Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/S1414-81452008000100008
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Research

Social representation of the team work in the attention to the woman according to the nurse’s view

Representación social del trabajo en equipo en la atención a la mujer desde la óptica de la enfermera

Representação social do trabalho em equipe na atenção à mulher sob a ótica da enfermeira

Cássia Barbosa Reis; Sônia Maria Oliveira Andrade

Downloads: 0
Views: 14

Abstract

In the attendance to the woman’s health the reality observed is a fragmented attendance. In this sense, this research had the objective to know the social representation of the nurses on the work group in attendance to the woman in the basic net. It were realized interviews with a qualitative focalization, based on the Theory of Social Representations and analyzed by the Discourse of the Collective Subject. The results are presented in a discourse form built and having as a focal point the sense of the group to the nurse. The nurse has a fragmented vision of the attendance to the woman health, still regulated on physical complains; they say they work in group, but they notice that the professionals do not have the same objective and they work in an individualized form. Even if they notice it is a link of connection between professionals and patients, they feel there is a space/power dispute among the professionals.

Keywords

Women Health; Patient Care Team; Delivery of Health Care

Resumen

En la ayuda a la salud de la mujer la realidad observada está de una atención fragmentada. En esta dirección, este estudo tien como objetivo saber la representación social de las enfermeras en el trabajo en equipo en la ayuda a la mujer en la red básica. Las entrevistas con acercamiento cualitativo habían sido llevadas, basado en la teoría de las representaciones sociales y analizadas con el discurso del ciudadano colectivo. Los resultados se presentan en la forma de discursos, teniendo como árbol la dirección del equipo para la enfermera. Esta tiene una visión hecha fragmentos de la ayuda a la salud de la mujer, todavía pautada en las quejas físicas; dice que los trabajos son en equipo, pero percibe que los profesionales no tienen el mismo objetivo y trabajo de la forma individualizada. A pesar de eso percibe ser un acoplamiento del conectador entre los profesionales y los pacientes, se sienten que existe un conflicto del espaciopara poder entre los profesionales.

Palabras clave

Salud de la Mujer; Grupo de Atención al Paciente; Prestación de Atencíon de Salud

Resumo

Na assistência à saúde da mulher, a realidade obser vada é de um atendimento fragmentado. Neste sentido, o estudo tem por objetivo conhecer a representação social das enfermeiras sobre o trabalho em equipe na assistência à mulher na rede básica. Foram realizadas entrevistas com enfoque qualitativo, baseadas na Teoria das Representações Sociais e analisadas através do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados são apresentados em forma de discursos, tendo como eixo o sentido da equipe para a enfermeira. Esta tem uma visão fragmentada da assistência à saúde da mulher, ainda pautada nas queixas físicas; diz que trabalha em equipe, mas percebe que os profissionais não têm o mesmo objetivo e trabalham de forma individualizada. Ainda que perceba ser um elo de ligação entre os profissionais e os pacientes, sente que existe uma disputa de espaço/poder entre os profissionais.

Palavras-chave

Saúde da Mulher; Equipe de Assistência ao Paciente; Assistência à Saúde

Referencias

1. Ministério da Saúde (BR). Manual para a Organização da Atenção Básica. Brasília (DF); 1998.

2. Teixeira CF, Paim JS, Vilasboas AL. SUS: modelos assistenciais e vigilância da saúde. Inf Epidemiol SUS 1998 abr/jun; 2: 7-28.

3. Ministério da Saúde (BR). Agentes comunitários de saúde, equipes de saúde da família e equipes de saúde bucal em atuação. Competência jun/2004. [on-line] 2004 set; [citado 10 set 2004]; Disponível em: http://www.por tal.saude.gov.br/saúde/ar qui vos/pdf/ planilha_agosto_2004.pdf.

4. Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília (DF); 2004.

5. Pinto CMF, Luiz OC. Atenção integral no PSF: a saúde da mulher. [online] 2004 jun; [citado 21 jun 2004] Disponível em http:// www. f m r p. u s p. B r / r e s u m / c o n g r e s s o / p a g i n a / A NA I S / 272%20%Catherine.%20m%20F%20pinto.doc .

6. Silva EM, Nozawa MR, Freitas JLD. Formação de enfermeiros e a municipalização da saúde no Brasil: a importância das políticas e das práticas. Rev Bras Enferm 2000 abr/jun; 53 (2): 275-82.

7. Barrientos DMS. Mulher e saúde: dialetizando o trabalho da enfermagem ambulatorial [tese de doutorado] Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2002.

8. Schraiber LB. Desafios atuais da integralidade em saúde. Jornal da Rede Feminista de Saúde [on-line] 1999 maio; [citado 04 ago 2003]; 17. Disponível em http://www.redesaude.org.br/jornal/html/ jr17_desafios.html.

9. Moretto ES. Os enfermeiros e o SUS: da realidade à possibilidade. Passo Fundo(RS): UPF; 2001. Série dissertações. Enfermagem, 7.

10. Moscovici F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 13ª ed. rev. ampl. Rio de Janeiro(RJ): J Olympio; 2003.

11. Oliveira DC, SÁ CP. Representações sociais da saúde e doença e implicações para o cuidar em enfermagem: uma análise estrutural. Rev Bras Enferm 2001 out/dez; 54(4): 608-22.

12. Costa WA, Almeida AMO. Teoria das representações sociais: uma abordagem alternativa para se compreender o comportamento cotidiano dos indivíduos e dos grupos sociais. Rev Educ Publica [on-line] 1999 jun/dez; [citado 22 out 2003]; 7 (13). Disponível em: http://www.ufmt.br/revista.html.

13. Lefèvre F, Lefèvre AMC. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul (RS): EDUCS; 2003.

14. Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução CNS nº 196, de 10 de outubro de 1996. Inf Epidemiol SUS 1996; 5 (2 supl 3): 13-41.

15. Hardonghan, A. Trabalho em equipe. São Paulo: Nobel; 2002.

16. Ministério da Saúde (BR). Guia prático do programa de saúde da família. Brasília (DF); 2001.

17. Mendonça CS, Sampaio LFR, Lima PGA. Saúde da família: avanços, desafios e perspectivas. Rev Bras Saude Familia. 2002 maio; 5: 66-9.

18. Campos FE, Cherchiglia ML, Aguiar RAT. Reflexões sobre a saúde da família no Brasil: desafios e oportunidades. Rev Bras Saude Familia. 2002 maio; 5: 70-3.

19. Santos BRL, et al. Formando o enfermeiro para o cuidado à saúde da família: um olhar sobre o ensino de graduação. Rev Bras Enferm 2000 dez; 53 (n. esp): 49-59.

20. Minayo MCS. Dilemas do setor saúde diante de suas propostas humanistas. Cienc Saude Col 2003; 9(1): 17-20.

21. Deslandes SF. Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalar. Cienc Saude Col 2004; 9 (1): 7-14.

22. Mattos RA. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos. In: Pinheiro R, Mattos RA,organizadores. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro (RJ): ABRASCO; 2001.

23. Prado N. Profissões de saúde: profissões de mulher? Cad FUNDAP 1985 jul; 5 (10): 44-56.

24. Araújo CLF, Gomes SRC. Práticas e políticas de saúde como determinante do papel social da mulher. Esc Anna Nery Rev Enferm 1997; 1 (1): 49-57.

25. Stacciarini JMR, et. al. Quem é o enfermeiro. Rev. Eletr Enferm [periódico on- line] 1999 out/dez; [citado 30 jul 2003]; 1(1). Disponível em: www.fen.ufg.br/revista.
 


Submitted date:
17/04/2007

Reviewed date:
13/08/2007

Accepted date:
12/09/2007

686d6919a9539510bd0fe965 ean Articles
Links & Downloads

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections