Perception of juvenile delinquents submitted to socio-educational action on health care
Perception of juvenile delinquents submitted to socio-educational action on health care
Percepção de adolescentes infratoras submetidas à ação socioeducativa sobre assistência à saúde
Estela Maria Leite Meirelles Monteiro; Carlos Alberto Domingues do Nascimento; Antonio José de Almeida Filho; Ana Karina de Andrade Araújo; Dannilo Rafael Bezerra do Carmo; Islan Moisalye Barbosa Gomes
Abstract
The study aims at assessing the perception of adolescent offenders subjected to socio-educational action on health care provided, identify the perception of adolescents regarding factors that contributed to its institutionalization process; raise awareness of them on their physical and emotional, and meet the expectations of these teenagers in relation to their future. It's a qualitative research with a descriptive nature, using the technique of the Collective Subject Discourse (CSD) for presentation of results. The institutionalized adolescents are able to report health care available, while denouncing the need for the continuity of care, with emphasis on the actions of health education. The importance of the inclusion of nurses is evidenced by the planning of public health that meets real needs of this age group, working in health promotion and providing actions to empower the enjoyment of solidarity.
Keywords
Resumen
El estudio tiene como objetivos conocer la percepción de adolescentes infractoras sometidas a la acción socio-educativa sobre asistencia a la salud prestada; identificar la percepción de estas sobre los factores que contribuyeron para su proceso de institucionalización; levantar la percepción de las mismas sobre su salud física y emocional; y conocer sus expectativas de futuro. Investigación cualitativa de carácter descriptivo, que utilizó la técnica del Discurso del Sujeto Colectivo (DSC) para presentar los resultados. Las adolescentes institucionalizadas son capaces de relatar los cuidados de salud disponibles y al mismo tiempo denunciar la necesidad de continuidad de estos cuidados, con énfasis en las acciones de educación en salud. La importancia de la inserción del enfermero es evidenciada por la planificación de acciones en salud que atiendan las necesidades reales de este grupo, actuando en la promoción de la salud y propiciando acciones de habilitación en el ejercicio de una ciudadanía solidaria.
Palabras clave
Resumo
O estudo tem como objetivos conhecer a percepção de adolescentes infratoras submetidas à ação socioeducativa sobre assistência à saúde prestada; identificar a percepção das adolescentes quanto aos fatores que contribuíram para o seu processo de institucionalização; levantar a percepção delas sobre sua saúde física e emocional e conhecer as expectativas dessas adolescentes em relação ao seu futuro. Pesquisa qualitativa de caráter descritivo, que utilizou a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para apresentação dos resultados. As adolescentes institucionalizadas são capazes de relatar os cuidados de saúde disponibilizados, ao mesmo tempo que denunciam a necessidade de continuidade desses cuidados, com ênfase nas ações de educação em saúde. A importância da inserção do enfermeiro é evidenciada pelo planejamento de ações em saúde que atendam às reais necessidades desse grupo etário, atuando na promoção da saúde e propiciando ações de empoderamento no exercício de uma cidadania solidária.
Palavras-chave
References
1.Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Área de Saúde do Adolescente e do Jovem. Marco legal: saúde, um direito de adolescentes. Brasília(DF); 2005.
2.Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens. Brasília(DF); 2005.
3.Shoemaker DJ. Theories of delinquency: an examination of explanations of delinquent behavior. New York: Oxford University Press; 1996.
4.Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 16 jul 1990: Seção 1.
5.olpani CF. A responsabilização penal do adolescente infrator e a ilusão de impunidade. Jus Navigandi [periódico on-line] 2003 dez; [citado 2009 out 30]; 8(162): [aprox.6 telas]. Disponível em:
6.Machado MFAS, Monteiro EMLM, Queiroz DT, Vieira NFC, Barroso MGT. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS: uma revisão conceitual. Cienc Saude Colet. 2007; 12(2): 335-42.
7.Almeida Filho N. O conceito de saúde: ponto-cego da epidemiologia? Rev Bras Epidemiol. 2000 dez; 3(1-3): 4-20.
8.Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, métodos e criatividade. 20Ş ed. Petrópolis(RJ): Vozes; 2002.
9. Fundação de Atendimento Sócioeducativo- FUNASE. Casas de Semiliberdade [citado 2008 ago 01]. Disponível em:
10. Ministério da Saúde(BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília(DF); 1996.
11. Lefèvre F, Lefèvre AMC. Depoimentos e discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília (DF): Livro Aberto; 2005.
12. Lefèvre F, Lefèvre AMC. Discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa. 2Ş ed. Caxias do Sul: EDUCS; 2005.
13. Jordão AB. Vínculos familiares na adolescência: nuances e vicissitudes na clínica psicanalítica com adolescentes. Aletheia. [periódico on-line] 2008 jun; [citado 2009 out 29], (27):157-72. Disponível em:
14. Gallo WAE, Albuquerque LC. Adolescentes em conflito com a lei: uma revisão dos fatores de risco para a conduta infracional. Psicologia: Teoria e Pratica 2005 jun;7(1): 81-95.
15. Monteiro EMLM, Brandão Neto W, Gomes IMB, Freitas RBN, Brady CL, Moraes MUB. Violência contra criança e adolescente: rompendo o silêncio. Rev RENE. 2009 jul/set; 10(3): 107-16.
16. Almeida Filho AJ, Ferreira MA, Gomes MLB, Silva RC, Santos TCF. O adolescente e as drogas: conseqüências para a saúde. Esc Anna Nery. 2007 dez; 11(4): 605-10.
17. Silva DFM, Hutz CS. Abuso infantil e comportamento delinqüente na adolescência: prevenção e intervenção. In: Hutz CS, organizador. Situações de risco e vulnerabilidade na infância e na adolescência: aspectos teóricos e estratégias de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2002. p.151-185.
18. Priulli RMA, Moraes MS. Adolescentes em conflito com a lei. Cienc Saude Colet. 2007 set/out; 12(5):1185-195.
19. Serra ASL. Sexualidade e adolescência: adolescentes pensando juntos. Manual do facilitador. Brasília (DF): Secretaria de Saúde; 2003.
20. Torres CA, Beserra EP, Barroso, MGT. Percepções de adolescentes sobre a sua sexualidade. Esc Anna Nery. 2007 jun; 11 (2): 296 - 302.
21. Portaria Interministerial nº 1426, de 14 de julho de 2004. Aprova as diretrizes para a implantação e implementação da atenção à saúde dos adolescentes em conflito com a lei, em regime de internação e internação provisória, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 15 jul 2004: Seção 1: 30.
22. Monteiro EMLM, Vieira NFC. Educação em saúde a partir de círculos de cultura. Rev Bras Enferm. 2010 jun; 63(3): 397-403.
Submitted date:
06/12/2010
Reviewed date:
11/20/2010
Accepted date:
02/10/2011