Non-invasive tecnologies of care at childbirth used by nurses: the perception of users' women
Tecnologías no-invasivas de cuidados en lo parto utilizadas por las enfermeras: la percepción de las mujeres usuarias
Tecnologias não invasivas de cuidado no parto realizadas por enfermeiras: a percepção de mulheres
Natália Magalhães do Nascimento; Jane Márcia Progianti; Rachelli Iozzi Novoa; Thalita Rocha de Oliveira; Octávio Muniz da Costa Vargens
Abstract
The research of qualitative nature, descriptive type had as objective to identify the obstetric nurses' practices and to discuss their effects during the childbirth, under the women's optics. Twelve women had been part of the study, having as instrument of collect of data a semi structured interview. Data analysis showed that women recognized the affectionate attitude, the corporal movement and the presence of companion as the main non-invasive technologies used during the childbirth work, in the House. As for their effects, the women realized that technologies favored their internal potentials at the time of making their own decisions. Besides, they identified the nurses' practices of the House as determinants for them have not discouraged during the childbirth work. The posture and the use by the nurses of non-invasive technologies contribute to a better perception of the women about her childbirth's process.
Keywords
Resumen
La investigación de un estudio cualitativo, descriptivo, tuvo como objetivo identificar las prácticas de las enfermeras obstétricas y discutir sus efectos durante el trabajo del parto bajo de la perspectiva de las mujeres. Los participantes del estudio fueron doce mujeres, teniendo como instrumento de recolecta de datos una entrevista semi-estructurada. El análisis de los datos evidenció que las mujeres reconocieron la actitud cariñosa, el movimiento corporal y la presencia de un acompañante como las principales tecnologías no-invasivas utilizadas durante el trabajo de parto en la casa de nacimiento. Cuánto a sus efectos, las mujeres se dieron cuenta de que las tecnologías favorecían sus potenciales internos en la hora de tomar sus propias decisiones. Además de eso, identificaron las prácticas de las enfermeras de la casa de nacimiento como determinantes para que ellas no tengan desalentado durante el trabajo de parto. La actitud de las enfermeras y el uso de tecnologías no invasivas contribuyen a una mejor percepción de las mujeres acerca de su proceso de parto.
Palabras clave
Resumo
A pesquisa de natureza qualitativa, tipo descritiva, teve como objetivo identificar as atitudes e práticas de enfermeiras obstétricas e discutir seus efeitos durante o trabalho de parto na percepção de mulheres, atendidas em uma casa de parto. Fizeram parte do estudo 12 mulheres, tendo como instrumento de coleta de dados uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados evidenciou que as mulheres reconheceram a atitude carinhosa e práticas como a livre movimentação corporal e o estímulo à presença de um acompanhante como as principais tecnologias não invasivas utilizadas durante o trabalho de parto. Quanto aos seus efeitos, as mulheres perceberam que as tecnologias favoreceram seus potenciais internos para tomada de decisões e identificaram as atitudes e práticas das enfermeiras como decisivas para que não desanimassem durante o parto. A postura e o uso pelas enfermeiras de tecnologias não invasivas contribuem para uma melhor percepção das mulheres sobre o seu processo de parto.
Palavras-chave
Referências
1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: política nacional de humanização. Brasília (DF); 2003.
2. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto,aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF); 2001.
3. Hotimsky SN, Schraiber LB. Humanização no contexto da formação em obstetrícia. Cienc Saude Colet 2005; 10(3): 639-49.
4. Progianti JM, Vargens OMC. As enfermeiras obstétricas frente ao uso de tecnologias não invasivas de cuidado como estratégias na desmedicalização do parto. Esc Anna Nery Rev Enferm 2004; 8(2): 194-97.
5. Azevedo LGF. Estratégias de luta das enfermeiras obstétricas para manter o modelo desmedicalizado na Casa de Parto David Capistrano Filho.[dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2008.
6. Merhy EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. 3Ş ed. São Paulo(SP): Hucitec; 2002.
7. Prado ML, Martins CR.Técnica, tecnologia e o cuidado de enfermagem:em busca de uma novapoética no trabalho de enfermagem. In: Prado ML,Gelbcke FL, organizadores. Fundamentos de enfermagem. Florianópolis (SC): Cidade Futura;2002. p.19-22.
8. Nietscher EE, Leopardi MTO. O saber da enfermagem como tecnologia: a produção de enfermeiros brasileiros. Texto&Contexto Enferm 2000; 9(1): 129-52.
9. Torres JA, Santos I,Vargens OMC.Construindo uma concepção de tecnologia de cuidado de enfermagem obstétrica: estudo sociopoético. Texto&Contexto Enferm 2008; 17(4): 656-64.
10. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (PT): Ed 70; 2004.
11. Brandão SMOC. Vivência do acolhimento da mulher encaminhada da Casa de Parto David Capistrano Filho à unidade de referência.[dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2008.
12. Maia AR, Erdmann AL, Carraro TE, Radunz V. Princípios do cuidar. In: O processo de cuidar, ensinar e aprender o fenômeno das drogas: a redução das demandas. Módulo nş4. [curso de especialização]. Florianópolis (SC): Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina; 2003.
13. COSTA AA. Gênero, poder e empoderamento das mulheres. [citado 15 maio 2008]. Disponível em:
14. Vargens OMC, Progianti JM, Silveira ACF. O significado de desmedicalização da assistência ao parto no hospital: análise da concepção de enfermeiras obstétricas. Rev Esc Enferm USP 2008; 42(2): 339-46.
15. Storti JPL. O papel do acompanhante no trabalho de parto e parto: expectativas e vivências do casal. [dissertação de mestrado]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2004.
16. Hofemeyer GJ, Chalmers B, Wolman WL, Nikode VC, Gulmezoglu AM. Companionship in labour: do the personality characteristics of labour supporters influence their effectiveness. Curationes 1995; 18(4): 77-80.
17. Rattner D, Trench B, organizadores. Humanizando nascimentos e partos. São Paulo (SP): Senac; 2005.
18. Mamede VM, Almeida AM, Clapis MJ. Movimentação/deambulação no trabalho de parto: uma revisão. Acta Scientiarum 2004; 26(2): 295-302
Submetido em:
05/07/2009
Revisado em:
09/03/2010
Aceito em:
10/04/2010