Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/S1414-81452006000300011
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Pesquisa

Prematurity among new-borns of Mothers with Premature Amniorrexis

Prematuridad entre recién nacidos de nadres com Amniorrexis Prematura

Prematuridade entre recém-nascidos de mães com Amniorrexe Prematura

Fernanda Lima Batista Santos; Maria Ivoneide Veríssimo de Oliveira; Maria Gorete Andrade Bezerra

Downloads: 0
Views: 0

Abstract

This is a descriptive study that took place in a public maternity in Fortaleza Ce, with objective to characterize the prematureness among newly born (RN) interned in the Unidade Neonatal due to the premature amniorrexe. It was analyzed 37 newborns along with their mothers. From the newborns it was analyzed: prematureness degree, Apgar and reanimation need; and from their mothers: gestational age, pre natal care, birth and gestational pathologies. It was found that 35,1% of the babies are premature and 29,7% had a 0-6 Agar during the first minute of life, needing reanimation. As for the gestational age, 35,1% presented membrane ruptures before the 37th week of birth, 5,4% did not go through pre natal care, 67,5% attended from 2 to 5 appointments and 27,1% attended to 6 or more, 16,2% of the mothers presented Gestational Specific Highblood Pressure Disease (GSHPD) and 51,3% of the mothers went through normal delivery. It was concluded that the prematureness was high, being a main cause of newborn morbid/mortality and that it also brings clinical and obstetric complications for the mothers. The GSHPD still represents a risk to pregnancy. More studies on the subject are needed in order to acknowledged the real magnitude of the problem.

Keywords

Infant, Premature; Mothers; Pregnancy; Gestational Age; Obstetric Labor, Premature

Resumen

Estudio descriptivo realizado en maternidad pública de Fortaleza-CE, con el objetivo de caracterizar la prematuridad entre recién nacido (RN) internados en la Unidad Neonatal debido al amniorrexis prematuro. Se analisaron 37 recién nacidos y sus madres. De los recién nacidos se analizó: el grado de la prematuridad, apgar y necesidad de reanimación. De las madres: edad gestacional, acompãnamiento pré-natal, tipo del parto y patologías de la gestación. Fué verificado que 31,1% nacieron prematuras, 29,7% con Apgar entre 0 y 6 en el primeiro minuto de vida, necesitando de reanimación. Con respecto a la edad gestational, 35,1% presentaron las rupturas de la membrana antes de la 37ª. Semana, 5,4% sin acompãnamiento pré-natal, 67,5% 2-5 consultas y 27,1% refieren 6 o más, 16,2% de las madres presentaron Dolencia Hipertensiva del Estado Gestacional (DHEG), y 51,3% tuvieran parto normal. Se concluye que la prematuridad fué elevada, representando importante causa de la morbimortalidad neonatal, como también acarretar complicaciones clínicas y obstétricas para la madre. La DHEG aún representa um risco para la gestación. És necesário que nuevos estúdios sobre la temática sean realizados para se conocer la verdadera magnitud del problema.

Palabras clave

Prematuro; Madres; Embarazo; Edad Gestacional; Trabajo de Parto Prematuro

Resumo

Estudo descritivo realizado em maternidade pública de Fortaleza-CE, com objetivo de caracterizar a prematuridade entre recém-nascidos (RNs) internados na Unidade Neonatal em decorrência da amniorrexe prematura. Analisaram-se 37 recém-nascidos e suas mães. Dos RNs, foram analisados: grau de prematuridade, Apgar e necessidade de reanimação. Das mães: idade gestacional, realização de pré-natal, patologias na gestação e tipo de parto. Verificou-se que 35,1% nasceram prematuros e 29,7% com Apgar entre 0 e 6 no 1º minuto de vida, necessitando de reanimação. Quanto à idade gestacional, 35,1% apresentaram ruptura das membranas antes da 37ª semana, 5,4% não realizaram pré-natal, 67,5% compareceram a 2 a 5 consultas e 27,1% referiram 6 ou mais; 16,2% das mães apresentaram doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), e 51,3% tiveram parto normal. Conclui-se que a prematuridade foi elevada, podendo representar importante causa de morbimortalidade neonatal, como também acarretar complicações clínicas e obstétricas para a mãe. A DHEG ainda representa um risco para a gravidez. É preciso que novos estudos sobre a temática sejam realizados para se conhecer a verdadeira magnitude do problema.

Palavras-chave

Prematuro; Mães; Gravidez; Idade Gestacional; Trabalho de Parto Prematuro

Referências

1. Santos LC, Amorin MMR. Amniorrexe Prematura-diagnóstico e conduta. Rev Femina 2002 jan/fev; 30 (1): 21-28.

2. Pierre AM M, Bastos GZG, Oquendo R, Alencar Júnior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. Rev Bras Ginecol Obstet 2003 mar; 25 (2): 109-13.

3. Rades É, Bittar RE, Zugaib M. Determinantes diretos do parto prematuro eletivo e os resultados neonatais. Rev Bras Ginecol. Obstet 2004 set; 26 (8): 655-66.

4. BezerraLC, Oliveira SMV, Latorre MRDO. Prevalência e fatores associados à prematuridade entre gestantes submetidas à inibição de trabalho de parto prematuro. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2006 abr/jun; 6(.2): 223-29.

5.Santos LS, Carvalho MA, Azevedo EB, Barreto FDP, Ferraz MAC. Amniorrexe Prematura. Rev Ginecol. Obstet. Atual 2000; 1(2): 10-19.

6. Scochi CGS, Kokuday MLP, Riul MJS, Rossanez LSS, Fonseca LMM, Leite AM. Incentivando o  vínculo mãe-filho em situação de prematuridade: as intervenções de enfermagem no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Rev Latino-Am Enfermagem 2003 jul/ago; 11(4): 539-43.

7. Martins MG, Barros RAP, Taborda W, Bertini AM. Infecções e prematuridade. Rev Femina 2000; 28(7): 377-79.

8. Carvalho M, Gomes MASM. A mortalidade do prematuro extremo em nosso meio: realidade e desafios. J. Pediatr 2005 mar; 81(1): 111-18.

9. Egewarth C, Pires FDA, Guardiola A. Avaliação da idade gestacional de recém-nascido pré-termo através do exame neurológico a das escalas Neonatais e Obstétricas. Rev Arq Neuro-Psiquiatr. [periódico on line] 2002 set; [citado em 12 de dezembro de 2005]; 60 (3B): [ aprox 11 telas]. Disponível: http://www.scielo.br.

10. Almeida JS. UTI Neonatal. Universidade de Campinas, 1997. Disponível: http://www. hospvirt. org.br/enfermagem/port/uteneo1. html. Acesso em 16 jun 2004.

11. Araújo BF, Tanaka ACA, Madi JM, Zatti Helen.. Estudo da mortalidade de recém-nascidos internados na UTI neonatal do Hospital Geral de Caxias. Rev Bras Saude Mater Infant 2005 out/dez; 5(4): 463-69

12. Branden PS. Enfermagem Materno-Infantil. Rio de Janeiro (RJ): Reichmann & Affonso Editores; 2000.

13. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Área técnica da Saúde da Mulher. Parto, aborto, puerpério: assistência humanizada a mulher. Brasília (DF); 2001.

14. Tedesco JJA. A grávida: suas indagações e as dúvidas do obstetra. São Paulo (SP); Atheneu; 2002.

15. Camano L, Sousa E, Silva N, Mattar R. Guias de Medicina Ambulatorial da UNIFESP/EPM: Obstetrícia.1ª edição. São Paulo (SP); 2003.

16. Vieira CS, Rossi LA. Os Diagnósticos de Enfermagem da Taxonomia da Nanda Em Mulheres com O Filho Prematuro Hospitalizado e o Sistema Conceitual de King. Rev Latino-Am. Enfermagem [periódico on line] 2000 dez; [citado 20 de janeiro de 2005]; 8 (6): [aprox 8 telas]. Disponível: http://www.scielo.br.

17. Neves N. Brasil cesáreas no mundo. Informe Benfam São Luis (MA) 1993 (131): 3-4.

18. Bouer J. Brasileiras ignoram as vantagens do parto normal. Informe Benfam São Luiz (MA) 1993 (131): 4-6.

19. Junior JE, Camano LA. Cesariana na Amniorrexe Prematura (Particularidades Adotadas no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo-Escola Paulista de Medicina). Rev Femina 2002 jun; 30 (5): 279-81.

20. Silveira I P, Oliveira M I V, Fernandes A F C. Perfil obstétrico de adolescentes de uma maternidade pública no Ceará. Esc Anna Nery Rev Enferm 2004 agost; 8(2): 206-09.

21. Montenegro CAB, Filho JR. Profilaxia do parto prematuro. Rev Femina 2002 set; 30 (8): 503-05.

22. Oliveira MIV. Mortalidade Materna decorrente da Doença Hipertensiva Específica da Gestação [dissertação de mestrado]. Fortaleza (CE): Departamento de Saúde Comunitária-Faculdade de Medicina/UFC; 1999.
 


Submetido em:
27/03/2006

Revisado em:
01/11/2006

Aceito em:
03/12/2006

6878f4b4a9539532375912a3 ean Articles
Links & Downloads

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections