. A coleta de dados foi realizada entre julho e agosto de 2009. A análise temática das narrativas apontou para a expectativa de "normalização" da criança e das trajetórias de vida das mulheres. A experiência de hospitalização é ambígua: ao passo que desejam e criam grande expectativa perante o ato cirúrgico, sentem-se em conflito com múltiplos medos (da morte, da anestesia e da cronicidade). No processo de cuidado aos portadores de malformações congênitas cirúrgicas, a enfermagem deve considerar não apenas a visão técnica, mas, sobretudo, os sentimentos ambíguos expressos pelas mulheres-mães, em uma importante fase de construção de vínculos afetivos junto ao seu filho.
Palavras-chave
Referências
1.Costa CMS, Gama SGN, Leal MC. Congenital malformations in Rio de Janeiro, Brazil: prevalence and associated factors. Cad Saude Publica 2006; 22 (11): 2423-431.
2. Ribeiro AM. Assistência ao recém-nascido com anomalias congênitas. In: Kopelman BI, Santos AMN, Goulart AL, Almeida MFB, Myoshi MA, Guinsburg R, editores. Diagnóstico e tratamento em neonatologia. São Paulo: Atheneu; 2004.p.45-55.
3. Guerra FAR , Llerena Junior JC , Gama SGN , Cunha CB , Theme Filha MM. Defeitos congênitos no município do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação através do SINASC: 2000-2004. Cad Saude Publica. 2008 jan; 24(1):140-49.
4. Couzin J. Desesperate measures. Science [on-line] 2006 ago; [citado 2010 fev 22]; 313: 904-07.Disponível em:
5. Joseph RA, Mackley AB, Davis CG, Spear ML, Locke RG. Stress in fathers of surgical neonatal intensive care unit babies. ethical issues in newborn care. advances in neonatal care. [on-line] 2007 dez; [citado 2008 dez 12]; 7(6): 321-25. Disponível em:
6. Rosa R da, Martins FE, Gasperi BL, Monticelli M, Siebert ERC, Martins NM. Mãe e filho: os primeiros laços de aproximação. Esc. Anna Nery. [on-line] 2010 mar; [citado 2010 out 14]; 14(1): 105-112. Disponível em:
7. Winnicott DW. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes; 2006.
8. Bertaux D. Los relatos de vida: perspectiva etnosociológica. Barcelona: Ed Bellaterra; 2005.
9. Pope C,Mays N. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. 3Ş ed. Porto Alegre: Artmed; 2009.
10. CanguiIlhem G. O normal e o patológico. 6Ş ed rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2009.
11. Helman CG. Cultura, saúde e doença. 4Ş ed. Porto Alegre: Artmed; 2003.
12. Coser LMS. Reconstruindo crianças: estudo etnográfico em um departamento de cirurgia pediátrica para bebês e crianças com anomalias congênitas [tese]. Rio de Janeiro: Instituto Fernandes Figueira; 2001.
13. Costa JB, Mombelli MA, Marcon SS. Avaliação do sofrimento psíquico da mãe acompanhante em alojamento conjunto pediátrico. Estud Psicol. [on-line] 2009 set; [citado 2010 jul 10]; 26 (3). Disponível em: <
14. Heneghan AM, Mercer MB, De Leone NL.Will mothers discuss parenting stress and depressive symptoms with their child´s pediatrician. Pediatrics. [on-line] 2008 [citado 2010 fev 20]; 113(3): 460-67. Disponível em:
15. Alves EGR. Morte em vida: mutilações e o processo do luto pela identidade perdida. In: Kovàcs ML. Fundamentos de psicologia. Morte e existência humana. Caminhos de cuidados e possibilidades de intervenção. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 2008.p.126-47.
16. Kübler-Ross E. Sobre a morte e o morrer. 8Ş ed. São Paulo: Martins Fontes; 2005.
17. Santos RS, Dias IMV. Refletindo sobre a malformação congênita. Rev Bras Enferm. 2005; 58 (5): 592-96.
Submetido em:
25/10/2010
Revisado em:
25/02/2011
Aceito em:
21/05/2011