Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/S1414-81452007000300011
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Pesquisa

The ambulation effect in the active stage duration of the labor

El efecto de la deambulación en la duración de la fase activa del trabajo de parto

O efeito da deambulação na duração da faze ativa do trabalho de parto

Fabiana Villela Mamede; Ana Maria de Almeida; Ana Márcia Spanó Nakano; Flávia Azevedo Gomes; Marislei Sanches Panobianco

Downloads: 0
Views: 10

Abstract

This study aimed to analyze the association between walking and the duration of the active phase of labor. Methodology: We realized an analytic, an almost experimental intervention study. Study participants were 80 primiparous parturient women, who were admitted during spontaneous labor, at the start of the active phase. Data collection instruments: podometer to measure the distance walked in meters, numerical visual pain scale, and form for data registration. Results: the parturient women walked an average distance of 1624 meters, 63.09% of the active phase of labor and during an average time of 5 hours. We observed that the distance walked during the first three hours of the active phase is associated with a shorter labor time. For every 100 meters walked, duration decreased by 22 minutes during the first hour, by 10 minutes during the second hour and by 6 minutes during the third hour.

Keywords

Labor, Obstetric; Pain; Walking

Resumen

La finalidad de este trabajo fue la de analizar la asociación entre la deambulación y el tiempo de la fase activa del trabajo de parto. Metodología: estudio analítico de intervención del tipo casi experimental. Participaron del estudio 80 parturientes primíparas, admitidas en trabajo de parto espontáneo, en el inicio de la fase activa. Instrumentos de recopilación de datos: podómetro para medir la distancia transcurrida en metros, Escala visual numérica de dolor, Formulario para el registro de datos. Resultados: las participantes transcurrieron una distancia media de 1624metros, 63,09% de la fase activa del trabajo de parto y en un tiempo promedio de 5 horas. Se verificó que la cantidad deambulada durante las tres primeras horas de la fase activa está asociada a un acortamiento del trabajo de parto. Para cada 100 metros transcurridos ocurrió una disminución de 22 minutos en la primera hora, 10 minutos en la segunda hora y 6 minutos en la tercera hora.

Palabras clave

Trabajo de Parto; Dolor; Caminata

Resumo

O trabalho teve como objetivo analisar a associação entre a deambulação e a duração da fase ativa do trabalho de parto. Metodologia: estudo analítico de intervenção do tipo quase experimental. Fizeram parte do estudo 80 parturientes primíparas, admitidas em trabalho de parto espontâneo, no início da fase ativa. Instrumentos de coleta de dados: podômetro para medir a distância percorrida em metros, Escala Visual Numérica (EVN) de dor, formulário para o registro de dados. Resultados: as participantes percorreram uma distância média de 1.624 metros, 63,09% da fase ativa do trabalho de parto e em um tempo médio de 5 horas. Verificou-se que a quantidade deambulada durante as três primeiras horas da fase ativa está associada a um encurtamento do trabalho de parto, sendo que a cada 100 metros percorridos ocorreu uma diminuição de 22 minutos na primeira hora, 10 minutos na segunda hora e 6 minutos na terceira hora.

Palavras-chave

Trabalho de Parto; Dor; Deambulação

Referências

1. Dunn PM. Posição materna durante o parto: aspectos históricos e antropológicos In: Sabatino H, Dunn PM, Caldeyro-Barcia R. Parto humanizado: formas alternativas. Campinas (SP): Ed Unicamp; 2000.

2. Bloom SL, McIntire D, Kelly MA, Beimer HL, Burpo RH. Lack of effect of walking on labor and delivery. N Engl J Med 1998; 339 (2): 76-9.

3. Kitzinger S. Mães um estudo antropológico da maternidade. São Paulo (SP): Martins Fontes; 1978.

4. Osava RH. Assistência ao parto no Brasil: o lugar dos não médicos [tese de doutorado]. São Paulo (SP): Faculdade de Saúde Pública/USP; 1997.

5. Robertson A. Preparing for birth: mothers: background notes for pre-natal classes. 3ª ed. Sidney(AU): ACE Graphics; 2000.

6. Mamede MV, Clapis MJ, Matuo YK, Nakano MAS, Almeida AM, Gomes FA,. Atuação da enfermeira obstétrica ao parto normal ruma à maternidade segura-Manual protocolo. Ribeirão Preto (SP); 2000.

7. La Fuente P. Deambulação durante o trabalho de parto e tipos de puxos: sua influência sobre a evolução do parto e o bem estar fetal. In: Sabatino H, Dunn PM, Calder-Barcia R. Parto humanizado: formas alternativas. 2a ed. Campinas(SP): Ed Unicamp; 2000.

8. Sabatino H. Vertical position of the mother during labor. RBM : revista brasileira de medicina. Ginecologia e obstetricia 1997 abr; 8(2): 51-64.

9. Mendez-Bauer C, Arroyo J, Garcia Ramos C, Menéndez A, Lavilla M, Izquierdo F, et al. Effects of standing position on spontaneous uterine contractility and other aspects of labor. J Perinat Med 1975; 3: 89-99.

10. Albers L, et al. The relationship of ambulation in labor to operative delivery. J Nurse Midwifery 1997; 42 ( 1): 4-8.

11. Piotrowski KA. Nursing care during labor. In: Lowdermilk DL, Perry SE, Bobak IM. Maternity & women's health care. 17ª ed. USA: Mosby; 2000.

12. Sabatino H. Trabalho realizado no grupo de parto alternativo do Departamento de Tocoginecologia da FMC/UNICAMP. Anais do Seminário sobre parto e nascimento no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro (RJ): SMS; 1996.

13. Frenea S, Chirossel C, Rodriguez R, Baguet JP, Racinet C, Payen JF. The effects of prolonged ambulation on labor with epidural analgesia. Anesth Analg 2004; 98: 224-29.

14. Stewart p, Spiby h. A randomized study of the sitting position for delivery using a newly designed obstetric chair. Br J Obstet Gynaecol 1989; 96: 327-33.

15. Flynn A, Kelly J, Hollings G, Lysich PJ. Ambulation in labour. Br Med J 1978; 2: 591-99.

16. Thornton JG, Lilford RJ. Active management of labour: current knowledge and research issues. Br Med J. 1994; 309(6960): 366-69.

17. Organização Mundial de Saúde- OMS. Maternidade segura. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra(SW): 1996.

18. Biancuzzo M. Six mysths of maternal posture during labor. MCN: Am J Matern Child Nursing 1993; 18: 264-69.
 


Submetido em:
03/10/2006

Revisado em:
17/04/2007

Aceito em:
30/06/2007

68766a65a95395140c500726 ean Articles
Links & Downloads

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections