Postoperative pain management: view of the hospitalized children's parents
El manejo del dolor post-operatorio en la visión de los padres del niño hospitalizado
Manejo da dor pós-operatória na visão dos pais da criança hospitalizada
Larissa Domingas Grispan e Silva; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla; Edilaine Giovanini Rossetto
Abstract
Considering the harmful effects of the postoperative pain on children and their right to get relief, there is a need to research this subject. Qualitative study developed at a pediatric unit of a public hospital in Londrina-Paraná, aims to analyze the parent's perception about the postoperative pain management by the nursing team and their involvement in this process. Ten parents of children that were submitted to surgeries were interviewed. Data were grouped in two themes: characterization of the postoperative pain management and strategies used to get relief of postoperative pain. Pharmacological therapy was considered the main method used by the nursing team to analgesia. Concerning the parent's actuation, they referred nonpharmacological strategies such as: distraction, use of toys, among others. Pharmacological treatment is overestimated by professionals and parents. Non-pharmacological techniques have proved useful. However, it is necessary to encouraged the parents to participate in the pain management of their children.
Keywords
Resumen
Estudio cualitativo desarrollado en la unidad pediátrica de un hospital público en Londrina-Paraná tuvo como objetivo conocer la percepción de los padres en el manejo del dolor post-operatorio por parte del equipo de enfermería y su relación en este proceso. Fueron entrevistados 10 padres que acompañaban niños sometidos a cirugías. Los datos fueron agrupados en dos temas: caracterización del manejo del dolor post-operatorio y estrategias adoptadas para el alivio del dolor post-operatorio. La terapia farmacológica fue mencionada como el principal método utilizado para analgesia por parte del equipo de enfermería. Sobre la actuación de los padres, ellos mencionaron el uso de estrategias nofarmacológicas como: distracción, uso de juguetes, entre otros. El tratamiento farmacológico es súper valorizado por los profesionales e por los padres. Las técnicas nofarmacológicas se mostraron extremadamente útiles, sin embargo es necesario que los padres sean estimulados a participar activamente en el manejo del dolor de sus hijos.
Palabras clave
Resumo
Considerando os efeitos deletérios da dor pós-operatória na criança e seu direito a receber alívio, sentiu-se a necessidade de estudar esse tema. Pesquisa qualitativa desenvolvida na unidade pediátrica de um hospital público de Londrina - Paraná, visando investigar a percepção dos pais quanto ao manejo da dor pós-operatória pela equipe de enfermagem e seu envolvimento neste processo. Foram entrevistados 10 familiares que acompanhavam crianças submetidas a cirurgias. Os dados foram agrupados em dois temas: caracterização do manejo da dor pós-operatória e estratégias adotadas para o alívio da dor pós-operatória. A terapia farmacológica foi mencionada como principal método utilizado pela equipe para analgesia. Quanto à atuação dos pais, referiram o uso de estratégias não farmacológicas como: distração, brinquedos, entre outros. O tratamento farmacológico é supervalorizado pelos profissionais e pelos pais. Técnicas não farmacológicas são extremamente úteis, porém, é necessário incentivar os pais a participar ativamente no manejo da dor pós-operatória de seus filhos.
Referências
1. Tacla MTGM. Cuidado à criança com dor pós-operatória: experiências de enfermeiras pediatras [tese de doutorado]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / USP; 2006.
2. Bernardo CLE. O papel da enfermagem. In: Drummond JP. Dor aguda: fisiopatologia, clínica e terapêutica. São Paulo(SP): Atheneu; 2000. p. 171-210.
3. Andrade MP. Dor pós-operatória: conceitos básicos de fisiopatologia e tratamento. Rev Soc Bras Est Dor 2000 abr/maio/jun; 2 (2): 7-14.
4. Barbosa SMM, Guinsburg R. Dor de acordo com as faixas etárias pediátricas. In: Teixeira MJ, editor. Dor: contexto interdisciplinar. Curitiba (PR): Ed Maio; 2003. p. 536-45.
5. Posso IP, Costa DSP. De quem é a responsabilidade no tratamento da dor pós-operatória? Âmbito Hospitalar 2005 jan/fev; 17 (170): 3-8.
6. Persegona, KR; Zagonel, IPS. A relação intersubjetiva entre o enfermeiro e a criança com dor na fase pós-operatória no ato de cuidar. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008 set; 12 (3): 430-6.
7. Resolução nº 41, de 13 de outubro de 1995. Dispõe sobre os direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial da República Federativa da União, Brasília (DF), 17 out 1995: Seção 1: 16319-20.
8. Cavalcante VO, Teixeira MJ, Franco RA. Dor pós-operatória. Rev Simbidor 2000; 1 (1): 45-53.
9. Pimenta CAM. Controle da dor no pós-operatório. São Paulo (SP): Lemos Edit, 2002.
10. Hockenberry, MJ; Wilson D; Winkelstein ML. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7ş ed. São Paulo(SP): Elsevier; 2006.
11. Claro MT. Dor em pediatria. In: Leão ER; Chaves L.D. Dor - 5ş sinal vital: intervenções de enfermagem. Curitiba (PR): Ed Maio; 2004. p. 207-18.
12. Bogdan R; Biklen S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto (PT): Porto Ed; 1994.
13. Eagle KA, et al. Guideline for perioperative cardiovascular evaluation for non cardiac surgery. Circulation [periódico on line], 1996; [citado 21 set. 2007]. Disponível em
14. Resolução n. 196, de 10 out. 1996. Dispõe sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas em seres humanos. Inf Epidemiol SUS: 1996. Supl
15. Coeli SCM. Dor aguda na criança. In: Drummond JP. Dor aguda: fisiopatologia, clínica e terapêutica. São Paulo (SP): Atheneu; 2000. p. 151-70.
16. Duarte MA,Goulart EMA, Penna FJ. Limiar de dor e idade na infância e adolescência. J Pediatr 1999; 75 (4): 244-48.
17. Tengan SK. Tratamento psicológico da dor na infância. In: Teixeira MJ., editor. Dor: contexto interdisciplinar. Curitiba (PR): Ed Maio, 2003. p. 739-42.
18. Guareschi APDF; Martins LMM. Relacionamento multiprofissional X criança X acompanhante: desafio para a equipe. Rev Esc Enferm USP 1997 dez; 31 (3): 423-36.
Submetido em:
14/04/2010
Revisado em:
14/12/2009
Aceito em:
25/03/2010