The consumption of alcohol and the cardiovascular: diseases an analysis under the nursing view
El consumo de alcohol y las enfermedades: cardiovasculares un análisis desde la óptica de la enfermería
O consumo do álcool e as doenças cardiovasculares: uma análise sob o olhar da enfermagem
Marluci Andrade Conceição Stipp; Joséte Luzia Leite; Natália Machado da Cunha; Luana Santos de Assis; Michel Pires de Andrade; Ricardo Duarte Simões
Abstract
Descriptive, exploratory and quantitative study that in the moment presents a partial data analysis with the purpose of to consider the frequency of the alcoholic beverage use in a clientele with Arterial Hypertension attended in an ambulatory of a School Hospital of the Rio de Janeiro City and to discuss the relation between the alcohol use and the cardiovascular disease. The information collect was made in a School Hospital of the Rio de Janeiro City. It was used an orally applied questionnaire in 73 clients. We found 59.9% of hypertensive clients, from which 91.30% use some kind of medication against Hypertension and 74.36% refer to don't use alcoholic beverage. From the total of interviewed people 84.93% was from the feminine gender. It was observed in the literature that the moderate use of alcohol points to a protection against coronaries arterial disease. The study showed a control of the frequency of the alcohol ingestion which can be related to the time of ambulatory accompaniment of these clientele. It was examined an effective participation of nurses, students and teachers of nursing in the ambulatory assistance of the referred institution.
Keywords
Resumen
Estudio descriptivo, exploratorio, cuantitativo y en el momento presenta un análisis parcial de los datos cuyo objetivo fue estimar la frecuencia del uso de bebida alcohólica en una clientela con Hipertensión Arterial atendida en el ambulatorio de un Hospital Escuela de la Ciudad del Rio de Janeiro y discutir la relación del uso del alcohol con las enfermedades cardiovasculares. La colecta de informaciones ocurrió en un Hospital Escuela de la Ciudad del Rio de Janeiro. Fue usado un cuestionario aplicado oralmente a 73 clientes. Encontramos 59,9% de hipertensos, y de estos 91,30% hacen uso de alguna medicación anti-hipertensiva y 74,36% mencionan a no ingerir bebida alcohólica. Del total de entrevistados 84,93% eran del sexo femenino. Fue observado en la literatura que el uso moderado de alcohol apunta una protección contra enfermedad arterial coronariana. El estudio muestra un control de la frecuencia de ingestión alcohólica lo cual puede estar relacionado al tiempo de acompañamiento de esta clientelaen el ambulatorio. Fue visto una participación efectiva de enfermeras, alumnos y docentes de enfermería en la ayuda en el ambulatorio de la referida institución.
Palabras clave
Resumo
Estudo descritivo, exploratório e quantitativo, que apresenta uma análise parcial dos dados, cujos objetivos foram estimar a freqüência do uso de bebida alcoólica numa clientela com hipertensão arterial atendida no ambulatório de um hospital-escola do Município do Rio de Janeiro e discutir a relação do uso do álcool com as doenças cardiovasculares. A coleta de informações ocorreu num hospital-escola do Município do Rio de Janeiro. Foi utilizado um questionário aplicado oralmente a 73 clientes. Encontramos 59,9% de hipertensos, e, destes, 91,30% fazem uso de alguma medicação anti-hipertensiva e 74,36% referem não ingerir bebida alcoólica. Do total de entrevistados, 84,93% eram do sexo feminino. Foi observado na literatura que o uso moderado do álcool aponta uma proteção contra doença arterial coronariana. O estudo mostrou um controle da freqüência da ingesta alcoólica, o que pode estar relacionado ao tempo de acompanhamento ambulatorial desta clientela. Foi vista uma participação efetiva de enfermeiras, alunos e docentes de Enfermagem na assistência ambulatorial da referida instituição.
Palavras-chave
Referências
1. Toledo MM, Rodrigues SC, Chiesa AM. Educação em saúde no enfrentamento da hipertensão arterial: uma nova ótica para um velho problema. Texto&Contexto Enferm 2007 abr/jun; 16(2):233-38.
2. Santoro DC, Stipp MAC, Leite JL, Stipp CA. O cliente com doença coronariana e os fatores de riscos. In: Figueiredo MAF, Stipp MAC, Leite, JL,organizadores. Cardiopatias: avaliação e intervenção em enfermagem. São Paulo(SP): Yendis; 2006. p. 81-103.
3. Oliveira GMM, Klein CH, Silva NAS. Mortalidade por doenças isquêmicas do coração, doenças cerebrovasculares e causas mal definidas nas regiões de saúde do estado do Rio de Janeiro, no período de 1980 a 2000. Rev SOCERJ 2005 jan/fev; 13-29
4. Stipp MAC, Aguiar DF. Produção científica do cuidado ambulatorial de enfermagem à clientela portadora de hipertensão arterial Online Braz J Nurs 2007 6:1-10. Disponível em:
5. Bloch K V. Fatores de risco cardiovasculares e para o diabetes mellitus. In: Lessa I, organizador. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade. Epidemiologia das doenças crônica não transmissíveis. Rio de Janeiro(RJ): /Hucitec; 1998. p.43-72.
6. Chobaniam AV, Bahris GL, Black HR, Cushman WC, Green LA, Izzo Junior. JL, et al. 7º Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure (The JNC 7 Report). JAMA 2003; 289(19): 2560-572
7. LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4ª ed. Rio de Janeiro(RJ): Guanabara Koogan; 2001.
8. Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo(SP): Atlas; 1999.
9. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Nefrologia. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2004 ( 4 supl.): 1- 40
10. Souza ARA Costa A, Nakamura D, Mocheti LN, Stevanato Filho PR, Ovando LA. Um estudo sobre hipertensão arterial sistêmica na cidade de Campo Grande. Arq Bras Cardiol 2007; 88(4): 441-46.
11. Amoedo C, Passarelli Junior O, Borelli FAO, Souza MG. Tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. In: Nobre F, Serrano Junior CV, organizador. Tratado de cardiologia SOCESP. São Paulo(SP): Manole; 2005. p.453-63.
12. Stranges S, Wu T, Dorn J M, Freudenheim J L, Muti P, Farinaro E, et al. Realtionship of alcohol drink pattern to risk of hypertension: a population based-study. Hypertension 2004; 44 (6): 813-19.
13. Avezum A, Guimarães HP, Piegas LS. Fatores de risco associados com infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo e no Brasil. In: Nobre F, Serrano Junior CV, organizadores. Tratado de cardiologia SOCESP. São Paulo(SP): Manole; 2005. p.22-33.
14. André C. Manual do AVC. Rio de Janeiro(RJ): Revinter; 1999
15. Rimm EB, Williams P, Fosher K, Criqui M, Stampfer MJ. Moderate alcohol intake and lower risk of coronary heart disease: meta-analysis of effects on lipids and haemostatic factors. Br Med J 1999; 319:1523528.
16. Goldfinger TM. Beyond the french paradox: the impact of moderate beverage alcohol and wine consumption in the prevention of cardiovascular disease. Cardiol Clin 2003; 21: 449 57.
17. Minto EC, Corradi-Webster CM, Gorayeb R, Laprega MR, Furtado EF. Intervenções breves para o uso abusivo do álcool em atenção primária. Epidemiol Serv Saude 2007; 16 (3): 207-20.
Submetido em:
10/09/2007
Revisado em:
05/11/2007
Aceito em:
20/11/2007