Mental health: from the old to the new paradigm - a reflection
Salud mental: del viejo al nuevo paradigma - una reflexión
Saúde mental: do velho ao novo paradigma - uma reflexão
Marlene Gomes Terra; Dorotéa Loes Ribas; Fernanda Sarturi; Alacoque Lorenzini Erdmann
Abstract
The text develops unchained ideas from theoretical reflections and the authors' experiences before the historical comprehension of the psychiatry and some desinstitucionalization key points with the objective of to glimpse possibilities of a new paradigm where the human being can be seeing as a citizen in suffering and no more as a person with a disease. Due to the changes in the area of psychiatry, the nursing searched a place in a way to offer a more humanized attendance based on the principles of the Psychiatry Reform. It is necessary to think about our practices under a human, sensitive, reflexive, critic and creative perspective recognizing the specificity and the objectivity of each human being which we interact with. Therefore, the nursing needs to rethink its knowledge and its practices revaluing its attitude, posture, work in group and ethics.
Keywords
Resumen
El texto desenrolla ideas desencadenadas según reflexiones teóricas y de las experiencias de las autoras delante de la comprensión histórica de la psiquiatría y algunos puntos llaves de la desinstitucionalización, con objetivo de vislumbrar posibilidades de un nuevo paradigma donde el ser humano pueda ser visto como un ciudadano en sufrimiento y no más como una enfermedad. Según los cambios del área de psiquiatría, la enfermería buscó añadirse de manera a ofrecer una ayuda más humanizada basada en los principios de la Reforma Psiquiátrica. Es necesario que repensemos nuestra práctica según la perspectiva humana, sensible, reflexiva, crítica y creativa reconociendo la espeficidad y la objetividad de cada ser humano con el cual interaccionamos. Por lo tanto, la enfermería necesita repensar sus saberes y sus prácticas revaluando su actitud, postura, trabajo en equipo y con ética.
Palabras clave
Resumo
O texto desenvolve idéias desencadeadas a partir de reflexões teóricas e das vivências das autoras diante da compreensão histórica da psiquiatria e alguns pontos chave da desinstitucionalização com o objetivo de vislumbrar possibilidades de um novo paradigma onde o ser humano possa ser visto como um cidadão em sofrimento e não mais como uma doença. Em decorrência das mudanças da área da psiquiatria, a enfermagem buscou inserir-se de maneira a oferecer uma assistência mais humanizada fundamentada nos princípios da Reforma Psiquiátrica. É necessário pensarmos as nossas práticas a partir de uma perspectiva humana, sensível, reflexiva, crítica, criativa reconhecendo a especificidade e a objetividade de cada ser humano com que interagimos. Portanto, a enfermagem necessita repensar os seus saberes e as suas práticas reavaliando sua atitude, postura, trabalho em grupo e ética.
Palavras-chave
References
1. Roteli F, Leonardis O, Mauri D, Risio C. Desinstitucionalização: uma outra via. In: Nicácio F organizador. Desinstitucionalização. São Paulo(SP): Hucitec; 1990. p. 1760.
2. Morin E. Ciência e consciência da complexidade. In: Morin E, Moigne JL. A inteligência da complexidade. 2ª ed. São Paulo(SP): Peirópolis; 2000. p. 27-41.
3. Lei nº 10.216 de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília(DF); 2001.
4. Morin E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 10ª ed. Rio de Janeiro(RJ): Bertrand Brasil; 2004.
5. Borenstein MS, Pereira VP, Ribas DL, Ribeiro AAA. Historicizando a enfermagem e os pacientes em um hospital psiquiátrico. Rev Bras Enferm 2003; 56 (2): 201-05.
6. Spricigo JS. Desinstitucionalização ou desospitalização: a aplicação do discurso na prática psiquiátrica de um serviço de Florianópolis. Teses em Enfermagem, 42. Florianópolis(SC): PEN/ UFSC; 2002.
7. Vasconcelos E. Desinstitucionalização e interdisciplinaridade em saúde mental. Cad IPUB 1997; (7): 19-43.
8. Maturana H. Emoções e linguagem na educação e na política. 3ª ed. Belo Horizonte(MG):UFMG; 2002.
9. Serrano AI. A criação do CAPS de Florianópolis (SC). Entrevista. Florianópolis; 2001.
10. Tavares CMM, Barone AM, Fernandes JC, Moniz MA. Análise de implementação de tecnologia de cuidar em saúde mental na perspectiva da atenção psicossocial. Esc Anna Nery Rev Enferm 2003; 7 (3): 342-50.
11. Chanlat JF. Uma visão do sofrimento humano nas organizações. In: Chanlat, JF (coord.). O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Tradução e adaptação Arakcy M. Rodrigues. São Paulo: Atlas, 1992.
12. Furegato RFF. Relações interpessoais terapêuticas na enfermagem. Ribeirão Preto(SP): Scala; 1999.
13. Morin E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre(RS): Sulina; 2005.
14.Tarride MI. Saúde pública: uma complexidade anunciada. Rio de Janeiro(RJ): Ed da FIOCRUZ; 1998.
15. Saraceno B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. Belo Horizonte(MG): Te Cora; 1999.
Submitted date:
03/27/2006
Reviewed date:
08/10/2006
Accepted date:
09/10/2006